Geraldo Alckmin anuncia multa para quem consumir mais água

- Essa multa é ilegal. Enquanto o governador não decretar estado de calamidade pública - 

São Paulo – O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou hoje (18) multas pelo aumento do consumo de água nas cidades atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a partir de janeiro. Segundo o governador, a chamada "tarifa de contingência" será de 20% para quem consumir até 20% a mais (em relação à média de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014) e de 50% para quem ampliar o consumo além desse patamar. Segundo Alckmin, a medida já foi aprovada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp)
As medidas – divulgada em meio ao risco iminente de colapso no sistema de abastecimento de água em cidades da região metropolitana da capital – terão impacto nas contas a serem cobradas em fevereiro de 2015.
Pessoas que precisem de mais água, por razões como aumento da família, ou do número de clientes de um estabelecimento comercial, poderão, por meio de formulário, pedir a retirada da multa à Sabesp.
Alckmin disse também que vai prorrogar o bônus até o fim de 2015 para quem economizar água. As atuais faixas de desconto serão mantidas.
O tucano anunciou a distribuição gratuita de "kits" de economia – quatro válvulas de redução de vazão para serem instaladas em torneiras. Os clientes receberão o equipamento pelos agentes da companhia que fazem a leitura de consumo e entrega de contas.
Por fim, o governador disse que o governo vai doar caixas d'água de 500 litros para moradores dos 31 municípios atendidos pela Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo com renda familiar de até três salários mínimos e que morem em áreas de vulnerabilidade social.
"Nosso objetivo não é arrecadatório ou punitivo, queremos que todos colaborem", afirmou o governador, em coletiva de imprensa. Segundo o governador, a meta é reduzir
A meta do governo com essas medidas é reduzir 2,5 m³/s do consumo de água da Grande São Paulo. Antes da crise atual, a cidade consumia 73,2m³/s; hoje, consome 59m³/s, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.



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