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Turismo sexual

Isso (imagem ao lado) o presidente disse ontem (25/04). Não será surpresa, para mim, se hoje (26) ele disser:

Quem quiser vir aqui fazer sexo com criança e adolescente do sexo feminino, fique à vontade.

Vida que segue

Bolsonaro faz propaganda de turismo sexual

(...)
Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade.

Jair Bolsonaro
***
Com certeza os bolsominions vão aplaudir
Vida que segue

Vai mani e mini fantoche

Hoje o dólar turismo foi vendido a R$ 4,31 em São Paulo.
O Euro foi vendido a R$ 5,13 reais.

Então garotinha, o papai vai te levar a Disney nestas férias?


***

Turista alemão


Resultado de imagem para gambá humor

O alemão e sua esposa vem fazer turismo na Amazônia. 
A alemã se encanta com um gambá e resolve leva-lo para Alemanha. Ao chega no aeroporto com o gambá ela pergunta ao marido:

- Amor, como vou levar o gambá, escondo aonde?

- Coloca dentro da tua calcinha.

- Mas, e o cheiro?

- Ele aguenta!

***

Artesanato e turismo no Ceará





As areias coloridas da praia de Morro Branco (Beberibe).

Mais um paraíso de beleza e emoções da nossa Terrinha.

Leia matéria completa Aqui

Rio e outras capitais projetam o réveillon da década


:




Na contramão da propalada "crise" ou "apesar da crise", hotéis, pousadas e albergues do Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Vitória, Fortaleza e a maioria das capitais do país estão com ocupação próxima de 100% às vésperas da virada do ano. Verão com altas temperaturas e praias belíssimas conquistam turistas nacionais e estrangeiros. A realidade derrotou a "crise" que a oposição midiática e política venderam ao Brasil durante todo o ano de 2015.

Turismo


Nossos bilionários poderiam seguir o exemplo
Um bilionário chinês realizou o sonho de muita gente ao pagar uma viagem de férias de quatro dias na França a nada menos que 6,4 mil empregados. E não foi uma viagem qualquer. Li Jinyuan, o presidente da Tiens Group – multinacional que atua em áreas distintas, como biotecnologia, logística, turismo, educação e comércio - reservou 140 hotéis em Paris de quatro ou cinco estrelas e mais de 4,7 mil quartos em Cannes e também em Mônaco.




O maior grupo turístico que já visitou a França foi recebido no sábado em um complexo hoteleiro em Nice, uma cidade costeira no sul do país, banhada pelo Mar Mediterrâneo.
da BBC

Turismo

Vinte e três dicas para você viajar mais
Você jurou que em 2015 ia viajar mais, mas março já está no fim e até agora nada. Pior: tem mais um feriado chegando, mas você ainda não sabe o que fazer.
E ainda tem aquela sonhada viagem de férias, seja para a Europa, para um paraíso na Ásia ou um mochilão pela América do Sul. Como tornar esses sonhos reais? Juntei algumas dicas que aprendi nos últimos anos. Todas elas já me garantiram algumas viagens.

Para juntar dinheiro e viajar mais



Não torra sua grana assim não, fera
1. Estude seus gastos mensais. Há algo que possa ser cortado?Não responda rapidamente a essa pergunta, pois sua tendência é dizer não. Faça uma análise cuidadosa de tudo, começando um orçamento base zero. 
Você precisa mesmo de TV a cabo? Qual o seu gasto mensal com coisas pequenas, tipo um cafezinho diário ou aquela barra de chocolate? Tem carro? Você gasta quanto para usá-lo? Ficaria mais barato usar o transporte público? E sua conta de celular, dá para reduzir?
2. Defina uma poupança de viagem. Uma vez analisado o orçamento, defina quanto você pode guardar na sua poupança de viagem, todo mês. Mande esse dinheiro para a poupança assim que você receber o salário.
3. Não faça compras desnecessárias. Isso vale até para o supermercado - vá sabendo o que você realmente precisa, de forma a evitar gastos muito grandes. Vale também procurar supermercados mais baratos. Aquele que tem ar-condicionado e toca música durante suas compras certamente será mais caro do que aquele que é quente feito o inferno e tem uma fila gigante. 
A experiência de compras nele é pior, mas seu bolso vai te agradecer.
4. Tudo é uma questão de prioridades. Não há nada de errado em gostar de bons restaurantes ou de sair para beber todo fim de semana. Mas se seu orçamento não comporta esses gastos e viagens frequentes, você terá que escolher entre eles. 
Toda escolha é válida. 
Se optar por viajar mais, passe a tomar uma cervejinha em casa, a assistir filmes da sala de TV ou a ir a restaurantes mais baratos.E isso não significa abandonar completamente a vida social, claro. Mantenha o equilíbrio.


Bater um papo com os bróder
5. Tem algo que você possa vender? Antes da minha viagem de volta ao mundo, quando passei quase um ano na estrada, vendi meu carro. É claro que essa não é a saída para todo mundo, mas vender algo que você não precisa pode te ajudar a financiar até uma viagem mais curta, de férias mesmo. 
Tipo um videogame, uma câmera, uma guitarra ou um smartphone.
6. Antes de relaxar, trabalhe mais. Tem quem pegue frilas, quem encare um segundo emprego temporário e até quem peça para fazer horas extras no trampo. Eu usei todas essas estratégias para juntar dinheiro para minha viagem de volta ao mundo. 
Para quem vai fazer viagens mais curtas, um frila já deve ajudar.




Planejando a viagem

Turistas de negócios gastam 4x mais no Brasil do que turistas de lazer

Pesquisa revela que turistas de negócios gastam 4x mais no Brasil do que turistas de lazer A Pesquisa completa de Impacto Econômico dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil desenvolvida pela FGV para a Embratur revela que turistas de Negócios e Eventos gastam em média US$ 329,39 por dia no Brasil. Esse número é quatro vezes maior que as despesas dos visitantes internacionais que Continua>>>
Também leia:Quem é contra a corrupção?


Pesquisa revela que turistas de negócios gastam 4x mais no Brasil do que turistas de lazer

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Pesquisa revela que turistas de negócios gastam 4x mais no Brasil do que turistas de lazer

A Pesquisa completa de Impacto Econômico dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil desenvolvida pela FGV para a Embratur revela que turistas de Negócios e Eventos gastam em média US$ 329,39 por dia no Brasil. Esse número é quatro vezes maior que as despesas dos visitantes internacionais que visitam o País em viagens de Lazer, com gasto diário de US$ 73,77.

“Com uma permanência média de sete noites no País, a maioria dos entrevistados informou que pretende retornar – 38,6% em no máximo dois anos. A imagem do País é positiva para 74% e mais, 92% elogiaram a receptividade do povo brasileiro. Essa base quantitativa é muito importante para a Embratur”, destacou o presidente do Instituto, Vicente Neto.

A pesquisa foi realizada em 19 eventos internacionais nas cinco regiões do País, entre os meses de abril e setembro deste ano, e ouviu 1.726 participantes. O estudo mostra que as cidades mais visitadas por turistas estrangeiros de Negócios e Eventos são: Rio de Janeiro (33,4%), São Paulo (16,4%), Manaus (6%), Foz do Iguaçu (5,8%), Belém (4,4%), Salvador (4,3%). Dos entrevistados, 67,2% estiveram no Brasil pela primeira vez e 60,4% dos que já visitaram o País estiveram aqui por motivo de Negócios e Eventos. As cidades mais visitadas na viagem anterior foram Rio de Janeiro (27,5%), São Paulo (21,6%), Florianópolis (4,9%), Salvador (4,6%) e Foz do Iguaçu (3,6%). “Os turistas que visitaram a cidade de realização do evento pela primeira vez somam 86,7%”, afirmou Neto.

Sobre a cidade-sede do evento, 74% dos entrevistados disseram que a imagem é positiva. Entre os que planejam ficar na cidade do evento, a permanência média é de 3 dias. Sobre a receptividade dos atendentes locais e das pessoas, 92,6% avaliaram como muito boa ou boa.

A organização da viagem também foi tema do estudo, que mostrou que para 64,4% dos entrevistados, o fato do evento ter sido realizado no Brasil influenciou positivamente a decisão de participar. Quando perguntados, a maior parte dos entrevistados (52%) disse que a viagem foi organizada por eles mesmos. Do total, 45% dos participantes buscaram a organização do evento no Brasil para colher informações sobre serviços e produtos turísticos, enquanto 20% procuraram a internet.

“Os participantes com nível superior correspondem a 97,4% do total, e 41,9% têm renda acima de US$ 4 mil, o que representa um público com alto poder aquisitivo. São turistas capazes de retornar aos seus países com boas informações sobre o Brasil e até despertar o desejo de conhecer outros destinos brasileiros”, ressaltou Vicente Neto.

Ainda segundo o presidente da Embratur, “a pesquisa mostra a importância do Turismo de Negócios e Eventos como política eficaz de promoção do Brasil no exterior”. Ele acrescenta também “que os grandes eventos esportivos realizados confirmam de vez a vocação do País como um grande realizador de eventos internacionais”.

Em dez anos, os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil registraram um aumento de 408%. Conforme os dados divulgados em maio pela ICCA (Internacional Congress and Convention Association), entre 2003 e 2013, o total de eventos passou de 62 para 315. No mesmo período, o número de cidades que sediaram esse tipo de evento subiu 145%, passando de 22 para 54. O ranking divulgado mostra que o Brasil permaneceu entre os dez países que mais recebem congressos e convenções associativas. Confira os dados consolidados da pesquisa:

PESQUISA DE IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL

Embratur e FGV (Fundação Getúlio Vargas)
- 19 eventos nas 5 regiões do País, com 1.726 entrevistados.

Informações sobre a viagem
- 67,2% primeira vez que visita o Brasil;
- 60,4% dos que já visitaram o Brasil estiveram no País por motivo de Negócios e Eventos;
- As cidades mais visitadas na viagem anterior foram: Rio de Janeiro (27,5%), São Paulo (21,6%), Florianópolis (4,9%), Salvador (4,6%) e Foz do Iguaçu (3,6%);
- 86,7% visitaram a cidade de realização do evento pela primeira vez;
- 61,6% utilizaram o táxi como meio de transporte do aeroporto para o meio de hospedagem;
- 88,4% hospedaram-se em hotel;
- 50,3% acharam o custo da hospedagem regular e 34,9%, alto;
- 54,3% visitaram o País sozinho.

Avaliação sobre a cidade sede do evento
- Para 73,8% dos entrevistados a imagem é positiva;
- Tempo de permanência médio no período total da viagem no Brasil: 7 pernoites;
- Os que pretendem permanecer mais dias em outras cidades no Brasil ficam em média 5 pernoites a mais;
- Os que pretendem permanecer mais dias na cidade sede do evento ficam em média 3 pernoites a mais;
- As cidades mais visitadas são: Rio de Janeiro (33,4%), São Paulo (16,4%), Manaus (6%), Foz do Iguaçu (5,8%), Belém (4,4%), Salvador (4,3%);
- A maioria dos entrevistados pretende retornar ao Brasil: 92%;
- 38,6% pretendem retornar em até 2 anos;
- 92,6% avaliaram a receptividade dos atendentes locais e das pessoas como muito boa ou boa.

Organização da viagem
- Para 64,4% dos entrevistados, o fato do evento ter sido realizado no Brasil influenciou positivamente a decisão de participar do evento;
- A maior parte dos entrevistados tem a viagem organizada por eles mesmos: 52%;
- 45% dos participantes buscaram a organização do evento no Brasil para colher informações sobre serviços/produtos turísticos, enquanto 20% buscaram a internet;
- 61,4% buscaram informações sobre o Brasil em sites de destinos, 21,6% em guias de viagem e 19,4% no Trip Advisor.

Perfil dos turistas
- 20% são da América do Norte;
- 16,2% são da América do Sul;
- 23% são da Europa;
- 58,6% são homens;
- 41,4% são mulheres;
- 54,4% dos turistas têm entre 25 e 44 anos;
- 97,4% têm nível superior;
- 41,9 % têm renda acima de US$ 4.000;
- Gastos de Viagem: US$ 329,39 USD, 316% a mais que a média de gastos de um turista a lazer (US$ 73,77);
- US$ 2.170,14 – Gasto médio no total da viagem, por pessoa, considerando a permanência média de 7 pernoites no Brasil;
- Valor estimado de gasto realizado por esse total de visitantes internacionais nos 19 eventos, com 4.964 participantes: US$ 11.467.023,15.


Agências de viagens

Atenção.
Duas novas agências de viagens, “Tucanos Sem Personalidade” e “Coxinha Vai Com As Outras” estão promovendo pacotes de viagens para Cuba.
São 3 dias em Havana e mais 3 em Varadero, em hoteis “All Inclusive” a preços promocionais, principalmente com saídas de São Paulo, com direito a City Tour passando pela nova Embaixada dos EUA.
Descontos especiais para manifestantes da Avenida Paulista.
Faça a sua reserva, mas só existem vagas disponíveis a partir de setembro/2015.


por Paulo Cesar Diderot



A negra não quer ir para o Céu

Iguatu - Domingo de manhã na Igreja Matriz, lotada, o padre pergunta:

- Quem quer ir para o Céu?

-EU!! - gritam todos, exceto a negra da primeira fila, que fica calada, imóvel.

O padre, percebendo a atitude da negra, pergunta novamente:

- Quem quer ir para o Céu???

Novamente todos gritam, exceto a mesma negra. Aí o padre se aproxima dela e pergunta:

- Minha filha, por que você não quer ir para o Céu?

- Ai padre, querer eu quero, mas esta viagem está lotada demais, eu vou esperar a próxima.

Papo de homem

A pior viagem da minha vida

Meia-noite, você acabou de acordar de uma noite mal dormida, em um acampamento que se encontra a 5.300m de altitude. Sua cabeça dói e não dá para comer quase nada, uma vez que você se sente um pouco enjoado. Só de pensar que tem 3 camadas de calças para tirar e que o banheiro é longe, precário e frio, qualquer vontade é suprimida, enquanto a seguinte frase lateja na sua cabeça: “o que estou fazendo aqui?”
Mas a escolha já está feita e não dá pra voltar atrás.
Quando sai, existe muita neve ao seu redor, uma temperatura de -15°C e você sabe que ainda tem que organizar seus equipamentos de escalada, vestir uma bota dupla de quase 2Kg cada pé, colocar os crampons para andar na neve, pegar a piqueta e caminhar no mínimo 7 horas, carregando mochila, encordoado ao guia e mais uma pessoa, para alcançar um objetivo: o cume da montanha.
Parece cenário de documentário de lugares extremos, certo? Mas essa foi a minha noite do dia 14 de julho de 2014, quando decidi passar férias fazendo um curso de escalada em gelo de alta montanha.
Quando parti rumo à Bolívia, a fim de escalar a montanha Huayna Potosi, de 6.088m de altitude, estava cheia de expectativas. Acreditava que ao chegar ao topo, chegaria a algum nível de contemplação que me preencheria. Algo que nunca tinha visto antes, um tipo de encontro com Deus. Na minha cabeça era certo que lá estavam as respostas para algumas perguntas. Lá estava o que não conseguia encontrar em mim.
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Foram 13 dias de expedição, divididos entre a cidade de La Paz (3.600m), Refúgio I (4.300m), Refúgio II (5.300m) e cume (6.088m).
A aclimatação para enfrentar esse cenário é regada a muita água, dores de cabeças, enjoo, falta de ar e diversão.
Sim, apesar de todo o sofrimento, em uma expedição como essa, o grupo tem que se divertir. Isso foi essencial para preencher de leveza a dura jornada que estávamos encarando.
Para mim foi tudo muito novo. Nunca estive em altitude antes, nunca tinha enfrentado temperaturas negativas, nunca tinha subido nenhuma montanha acima de 3.000m e nunca tinha visto neve. Que coragem, você deve estar pensando, certo? Mas a motivação de encontrar algo maior me movia tanto que todas essas adversidades pareciam ser pequenas. A realidade é que não foi nada fácil.
Meu objetivo, minha busca, tudo o que eu esperava alcançar foram frustrados por um detalhe: não cheguei ao cume.
Porém, com certeza esta foi a viagem com a qual mais aprendi. Se eu pensava que era só chegando ao topo que encontraria as respostas, estava totalmente enganada. Estava enganada sobre tudo, pois não encontrei resposta alguma. Percebi, na verdade, que não precisava delas, aliás, não precisava nem das perguntas, porque o que realmente era essencial, estava lá, em mim.
Tirei 3 grandes lições disso tudo.
A primeira, sobre limites. Meus, dos outros e entre ser humano e se deparar com a natureza. Entendi que limites são bons, mas é ótimo testar e entender até onde é o seu, pois a partir do momento que você descobre até onde dá para ir, essa linha limitadora, se expande um pouco mais e isso é mágico.
A segunda é sobre respeito. Respeito pela montanha, que é, sim, perigosa. Deve-se ter muito preparo, planejamento, cuidado e conhecimento sobre altitude, escalada e montanhismo para subir. Mas quando respeitada, essa natureza que é tão assustadora, mostra-se a provedora da vida que é.
E a terceira lição, sobre o valor de cada pequeno detalhe da vida. Eu fui e conheci o frio, o vento, a neve, o medo, a exaustão e, definitivamente, a minha força. Compreendi a preciosidade de um raio de sol que aquece, de uma palavra motivadora, um abraço sincero, um banho quente, uma boa noite de sono, o ar úmido, da comida de casa de um xixi sentada no vaso.
Falhei, por isso classifico esta como a pior viagem da minha vida. Mas acho que aprendi muito mais fracassando do que se tivesse atingido meus objetivos.
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DCIM100GOPRO
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Carina Costa

Bailarina, vegetariana e praticante de meditação. Fascinada por esportes de aventura e adrenalina. Trabalha com eventos de formatura e junta grana para o seu próximo destino, uma volta ao mundo. Pode ser encontrada no Instagram.

Turismo

Um dia nas dunas do Ceará
7:15 da manhã em São Paulo, botei só a pontinha do pé pra fora da cama. Congelou.
Decidi que ia ficar mais 2 minutinhos ali, no quentinho das cobertas.
Estiquei os dedos até o criado mudo para pegar o celular. Meu cachorro me ouviu acordar, logo se aproximou pra pedir carinho.
Ah, desencana! Vou levantar.
Entrei no chuveiro quente e estava difícil sair.
Começou a pipocar aquelas notícias e imagens do sistema cantareira em níveis baixíssimos na minha cabeça. Meu banho, que tinha tudo pra durar uma eternidade, durou 2 minutos.
As toalhas da minha casa, eu comprei numa promoção. A sensação que tenho é de elas não secarem, apenas espalharem a umidade pelo corpo, o que faz ser dolorido o pós-banho em dias frios.
Rapidamente me vesti, coloquei meu casaco de couro favorito e um cachecol – paulistano, quando bate menos de 11°C, acha que a qualquer momento o prefeito vai declarar estado de calamidade e mandar caminhões removerem a neve e o gelo das avenidas.
Peguei um táxi até o aeroporto. O PapodeHomem havia sido convidado para o lançamento da mais recente criação da Troller: o Novo T4.
O destino era Fortaleza-CE.
Assim que pisei em solo nordestino, percebi que, lá, o casaco de couro e cachecol seriam tão úteis quanto uma bicicleta é para um peixe.
Depois de guardar aquele monte de roupa, o Ceará me deu boas vindas ao seu “inverno”. Sol, areia, vento e um frescor que só aquelas belas praias podem proporcionar. É isso que é o “inverno” no Ceará.
Tivemos oportunidade de testar o carro no terreno onde ele nasceu e aprendeu a andar: nas dunas de areia do Ceará, mais especificamente na cidade de Cumbuco, que fica a mais ou menos 30Km da capital, Fortaleza.
A Troller é uma marca 100% brasileira, idealizada pelo engenheiro e empresário Rogério Farias em 1995, foi vendida para a Ford em 2007. Mas ainda preserva suas raízes brasileiras.

Turistas masoquistas

Eles sofreram tanto com a estrutura da "Copa" que prometeram voltar ao Brasil

Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgado pelo Ministério do Turismo mostrou que 83% dos turistas internacionais consideraram que a visita ao Brasil durante a Copa do Mundo atendeu plenamente ou superou as expectativas. Além disso, 95% desses turistas têm a intenção de voltar ao país.

É o caso de Lixiang Chen, 29 anos, engenheiro chinês radicado no Canadá. Ele assistiu à final do Mundial na Fifa Fan Fest, em Taguatinga, acompanhado dos amigos Shun Du, 28, que mora no Brasil há 3 anos, e Da Liu, 29, que mora em Londres. Ele chegou ao Brasil no dia 3 de julho para acompanhar a Copa. Antes de Brasília, ele visitou o Rio de Janeiro e São Paulo.

“Estou amando o Brasil, as pessoas são calorosas, amigas, mais abertas. Há mais interação entre as pessoas que no Canadá. Adorei a picanha, o guaraná e o açaí. Valem qualquer preço. Minha experiência no Brasil foi muito além do que eu esperava. Quero voltar com certeza e voltaria para o Rio, a cidade de que mais gostei”, disse o chinês que voltou hoje (14) para Montreal.

Ainda segundo o balanço do ministério, os serviços mais bem avaliados pelos estrangeiros foram o de hospitalidade e o de gastronomia, com aprovação de 98% e 93%, respectivamente. A segurança pública teve 92% de aprovação. Foram ouvidos 6.627 turistas estrangeiros.

Apesar de a Copa do Mundo contar apenas com seleções de 32 nacionalidades, turistas de 203 países desembarcaram no Brasil no período do Mundial de futebol. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República aponta que cerca de 490 mil estrangeiros desembarcaram de voos internacionais no Brasil de 1º de junho a 1º de julho. Além disso, 3.056 brasileiros circularam pelo país durante a Copa. Leia a matéria completa »

Papo de homem

A melhor parte de uma viagem é o caminho, não o destino

Depois de 33 dias de viagem e mais de 8 mil quilômetros percorridos, estou de mochila pronta para voltar para casa. Mas não sei se é exatamente isso o que vai acontecer depois que a estrada acabar.
O apartamento vai estar lá, mas, provavelmente, quem volta não sou “eu”.
Respire fundo. Pise no acelerador. E abra os olhos.
Respire fundo. Pise no acelerador. E abra os olhos.
Em 2010, tive a chance de participar de um reality show na África do Sul, durante a Copa do Mundo. Assisti aos jogos, conheci 15 cidades do país e fiquei com uma coceira: me jogar em uma experiência parecida no Brasil. Quatro anos depois, o PapodeHomem topou a empreitada.
Primeiro, foi São Paulo que ficou para trás. Depois, Manaus, Cuiabá, Brasília, Picos, Fortaleza, Natal, Recife, São Miguel dos Milagres, Salvador, Vitória da Conquista e Belo Horizonte. Por fim, o Rio de Janeiro também teve sua vez. Em cada um desses lugares, conversei com pelo menos uma pessoa sobre a Copa que não se vê do sofá de casa. Dá para questionar o torneio e ainda ganhar dinheiro com ele? O turismo sexual aumentou? A cidade melhorouAlguém que perdeu uma casa para um estádio ainda tem vontade de assistir aos jogos?
Fiz as perguntas, mas consegui bem mais do que esperava com as respostas.
Por mais que o hábito de viajar tenha feito parte de meus feriados e férias desde  a infância, há algo de diferente na experiência de se lançar sozinho entre uma cidade e outra, disposto a encontrar alguém para conversar. Entre você, o som do motor e as músicas que saem da caixa de som, uma viagem solitária é, em última instância, território do silêncio. Na estrada, a cada parada para dormir ou abastecer, são os seus pensamentos que lhe fazem companhia. Nos diálogos, a cada pessoa que lhe ouve e conta sua história com o coração aberto, você também se abre um pouquinho.
Durante os quilômetros que percorri, fui muito bem recebido na casa de grandes amigos e de estranhos que se tornaram amigos. Caminhei e me sentei, sem fazer nada, sempre que pude. Senti saudade. Tomei porrada de cassetete. Escrevi com uma frequência que não adotava há muito tempo e abri a cabeça para a fotografia, paixão que fazia questão de deixar adormecida.
Olhei para dentro.
Eu, que faço planos, traço metas e as abandono sempre que posso, entendi que não faz sentido abrir mão de fazer escolhas no presente com medo do que elas possam comprometer no futuro. Deixar o emprego de lado e bater perna pelo mundo não é abandonar nada, é abraçar outra coisa. Estar junto de alguém por inteiro não é deixar de conhecer pessoas, é escolher aquela que você não cansa de conhecer. Parar naquela cidadezinha no meio do nada não é atrasar a viagem, é viajar também.
Com o espírito certo, não são as casas, prédios ou vegetação que ficam diferentes a cada reta ou curva da estrada. Somos nós.

Papo de Copa

Viajar, conversar, fotografar, contar histórias. No caminho que escolhi para viver uma Copa do Mundo diferente, o futebol dividiu seu espaço com a vida de cada uma das pessoas que resolveu compartilhar comigo um pouquinho de si. Conheça (ou lembre-se de) alguns deles nas fotos e links abaixo. Para conferir todos os textos, acesse nosso Álbum de Figurinhas.
Jeimmy e Michael, os colombianos que conheceram o Brasil de bicicleta
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Alex criou um buteco improvisado no meio de uma praça de Cuiabá e ganhou o equivalente a três meses em uma só noite
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Brinde de anunciantes vira objeto de desejo e símbolo de exclusão da Copa
Cada um participa como pode. A loucura pelos copos dos patrocinadores da Copa é um retrato da exclusão do Mundial
Em Pernambuco, Maria José perdeu a casa em que passou a vida para uma obra de acesso ao estádio que não foi sequer terminada
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A evangelizadora Natalice: “Existem várias religiões por aí,e todas dizem que estão certas. Não vou dizer a você que a minha, Batista, é melhor. Religião tem ser humano. E onde tem ser humano tem erro, tem defeito.
A evangelizadora Natalice: “Existem várias religiões por aí,e todas dizem que estão certas. Não vou dizer a você que a minha, Batista, é melhor. Religião tem ser humano. E onde tem ser humano tem erro, tem defeito”
***
Por fim, gostaria de agradecer à Ford pela presteza em viabilizar o empréstimo de um Ecosport por todo o período da expedição. Sem um carro que aguentasse o tranco e a confiança da parceria, uma aventura como o PapodeCopa não seria possível.
ford
Ismael dos Anjos


É mineiro, jornalista, fotógrafo, devoto de Hunter Thompson e viciado em internet. Quanto mais abas abertas, melhor.

Outros artigos escritos por 

Turismo

Menos necessidade de dinheiro para viajar

Estou viajando pelo Brasil desde janeiro com as seguintes regras:
  • não manipular dinheiro.
  • não trabalhar por dinheiro.
Eu viajo pegando carona na beira da estrada. 
A hospedagem e a alimentação é feita na casa de pessoas que vou conhecendo no caminho, pessoalmente ou pela internet.
Existem muitas formas de se viajar. pode ser com pouco dinheiro, com muito dinheiro, trabalhando durante a viagem, etc. o que não podemos é deixar que a falta de dinheiro nos impeça de viajar.
by Rogério Chimionato

Copa traz 6,7 bi dos turista

Torcedores Japoneses (Foto: Getty Images)
...#Imaginasempig

Deu no (R)estadão:
Turistas brasileiros e estrangeiros devem gastar um total de R$ 6,7 bilhões nas 12 cidades sede da Copa do Mundo, com o Rio de Janeiro sendo o principal foco dos gastos, segundo o Ministério de Turismo do Brasil.  O total inclui gastos com hotéis, transportes, restaurantes e bares (…)  Somente no Rio, os gastos devem chegar a R$ 1 bilhão, enquanto   Curitiba...


Turismo

Deixei o Rio de Janeiro para trás e descobri que os latinos americanos são sensacionais

Há mais de quatro meses atrás me dei o presente que eu sempre quis: uma longa viagem pela América Latina.
Estava sem muito dinheiro e sabia que financiar uma aventura como esta envolveria gastos consideráveis. Com minhas economias, decidi, então, comprar o equipamento básico: mochila, barraca e saco de dormir.
Abandonei o apartamento onde eu morava e troquei a poeira das estantes da biblioteca onde eu trabalhava pela poeira das estradas. No dia seguinte, estava no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, pedindo carona. A Cidade Maravilhosa iria ficar para trás.