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Pessoal do Millenium, cadê a fita?...

Já faz dias que aconteceu o chilique de José Serra com a apresentadora Márcia Peltier, no programa “Jogo do Poder”, da CNT. Ninguém pode assistir, apenas ler a transcrição – o áudio é bem ruim – da competente repórter Patricia Tieppo, do Terra, que o gravou, enquanto acompanhava a gravação de fora do estúdio.


A campanha de Serra exigiu a gravação original – para “transcrevê-la”, oficialmente -  e levou embora.
Assistimos no ar uma versão pasteurizada. Mas tudo foi gravado, até, pelo menos, a hora em que Peltier, atendendo o pedido de Serra disse  “apaga aí” para as câmaras. Só o que é público, do vídeo, até agora, é uma versão cortada e editada.
Será que não deu tempo ainda de transcrever e devolver?
Imaginaram se fosse com Dilma? Censura, confisco das fitas, truculência… Com Serra, sequestrar as fitas, pode. O pessoal do tal Instituto Millenium estaria promovendo uma campanha internacional pela liberação das fitas.
Ou estamos ainda na “Lei do Ricúpero”, onde o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde. Onde um receptador de carga e carro roubado pode dizer o que quiser no Jornal Nacional e o desequilíbrio de outro candidato é censurado aos olhos da população?
A mídia é o único lugar onde, sem sombra de dúvidas, Serra pode mais. Pode tudo.


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O crime organizado


DE HOMER SIMPSON A PATETA BAGUNÇARAM A MATEMÁTICA

Laerte Braga


O jornalista Luís Nassif em artigo recente trouxe a baila uma questão decisiva na prática do jornalismo, especificamente, na conduta do jornalista. Nassif afirma, a propósito da série de denúncias feitas pela quadrilha VEJA, que cabe ao jornalista dizer não, ou sim, quando percebe que por trás das denúncias existe manipulação. Se diz sim, aceita, é parte da mentira. Se diz não, preserva-se, observa a ética jornalística.

A última denúncia da quadrilha VEJA a propósito de 200 mil reais a um funcionário da Casa Civil, por conta da compra de TAMIFLU (medicamento produzido por um único laboratório e voltado para o combate à gripe suína), é de um primarismo que faz com que o leitor (quem ainda consegue ler a revista, podridão pura) seja visto como o Pateta, personagem de Walt Disney, simpático personagem, numa concorrência direta com o Homer Simpson, síntese do telespectador do JORNAL NACIONAL na opinião do quadrilheiro William Bonner.

O escritor Urariano Mota num simples exercício de matemática, coisa de ensino fundamental, mostra que é absolutamente impossível alguém receber 200 mil reais num envelope pardo, dentro de sua gaveta, como afirma a revista. Vamos lá:

Vinícius de Oliveira Castro é o nome do funcionário que “achou” 200 mil reais num envelope pardo em sua gaveta e ouviu que aquele valor era a “gratificação” pela compra do TAMIFLU.

Urariano Mota, no blog www.juntossomosfortes.blogspot.com  explica que:

“Veja, olhem e vejam como a denúncia cai diante dos olhos da aritmética. Vamos supor que os 200 mil reais estivessem reunidos em cédulas de maior valor, todas portanto de 100 reais. Então haveria 2.000 cédulas de 100. O Banco Central informa que uma cédula de 100 tem as dimensões de 140 x 65 milímetros.
Por sua vez, um bom envelope pardo tem as dimensões de 240 x 340 milímetros.

Agora tentem enfiar 2.000 cédulas de 100 nesse envelope. Seria como, numa abstração máxima, enfiar algo próximo a 223 folhas de papel A4 nesse envelope. Ou, se as notinhas de 100 estiverem bem arrumadas, sem dobrar nem uma, o equivalente a 333 folhas de papel A4. Em um caso ou outro, não dá. O pobre do envelope pardo se rasga.
Notem que estamos supondo que as cédulas de 100 tenham a mesma espessura de uma folha de papel ofício. Na verdade, a relação grama por milímetro quadrado da cédula é maior.
A não ser que, para esse escândalo, a Casa da Moeda tenha rodado cédulas de 300 reais mais leves e finíssimas. Nesse caso, o envelope agüentaria. Mas aí, para a história ser real, a moeda é falsa.”

Na edição do JORNAL NACIONAL, sábado, dia 18, a repercussão do fato. O repórter que tratou das denúncias por pouco não levantou vôo naturalmente no afã de ganhar um assento melhor na távola da quadrilha. Mostrou-se esforçado.

FOLHA DE SÃO PAULO, especialista em desova de cadáveres de presos políticos assassinados pela ditadura (quadrilha também), só não saiu com edições especiais, mas naturalmente no meio da semana vai apresentar um infográfico explicando tudo direitinho e o ESTADO DE SÃO PAULO ainda não obteve a bênção do imperador Pedro II para tratar o fato de forma contundente, vai caber ao velho ESTADÃO, sustentar a mentira durante o resto da semana, quando, lógico, surge a outra denúncia/mentira.

RBS, a GLOBO do Sul, primeiro vai saber se tem algum filho de diretor envolvido em estupro, esconder a notícia e depois mentir.   

VEJAmos porque, como demonstra e prova, sem achar que o leitor/eleitor é Pateta ou Homer Simpson, o deputado Brizola Neto, porque o crime organizado na Comunicação apóia José Arruda Serra e mente sem pudor algum, afinal é crime organizado.

CONTRATOS ASSINADOS POR SERRA

27/maio/2010
Contrato: 15/00548/10/04
- Empresa: Editora Brasil 21 Ltda.
- Objeto: Aquisição de 5.200 Assinaturas da “Revista Isto É” – 52 Edições – destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010
28/maio/2010

Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal “o Estado de São Paulo” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010

Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010

Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010

Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010
- Existem muitos outros contratos semelhantes e sem licitação assinados pelos Governos do Estado de São Paulo. Eles podem ser acessados no Blog NamariaNews

 A conclusão é simples, a turma está toda no bolso. Comprada. De rabo preso com o esquema que apóia a candidatura de José Arruda Serra.

A propósito, o candidato tucano viveu momentos complicados num comício no Sergipe. O candidato do seu partido ao Senado não apareceu. Está apoiando Dilma, sumiu quando Serra chegou. Um candidato a deputado federal cismou de denunciar o fato do palanque e ficou repetindo que o candidato apóia Dilma e não Arruda Serra. Constrangimento total até que, irritado, Arruda Serra pediu ao candidato que parasse de falar no nome da candidata petista. O efeito estava sendo ao contrário.

Não existe mídia privada independente. Mas podre. Crime organizado, quadrilhas. E jornalistas que dizem amém são cúmplices. O que lhes pagam os chefões cabe num envelope pardo, são baratos, a quantidade de notas de cem é bem menor.  E não tem necessidade de colocar na gaveta, é as claras, basta ver os caras com de quatro diante das câmeras, no delírio do “cumpri a missão chefe”.



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O oportunismo das denúncias de véspera

Marcos Coimbra: os escândalos na imprensa e a velhinha de Taubaté
Por uma coincidência extraordinária, denúncias pipocam a toda hora nestes últimos dias de campanha eleitoral. Faltando duas semanas para a eleição do sucessor ou, pelo que parece, da sucessora de Lula, falar delas se tornou uma verdadeira obsessão para nossa grande imprensa.
Se contarmos o tempo transcorrido desde quando surgiu o “escândalo da Receita”, já faz quase um mês que os grandes jornais de São Paulo e Rio, as maiores revistas de informação e o noticiário da principal emissora de televisão dão cobertura máxima a denúncias de vários tipos contra Dilma, sua campanha, o PT e o governo Lula.
O caso da Receita e o mais recente, envolvendo o filho da ex-ministra Erenice Guerra, receberam a atenção de todos. Outros, como a bombástica revelação que uma “falha” de Dilma redundara em prejuízo de R$ 1 bilhão aos consumidores de energia elétrica, ficaram reduzidos ao esforço isolado de um veículo. Como ninguém a levou a sério (sequer o jornal que a havia patrocinado), foi logo esquecida.
Essa disposição para denunciar não atinge o universo da imprensa. Brasil afora, jornais e revistas regionais e estaduais mostram-se menos dispostos a fazer coro com os “grandes”. O mesmo vale na mídia eletrônica, onde o tom escandaloso não é o padrão de todas.
É curioso, mas nenhuma dessas denúncias nasceu na internet, contrariando tendência cada vez mais comum em outros países. Lá, é nos blogs e sites independentes que coisas assim começam e têm seu curso, muitas vezes enfrentando a inércia da mídia tradicional. Aqui, ao contrário, são os jornalões e os grupos de comunicação mais poderosos os mais afoitos na apresentação e apuração de denúncias.
Não se discute se são falsas ou verdadeiras. É certo que algumas, como o “escândalo da eletricidade”, são apenas bobagens. Outras são importantes e produzem consequências reais, como a que levou à saída de Erenice.
Existem as que estavam na geladeira, ao que parece aguardando um “bom momento” para vir à tona, como o “escândalo da Receita”. E há as que, aparentemente, apenas coincidiram com outras, como o “escândalo do caseiro”, que ressurgiu das cinzas agora que a Caixa Econômica foi condenada a indenizar a vítima.
Também não se discute o que fazer nos casos em que há suspeita fundamentada ou confirmação de que alguma irregularidade foi praticada. Partindo da premissa de que somos um país sério e que as instituições funcionam, qualquer denúncia com verossimilhança precisa ser apurada e os culpados punidos. Aliás, todas estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público, a Polícia Federal e a própria imprensa.
Mas só a velhinha de Taubaté acredita que a coincidência de tantos “escândalos” é obra do acaso. A onda nasceu em tal momento que é impossível não desconfiar que exista intencionalidade por trás dela.
Os segmentos na sociedade e na mídia insatisfeitos com a possibilidade de vitória de Dilma aguardavam ansiosos o começo da propaganda eleitoral na televisão e no rádio. Sabe-se lá de onde, imaginavam que Serra reagiria a partir de 17 de agosto e que conseguiria reverter suas perspectivas muito desfavoráveis.
Não viam que o mais provável era o oposto, que Dilma crescesse quando Lula chegasse à televisão. Como resultado de mais um dos equívocos que cometeram na avaliação das eleições, se surpreenderam quando a vantagem da candidata do PT rapidamente aumentou.
Foi de repente, quando a decepção com a performance de Serra e o susto com o bom desempenho de Dilma se generalizaram, que começamos a ter uma denúncia atrás da outra. A temporada de escândalos teve sua largada na última semana de agosto, quando saíram as primeiras pesquisas públicas feitas após o inicio do horário gratuito, mostrando que a diferença entre eles passava de 20 pontos.
De lá para cá, nada mudou nas intenções de voto. Alguns comentaristas procuram indícios de oscilações, com lupas esperançosas, ansiosos para encontrar sinais de que tanto barulho produza efeitos. Até agora, nada.
Chega a ser engraçado, mas há países em que se proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais nos 30 dias que antecedem uma eleição. Tudo para não perturbar as pessoas na fase da campanha em que deveriam pensar mais. Eles acham que ninguém deveria interferir nesse momento de recolhimento e reflexão.
É porque não conhecem o que é capaz de fazer (ou de tentar fazer) nossa “grande imprensa”.

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Campanha nacional de vacinação contra o golpe mídiatico



Nas eleições de 2010 o Brasil corre o sério e real risco de novamente ser contaminado pelo vírus do golpe, desta vez tendo como vetores setores da ultradireita representados por emissoras de TV e rádio, jornais e “formadores de opinião", como religiosos das mais diferentes crenças, incitados principalmente pela candidatura de José Serra à Presidência da República. Por isso, leia com atenção e divulgue este aviso!

Sintomas
· * Um jornal paulistano divulgou ficha falsa classificando Dilma Roussef de terrorista e assassina e e-mails acusam a ex-ministra de assassina e bandida
· * Com o início da propaganda eleitoral diversas crises e acusações sem provas passaram a figurar por manchetes de jornais e destaques em TV
· * Com o crescimento de Dilma nas pesquisas, os ataques se intensificaram e jornais e TV só usam agenda negativa contra a candidata
· * Blogs e publicações a favor de Dilma passaram a ser acusados de “blogs sujos” enquanto blogs de ataque à honra e nome de Dilma proliferaram na rede
· * A venda ilegal de sigilo feita por encomenda na Delegacia da Receita em Mauá é transformada em “crise” contra a candidata
· * A quebra do sigilo de milhares de pessoas é transformada em acusação contra Dilma e a violação do sigilo de 60 milhões de outras, feita pela filha do candidato tucano e denunciada pela revista Carta Capital, é solenemente ignorada
· * José Serra transforma seu programa eleitoral na televisão em agenda diária de acusações e ilações falsas
· * A esposa do candidato José Serra, em campanha em Nova Iguaçu (RJ) acusa Dilma de “matar criancinhas”
· * Um ex-condenado com negócios nebulosos é transformado em herói da probidade e gera crise envolvendo a Casa Civil da Presidência para atingir Dilma

Indícios próximos

* Apesar da manutenção dos índices de votação de Dilma nas pesquisas, os tucanos prometem “bala de prata “ e mais baixaria e acusações
* Religiosos católicos e evangélicos distribuem vídeo acusando Dilma de crimes e misturando pedofilia, infanticídio, homossexualidade com a campanha do PT
* O candidato José Serra aumenta a agressividade contra jornalistas que lhe fazem perguntadas apontadas “incômodas” ou “inconvenientes”
* O presidente do PSDB Sérgio Guerra promete “campanha mais agressiva” até o dia da votação, vale dizer mais baixaria, crises e acusações inundadas
* Espalha-se pela internet a informação de que a campanha de Serra prepara uma acusação grave para a véspera da eleição quando não há mais tempo para se dar resposta e se esclarecer qualquer fato.

Vetores

Rede Globo de Televisão – Jornais “O Globo”; “Folha de S. Paulo”; “O Estado de S. Paulo” e revistas “Veja” e “Época”

Risco iminente

O vírus pretende espalhar o medo e a dúvida com base nas acusações falsas, gerando graves danos ao sistema democrático brasileiro e provocando assim o golpe tão esperado que desprezará o resultado da vontade popular e trará de volta ao poder a elite insensível e desumana que se empenhará na desnacionalização dos recursos nacionais;; na venda do patrimônio público; no desmanche das conquistas sociais do povo e na volta aos tempos da UDN da ditadura; do FHC e do FMI

Prevenção

* Divulge este alerta a todas as pessoas de seu relacionamento. Alerte quem você conhece sobre o risco das denúncias em véspera de eleição
* Não assista a TV Globo ou leia os jornais vetores entre o dias 1º e 3 de outubro
* Duvide de qualquer denúncia que surja após o fim do horário eleitoral gratuito quando os fatos não mais podem ser desmentidos em cadeia nacional de rádio e televisão.
* Vote por seu país e por sua independência, como cidadão, sem tutela e manipulação
 Escrito por Boanova 
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O fim de um ciclo em que a velha mídia foi soberana

Dia após dia, episódio após episódio, vem se confirmando o cenário que traçamos aqui desde meados do ano passado: o suicídio do PSDB apostando as fichas em José Serra; a reestruturação partidária pós-eleições; o novo papel de Aécio Neves no cenário político; o pacto espúrio de Serra com a velha mídia, destruindo a oposição e a reputação dos jornais; os riscos para a liberdade de opinião, caso ele fosse eleito; a perda gradativa de influência da velha mídia.
O provável anúncio da saída de Aécio Neves  marca oficialmente o fim do PSDB e da aliança com a velha mídia carioca-paulista que lhe forneceu a hegemonia política de 1994 a 2002 e a hegemonia sobre a oposição no período posterior.
Daqui para frente, o outrora glorioso PSDB, que em outros tempos encarnou a esperança de racionalidade administrativa, de não-sectarismo, será reduzido a uma reedição do velho PRP (Partido Republicano Paulista), encastelado em São Paulo e comandado por um político – Geraldo Alckmin – sem expressão nacional.

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Ato público contra o golpe midiático

Ato público contra o golpe midiático


Reproduzo o comunicado do Centro de Estudos Barão de Itararé, convocando para um ato público em defesa da Democracia, e contra o golpismo midiático. Será em São Paulo, na próxima quinta-feira, com apoio de sindicatos, partidos, movimentos sociais e blogueiros progressistas.

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Os jornalistas tucademos

por Marcos Coimbra, na Carta Capital
Quando, no futuro, for escrita a crônica das eleições de 2010, procurando entender o desfecho que hoje parece mais provável, um capítulo terá de ser dedicado ao papel que nelas tiveram os jornalistas tucanos.
Foram muitas as causas que concorreram para provocar o resultado destas eleições. Algumas são internas aos partidos oposicionistas, suas lideranças, seu estilo de fazer política. É bem possível que se saíssem melhor se tivessem se renovado, mudado de comportamento. Se tivessem permitido que novos quadros assumissem o lugar dos antigos.
Por motivos difíceis de entender, as oposições aceitaram que sua velha elite determinasse o caminho que seguiriam na sucessão de Lula. Ao fazê-lo, concordaram em continuar com a cara que tinham em 2002, mostrando-se ao País como algo que permanecera no mesmo lugar, enquanto tudo mudara. A sociedade era outra, a economia tinha ficado diferente, o mundo estava modificado. Lula e o PT haviam se transformado. Só o que se mantinha intocada era a oposição brasileira: as mesmas pessoas, o mesmo discurso, o mesmo ar perplexo de quem não entende por que não está no poder.
Em nenhum momento isso ficou tão claro quanto na opção de conceder a José Serra uma espécie de direito natural à candidatura presidencial (e todo o tempo do mundo para que confirmasse se a desejava). Depois, para que resolvesse quando começaria a fazer campanha. Não se discutiu o que era melhor para os partidos, seus militantes, as pessoas que concordam com eles na sociedade. Deram-lhe um cheque em branco e deixaram a decisão em suas mãos, tornando-a uma questão de foro íntimo: ser ou não ser (candidato)?
Mas, por mais que as oposições tivessem sido capazes de se renovar, por mais que houvessem conseguido se libertar de lideranças ultrapassadas, a principal causa do resultado que devemos ter é externa. Seu adversário se mostrou tão superior que lhes deu um passeio.
Olhando-a da perspectiva de hoje, a habilidade de Lula na montagem do quadro eleitoral de 2010 só pode ser admirada. Fez tudo certo de seu lado e conseguiu antecipar com competência o que seus oponentes fariam. Ele se parece com um personagem de histórias infantis: construiu uma armadilha e conduziu os ingênuos carneirinhos (que continuavam a se achar muito espertos) a cair nela.
Se tivesse feito, nos últimos anos, um governo apenas sofrível, sua destreza já seria suficiente para colocá-lo em vantagem. Com o respaldo de um governo quase unanimemente aprovado, com indicadores de performance muito superiores aos de seus antecessores, a chance de que fizesse sua sucessora sempre foi altíssima, ainda que as oposições viessem com o que tinham de melhor.
Entre os erros que elas cometeram e os acertos de Lula, muito se explica do que vamos ter em 3 de outubro. Mas há uma parte da explicação que merece destaque: o quanto os jornalistas tucanos contribuíram para que isso ocorresse.
Foram eles que mais estimularam a noção de que Serra era o verdadeiro nome das oposições para disputar com Dilma Rousseff. Não apenas os jornalistas profissionais, mas também os intelectuais que os jornais recrutam para dar mais “amplitude” às suas análises e cobertura.
Não há ninguém tão dependente da opinião do jornalista tucano quanto o político tucano. Parece que acorda de manhã ansioso para saber o que colunistas e comentaristas tucanos (ou que, simplesmente, não gostam de Lula e do governo) escreveram. Sabe-se lá o motivo, os tucanos da política acham que os tucanos da imprensa são ótimos analistas. São, provavelmente, os únicos que acham isso.
Enquanto os bons políticos tucanos (especialmente os mais jovens) viam com clareza o abismo se abrir à sua frente, essa turma empurrava as oposições ladeira abaixo. Do alto de sua incapacidade de entender o eleitor, ela supunha que Serra estava fadado à vitória.
Quem acompanhou a cobertura que a “grande imprensa” fez destas eleições viu, do fim de 2009 até agora, uma sucessão de análises erradas, hipóteses furadas, teses sem pé nem cabeça. Todas inventadas para justificar o “favoritismo” de Serra, que só existia no desejo de quem as elaborava.
Se não fossem tão ineptas, essas pessoas poderiam, talvez, ter impulsionado as oposições na direção de projetos menos equivocados. Se não fossem tão arrogantes, teriam, quem sabe, poupado seus amigos políticos do fracasso quase inevitável que os espera.

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Roubnei o grande herói da oposição

Rudnei Quícoli: Tragam os editores de política, colunistas e jornalistas investigativos da Rolha de São Paulo, Restadão, inVeja e U Grobo!!!
quicoli
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DEPOIS DA SINERGIA ENTRE UM LADRÃO DE CARGA E O 'JORNALISMO' DA FOLHA, O QUE MAIS VEM POR AÍ?

Depois do receptador de cargas roubadas, que também foi pego com dinheiro falso, ex-presidiário, condenado por infração ao artigo 180, caput, e ao artigo 344, combinado com o artigo 69, todos do código penal, ter sido transformado num própero, honesto e ilibado "empresário", o que a GmC vai armar?...

A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante eo o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpor técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff.