Crise gerada pelo dólar fraco é grave

A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que a desvalorização do dólar causa um grave problema para o mundo inteiro. Como convidada da Cúpula do G20, ela disse que não terá direito a voz nas discussões, mas que pretende manter a mesma posição defendida pelo presidente Lula.

O governo brasileiro condena ações isoladas, que geram o protecionismo, como as que têm feito os Estados Unidos e a China, por acreditar que essas decisões podem causar desequilíbrio na economia mundial.

Lula e demais autoridades brasileiras querem que seja firmado um compromisso das nações do G20 em favor de ações globais e não individuais para preservação do equilíbrio econômico mundial.

Para Dilma, a adoção de medidas como a anunciada recentemente pelos Estados Unidos, de comprar US$ 600 bilhões do Tesouro para estimular a economia interna – gerando empregos e impulsionando o consumo, por exemplo – representa protecionismo. "Acho que gera um protecionismo camuflado, como forma de se proteger", disse ela depois de um rápido passeio por Seul.

"Acho que é grave para o mundo inteiro a política do dólar fraco. Essa é uma questão que sempre causou problemas. A política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias".

À pergunta se pretende tratar do tema durante as reuniões em Seul, Dilma respondeu que está como "convidada" do G20 e não participante. Segundo ela, o papel de representar o Brasil é do presidente Lula e no caso do fórum dos ministros de Estado, do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Eu não tenho voz aqui ainda [no G20]. Não vou falar. É um fórum entre países, então a representação é do presidente Lula. Mas é muito provável que acompanhe toda a agenda [do presidente Lula], pois já tive alguns encontros bilaterais", disse.

De acordo com a presidente eleita, a ideia sugerida ontem (10) pelo ministro Guido Mantega de adotar outras moedas, além do dólar, nas transações comerciais e como reserva, depende não só do desejo, mas de uma conjuntura mais complexa.

"Não é uma questão de vontade, se fosse uma questão de vontade já teria sido feita. Pode ser uma questão de acordo, como foi em Bretton Woods, lá isso já foi colocado. Acho que essa é uma das posições, há várias na mesa. Acho que vai ser uma questão de negociação", disse Dilma.

A presidenta eleita afirmou ainda que conversou sobre a tecnologia do trem-bala com o ministro dos Transportes da Coreia do Sul, Jong-Hwan Chung, e que os coreanos têm interesse em investir no Brasil.

"Os coreanos têm todo interesse em participar [de licitações no Brasil]. [Ouvi sobre] as obras que estão fazendo, da capacidade deles de construção de aeroportos e do interesse em participar [de obras] no Brasil. E serão muito bem-vindos", disse ela.

Voto do nordestino vale tanto quanto os demais

Maria Inês Nassif

O Brasil elegeu, por dois mandatos, um ex-metalúrgico como presidente da República. Agora elege uma mulher. Ambos de centro-esquerda. Para quem assistiu de fora a eleição de Dilma Rousseff e os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode parecer que o país avança celeremente para uma civilizada socialdemocracia e busca com ardor o Estado de bem-estar social. Para quem assistiu de dentro, todavia, é impossível deixar de registrar a feroz resistência conservadora à ascensão de uma imensa massa de miseráveis à cidadania.

Ocorre hoje um grande descompasso entre classes em movimento e as que mantêm o status quo; e, em consequência de uma realidade anterior, onde a concentração de renda pessoal se refletia em forte concentração da renda federativa, há também um descompasso entre regiões em movimento, tiradas da miséria junto com a massa de beneficiados pelo Bolsa Família ou por outros programas sociais com efeito de distribuição de renda, e outras que pretendem manter a hegemonia. A redução da desigualdade tem trazido à tona os piores preconceitos das classes médias tradicionais e das elites do país não apenas em relação às pessoas que ascendem da mais baixa escala da pirâmide social, mas preconceitos que transbordam para as regiões que, tradicionalmente miseráveis, hoje crescem a taxas chinesas.

Retorno do Lula ao ABC

Contagem regressiva para retorno de Lula ao ABC

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OS SAPINHOS

Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
Resposta certa: três sapos! Porque o sapo apenas decidiu pular mas ele não fez isso.
Às vezes a gente não se parece com o sapo? Quando decidimos fazer isso, fazer aquilo e no final não fazemos nada! Na vida temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis, outras difíceis.
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor as idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperança é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados porque o maior fracasso na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor mas não aprende, não sente, não muda, não cresce, não vive. É uma escrava que teme a liberdade.
Apenas quem arrisca é livre.

Balanço da eleição presidencial

Erros e acertos: E os dis terriveis de Outubro para Dilma

por Rodrigo Vianna

Nessa semana, o marqueteiro de Dilma, João Santana, deu uma longa entrevista a Fernando Rodrigues na "Folha". Santana foi brilhante em vários momentos: por exemplo, quando mostrou o erro brutal da oposição ao subestimar Dilma.

Em outra passagem, o marqueteiro lembrou até a sofisticação de conceitos do antropólogo pernambucano Gilberto Freyre: foi quando disse que Dilma pode ocupar um lugar vazio na cultura política brasileira – a "cadeira da rainha". Definição sutil e precisa. De fato, o Brasil não teve figuras femininas marcantes no poder. Isso desde Princesa Isabel… A cadeira da rainha está vaga.

Falei primeiro dos méritos da entrevista. Agora, faço a crítica. Santana disse que o fator determinante pra levar a eleição pro segundo turno foi o caso Erenice. E minimizou a boataria religiosa. Nesse caso, parece-me que o marqueteiro procurou encobrir um erro estratégico da campanha que ele dirigiu. Ao apontar o caso Erenice como decisivo, ele joga a responsabilidade no governo Lula (ou no PT). E tira o corpo fora.

A realidade não foi essa. Quem acompanhou de perto a eleição sabe: o caso Erenice freou o crescimento de Dilma. Sim. Mas – apesar do escândalo - Dilma seguia na liderança, com folga pra liquidar a fatura em primeiro turno, até que os adversários passaram a usar a estratégia do terror.

Aqui nesse blog, vocês são testemunhas, escrevi 2 semanas antes do primeiro turno que a boataria religiosa corria solta nos subterrâneos. E a campanha não reagiu. Foi reagir tardiamente, a 3 ou 4 dias da eleição, quando o estrago já estava feito.

O PT e (pelo visto) também o marqueteiro estavam preparados para balas de prata convencionais. E o que veio foi uma ação sombria. Contra ela não havia estratégia. A campanha ficou tonta. Demorou a se recompor. E eu nem acho isso absurdo. Não era fácil mesmo reagir à baixaria religiosa. Mas minimizar esse episódio parece-me uma forma de nublar a realidade.

A fala de Santana sobre esse episódio lembra-me a de um técnico de futebol que ganhava o jogo, e mandou o time recuar pra segurar o resultado. O adversário fez um gol! Mas a equipe dirigida pelo técnico era tão forte que, mesmo assim, foi pra frente e na raça garantiu a vitória. Terminada a partida, o técnico saiu assobiando como se nada tivesse acontecido.

A verdade é que o pouco caso da campanha do PT diante da boataria religiosa, na reta final do primeiro turno, quase custou a vitória de Dilma. Além disso, Santana parecia despreparado para o segundo turno. A campanha bateu cabeça durante uma semana. O marqueteiro e os coordenadores fingiram que tudo devia seguir "como planejado". 

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Felicidade constitucional

Com todo respeito mas, é patrocinar inutilidade demais senador Cristovam e companheiros...afff


O que é preciso para alcançar a felicidade? Todos procuram a resposta. Por ora, ninguém encontrou.

 

Livros? Não, não. O conhecimento leva à reflexão sobre as mazelas humanas. Infelicidade certa.

 

Esperança? Também não. Quem espera demais flerta com a frustração do irrealizável. E se desespera, em irremediável infelicidade.

 

Amor? Tampouco. Vinicuis ensinou: só é eterno enquanto dura. E dura cada vez menos. Acaba em vazio e separação. Infelicidade.

 

Dinheiro? Hummm... Não. Compra os livros, provê falsas esperanças e atrai o amor "verdadeiro". Mas não traz a felicidade.

 

Calma, não se desespere. Seus problemas acabaram. A Comissão de Justiça do Senado aprovou o projeto de emenda constitucional da felicidade.

 

Assinada por Cristovam Buarque (PDT-DF), a proposta injeta na Constituição o direito do brasileiro à "busca da felicidade".

 

A coisa vai ao plenário. Aprovada a emenda, você talvez não encontre a felicidade. Mas vai dispor de cobertura constitucional para continuar procurando.

 

Boa sorte! Se encontrar, não seja egoísta. Avise ao repórter, alerte os amigos, grite ao mundo.

 

  por Josias de Souza

Judiciário - parasitas e sanguessugas

O mais corrupto dos poderes [judiciário] julga-se acima de nós pobres mortais e explorados contribuintes.

Enquanto se discute no congresso um aumento real de um digito para o miserável salário mínimo, eles os mais bem pagos pelo Estado reenvidicam um reajustezinho de apenas uns 56%...

Não merecem sequer o salário que recebem.

O serviço que nos prestam é lento demais e de péssima qualidade.
   
Vão trabalhar parasitas, sanguessugas.

Corja!!! 
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