O morticínio da Noruega no contexto da indústria do ódio anti-islâmico

Falcões de Israel e Murdoch investiram pesado na guerra global racista e intolerante

"Estamos descobrindo agora que a própria mídia controla estados e governos. É perfeitamente razoável que tenha, também, construído os scripts das guerras, os resultados eleitorais, os atos de terrorismo e o descalabro geral que empurrou os EUA para uma década de selvagem e inútil derramamento de sangue, para vingar-se de atos de terrorismo que provavelmente, não foram obra de terroristas estrangeiros". 

Gordon Duff, veterano da guerra do Vietnã, editor sênior da Veterans Today. Sua carreira incluiu uma vasta experiência no setor bancário internacional, juntamente com áreas tão diversas como consultoria em contra-insurgência, tecnologias de defesa ou atuando como agente diplomático da ONU grupos humanitários.


Um documento de 1.500 páginas redigido aparentemente por Anders Behring Breivik, o norueguês que matou 92 pessoas em dois atentados em Oslo na última sexta-feira , revela que o ataque já era preparado desde o outono de 2009. Anders Behring Breivik, um norueguês de 32 anos, deixou para trás um manifesto detalhado descrevendo como se preparou para os ataques e convocando para uma guerra civil e cristã a fim de defender a Europa contra a ameaça de dominação muçulmana, divulgaram neste sábado as autoridades norueguesas e americanas que participam das investigações.

 
O morticínio recorde que abalou a pacata Noruega dos brancos loiros de olhos azuis, torrão do mais elevado IDH do mundo, é o resultado assombroso da globalização do ódio e da intolerância, inserindo-se na mesma teia da irresponsabilidade midiática protagonizada pelo bilionário Rupert Murdoch, cujas façanhas inescrupulosas estão vindo à tona a partir dos criminosos grampos telefônicas da Grã-Bretanha, e da ofensiva agressiva do governo de Israel, intensificada após discurso em que Barack Obama admitiu apoio ao Estado palestino.

Essa matança só não cumpriu seu objetivo inteiramente porque a polícia prendeu o atirador, um ultradireitista norueguês de 32 anos, que não resistiu à prisão, nem tentou se matar após o crime. Até então, a mídia internacional já havia forjado uma declaração atribuída a um grupo islâmico, que teria assumido os atentados.

Desde os anos 90, a tranquilidade polar dos países nórdicos vem sendo contagiada pela propaganda explosiva da fronteira fechada aos emigrantes, especialmente aos islâmicos, produzindo uma seiva venenosa extraída da falácia de que "a cultura do país seria diluída pela imigração vinda de países com valores e religiões diferentes".

Esse atentado não é uma surpresa para quem acompanha a manipulação mortífera de uma mídia patrocinadora de uma "guerra global" incensada a partir de Israel e do complexo sionista mundial, do qual Murdoch se fez a maior expressão, dotando-se de poderes superiores a qualquer governante.

Judeus pacifistas de vários países mundo já haviam detectado o perigo trágico que a intolerância de sionistas extremistas desenhava, ante o crescimento de vozes discordantes dentro de Israel, notadamente no âmbito universitário e no movimento PAZ AGORA, que ganha milhares de adesões em seus esforços para barrar a sanha terrorista do seu governo.

As resistências internas à implantação de colônias judaicas em território palestino implementadas pela coligação de extrema-direita crescem, mas provocam um traumático efeito inverso: os chefes dessa aliança - o premier Netanyahu, do partido Likud, de direita, e o ex-leão-de-chácara nascido na Moldávia soviética, Avigdor Lieberman, chefe de um partido com maioria de emigrantes russos e atual chanceler de Israel – estão bancando a intolerância anti-islâmica na Europa, tendo como principal ferramenta o império midiático de Murdoch, antigo colaborador da extrema direita no mundo. Nascido na Austrália, ele é cidadão e Israelense e ganhou em 1985 de Ronald Reagan também a cidadania norte-americana, condição legal indispensável para comprar uma das maiores redes de tv e vários jornais nos Estados Unidos.

O dono mundo que fabrica o ódio

Para alcançar meu raciocínio, vale a pena ler o artigo de Gordon Duff, escrito no Veterans Today, - - no qual ele perfila a natureza essencial dessa ultra-poderosa rede midiática:

"Já se começa a dizer que Murdoch controla, há no mínimo 20 anos, todo o sistema político dos EUA e da Grã-Bretanha. Tem poder para eleger e derrubar líderes nacionais, escolher políticas, aprovar leis. De onde vem tanto poder? Sabe-se hoje que vem de espionagem, gravações clandestinas, invasões de telefones e e-mails, suborno de autoridades e muita propaganda. Sim, mas... a serviço de que agenda? Aí está o xis da questão.
É possível que se trate de vender jornais de escândalos e de espionagem a favor de Israel, para empurrar a Grã-Bretanha e os EUA na direção de fazer guerras em nome de interesses de Israel? Há resposta simples.
A motivação básica de Murdoch nem é que ele opere "para Israel". Murdoch é, provavelmente, o mais influente israelense que há hoje no mundo, muito mais poderoso que Netanyahu. O problema é que Murdoch é homem de idiossincrasias que só se podem descrever como "ultranacionalistas" pró-Israel.
Por isso Murdoch é ameaça grave. Os ultranacionalistas são conhecidos por apoiar guerras, planejar ataques terroristas, manipular populações até converter as pessoas a se matarem umas as outras por questões religiosas, por racismo, sempre semeando o medo e o pânico, quando não promovendo a ruína financeira de muitos".
Essa visão coincide com as preocupações dos militantes da resistência pacifista dentro de Israel, como escreveu Carlo Strenger no Haaretz, dia 13 de julho passado:
"O resultado do sistemático insuflamento, por Netanyahu e Lieberman, dos temores existenciais dos israelenses é tangível: as pesquisas de opinião mostram que os israelenses estão profundamente pessimistas sobre a paz; na maioria não confiam nos palestinos. E na geração mais nova, a crença nos valores democráticos está erodida".
Propaganda dirigida na raiz dos atentados na Noruega

Na busca da gênese dessa matança na Noruega não é forçado visualizar a propaganda da intolerâbcia anti-islâmica disseminada pelos falcões de Jerusalém em parceria com o poderoso chefão da mídia, agora desnudado com as revelações sobre os métodos ilegais e imorais de suas empresas jornalísticas.

Na sua análise sobre Anders Behring Breivik, o fazendeiro de 32 anos que confessou a matança na ilha de Utoeya, reconhecendo com frieza que foi "cruel, mas necessária", Jorn Madslien, da BBC News, observa que ele não agiu sozinho, pois não é um simples "nacionalista", mas um decidido extremista de direita, auto-definido como "fundamentalista cristão", sintonizado com grupos que cultivam o medo para encurralar os governos escandinavos:

"Segundo o jornal norueguês Aftenposten o medo é aumentado pela mistura potencialmente explosiva de recessão econômica, aumento do racismo e um sentimento anti-islâmico ainda mais forte" - acentuou.

Os mais de 600 jovens trabalhistas atacados pelo extremista haviam aprovado uma resolução em que pediam ao governo do seu partido um boicote a Israel, proposta que formalizaram na quinta-feira ao ministro do Exterior, Jonas Gahr Store, durante a visita que este fez ao acampamento, na qual, como noticiou a agência Reuters, ele declarou apoio ao reconhecimento do Estado Palestino e à demolição do muro construído por Israel para cercar a área sob a autoridade palestina.

Militante da direita anti-islâmica

Ao prender o atirador e submetê-lo ao primeiro interrogatório, O chefe de polícia de Oslo, Sveinung Sponheim, disse que mensagens suas publicadas na internet mostram que ele "tem opiniões políticas voltadas para a direita, anti-islâmicas".

Voltemos ao artigo de Gordon Duff:

"Quem Murdoch odeia acima de todos os demais ódios? Os muçulmanos, claro. Todos os muçulmanos são "do mal". De todas as coisas que Murdoch toca, em todas as cenas que suas publicações (centenas!) exibem, em todas as notícias que distorcem, o item que nunca falta, o que nunca essa gangue de degoladores deixa de reafirmar é, sempre, o ódio deles contra os muçulmanos. Com isso, satisfazem os amigos em Israel".
Há uma grande expectativa sobre o depoimento que Anders Behring Breivik deverá prestar perante um juiz, nesta segunda-feira, em Oslo. O nervosismo aumenta por sua frieza: ao contrário de outros envolvidos em ações semelhantes, ele nem tentou se matar, nem resistiu à ordem de prisão. Desde a noite de sábado, a polícia o mantém incomunicável, mas há que tema por uma "queima de arquivo" antes da audiência.

Para mim, não há dúvida de que ele não agiu sozinho, tal a abrangência das duas ações terroristas. Há suspeitas sobre o próprio comportamento da polícia, que só chegou à ilha, distante 40 km de Oslo, 45 minutos após o último disparo, numa ação que durou uma hora e meia.

Pior ainda: embora a matança de sábado tenha sido o ato mais trágico da Noruega desde o fim de segunda-guerra, em 1945, a mídia internacional tem sido econômica nas matérias a respeito, dando maior destaque à morte da jovem cantora Amy Winehouse, provavelmente por overdose de cocaína.

Como se vê, tem fundamento lógico entrelaçar no mesmo comentário a tragédia da Noruega, as peripécias de Murdoch e a ofensiva belicista das autoridades de Israel.

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O Brasil que não para

A situação da economia brasileira certamente não é a ideal, mas é muito melhor do que supõem os pessimistas de plantão, muitos deles a viver do substancial patrocínio de parte do sistema financeiro.

À semelhança dos primeiros meses do governo Lula, a presidenta Dilma precisou enfrentar as pressões de luminares do mercado financeiro que exigiam a radicalização das políticas fiscal e monetária para não perder o objetivo da meta inflacionária, mesmo que isso levasse a uma redução do crescimento econômico. Ela reagiu a essas pressões, deixando claro que o objetivo principal continuava a ser o crescimento, utilizando-se da comunicação de forma correta e convincente, da mesma forma que o fizeram seus principais auxiliares na área econômica, o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda.

Neste caso, o governo não apenas adotou as medidas prudenciais adequadas como usou os meios de divulgação para convencer os agentes que o alongamento de mais um ano, no objetivo de voltar à meta, dará maior segurança à política de controle da inflação. A importância disso reside no fato de que as expectativas que a sociedade forma em torno das políticas do Estado são fundamentais para se chegar ao resultado perseguido. A tentativa de um endurecimento monetário e fiscal, provavelmente, quebraria a confiança de trabalhadores e empresários no processo de crescimento, os primeiros reduzindo o consumo e os empresários, os investimentos.

Certamente a recusa em embarcar nessa “canoa furada” evitou um desastre de grandes proporções econômicas, gravíssimas tensões sociais e tremendas consequências políticas. Guardadas a devida distância e as diferenças abissais de comportamento dos governos nesses últimos cinco a dez anos “gloriosos” de desregulação (melhor dito, desregramento do capital), basta observar as prévias de violência nas reações de gregos, troianos e outros súditos do euro para entender do que nos livramos.

Infelizmente, o setor onde o governo está curiosamente omisso é na informação pública sobre o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas realizações, acredita-se, estariam destinadas a ser uma espécie de locomotiva da comunicação no governo Dilma. Não se trata de promover os investimentos do governo federal (que, enfim, não são tantos ou não se realizam nos prazos anunciados) nas áreas da infraestrutura de transportes ou de energia basicamente. O mínimo de atenção que se deve dar ao contribuinte é mostrar onde estão sendo gastos os seus impostos.

Há centenas de parcerias público-privadas (pequenas, médias e grandes) aonde o dinheiro da arrecadação vai sendo aplicado de forma produtiva e isso é ignorado pelos brasileiros, que, quando tomam conhecimento de alguma obra, é porque houve algum desvio de finalidade, algumas somente apenas tentativas ou a interrupção por causa de erros de programação ou retardo de liberação das verbas. E há os empreendimentos de grande porte que as pessoas gostariam de acompanhar, mas que são solenemente ignorados pelos meios de comunicação.

Um exemplo disso foi a divulgação extremamente modesta do– desvio do curso do Rio Madeira, onde se constrói a hidrelétrica de Santo Antônio, uma obra de grande envergadura e de fundamental importância para o desenvolvimento da Amazônia e, portanto, para o crescimento da economia brasileira. Apesar de contar com a presença da presidenta Dilma, numa demonstração da importância do empreendimento e de sua disposição de promover o aumento da oferta de energia, a divulgação foi apenas rotineira, perdendo-se a oportunidade de satisfazer o interesse dos brasileiros de todas- as demais regiões sobre o que se realiza neste imenso território nacional para acelerar o desenvolvimento.

Não se satisfaz a curiosidade- dos mais jovens que hoje demonstram um enorme apetite para conhecer melhor as regiões- brasileiras e que dispõem de acesso crescente e praticamente imediato à informação “em tempo real”, por seus telefones celulares, notebooks e dos mais modernos iPads, um meio de comunicação cuja propriedade se tornou um objeto de desejo dos mais cobiçados e que, apesar dos preços ainda fora do alcance da maioria, estão tendo o consumo aumentado de forma vertiginosa.

Com os abundantes recursos (materiais e humanos) disponíveis para a comunicação governamental, é quase inconcebível que sejam desperdiçadas tantas oportunidades para a divulgação de obras que efetivamente contribuem de forma marcante para o desenvolvimento brasileiro.

por Delfim Netto

A Vele e a Petrobras devem investir em potássio

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A Vale deverá investir 4 bilhões de dólares para expandir a mina de potássio em Sergipe se chegar a acordo com a Petrobras para renovar os direitos de exploração da área, afirmou o presidente-executivo da Vale Fertilizantes, Mário Barbosa. As duas empresas também atuam juntas em alguns blocos petrolíferos no país, e negociam há anos um acordo sobre a extensão do arrendamento pela Vale de concessões que a Petrobras tem em Sergipe desde as décadas de 1960/1970 em minas de silvinita e carnalita, minérios que contêm sais de potássio. "A gente acredita que até setembro tenhamos uma solução para o assunto da carnalita: arrenda, não arrenda, o prazo, etc. Não que tenha assinado algum papel. Estamos conversando com a Petrobras", disse Barbosa. Segundo o executivo, após fechar o acordo a Vale levaria cerca de quatro anos para aumentar a capacidade de produção das atuais 700 mil toneladas para 2,4 milhões de toneladas por ano. Segundo Barbosa, quando as minas de Sergipe forem ampliadas e a produção da empresa na Argentina estiver a pleno vapor, a Vale será capaz de suprir até 40% da demanda brasileira por potássio, que segundo o Instituto Brasileiro de Mineração é de 6 milhões de toneladas anuais. Atualmente, a mina de Sergipe é a única fonte de potássio no Brasil e abastece apenas 10% do consumo nacional. O restante é importado.

QUANDO EU NÃO ESTIVER CONTIGO



Quando, de alguma forma
Eu já não estiver aqui
Quando de ti eu tiver ido embora
Quando nada além do branco da saudade
E um vazio azul te tocar a alma
Como teus olhos tocam a abóboda do céu azul
Terei partido
E quando partir
Deixar-te-ei minhas lembranças densas
De lágrimas em versos inapagáveis
Palavras indecifráveis
Sonhos irreveláveis
Poemas que revelam sentimentos nada claros
Deixarei o meu riso querendo sorrir-te
Minha boca almejando falar-te mais
Dizer o que não foi dito
Meus olhos a perscrutar a noite ficarão
A buscar a luz que no crepúsculo cintila
E parece crepitar no ardor do silêncio
Tu não haverás de sofrer minha ausência
Haverei de levar tuas tristezas
E porei neles a alegria das estrelas
Para assim não te ver chorar
Quando eu não estiver contigo.
ORLANDO

E, qual é o escopo?

A novidade na crise dos Transportes é o Palácio do Planalto nela ter surfado para concentrar poder, como já se escreveu aqui. Não apareceu a acusação de as revelações fazerem parte de uma operação política contra o governo, para desestabilizar o governo.

E a coisa ficou facilitada pelo alvo ser um partido secundário na coligação, o PR. Nada que vá chacoalhar de fato a aliança dilmista. Haja o que houver com o PR a vida seguirá. Políticos não são lemingues, não correm solidariamente rumo à morte certa. A espécie não é solidária.

Restou porém a curiosidade legítima sobre a abrangência do método. Na terminologia da moda, falta saber o escopo da linha palaciana.

Não é crível que o Ministério dos Transportes seja uma ilha de problemas, então qual será a abordagem dos cenários trazidos por novas revelações embaraçosas?

Agirá o Planalto com a mesma rapidez e crueza quando o alvo for uma pasta comandada pelo PMDB? Ou pelo PT? Reproduzirá a estratégia de cortar fora inclusive tecidos sãos para evitar a permanência de coisa ruim no organismo?

A verdade é que Dilma Rousseff se depara com uma oportunidade de ouro. Tem apoio da opinião pública -entendida como o pessoal que julga dominar a opinião pública- para tratorar qualquer aliado incômodo sobre quem recaiam suspeitas de andar fora da linha.

Não parece haver obstáculos significativos à iniciativa da presidente de assumir o controle absoluto do próprio governo. Ela tem aval externo para isso.

Mas a associação costumeira entre crise e oportunidade é verdadeira nos dois sentidos. Se toda crise embute uma oportunidade, toda oportunidade também carrega dentro dela o embrião da crise, entendida como conflito agudo do novo com o velho.

Afinal Dilma foi eleita pelo arcabouço político-administrativo que agora cuida, aparentemente, de demolir. E o arcabouço a apoiou na eleição imaginando a continuidade.

O motivos e as intenções importam menos. Valem os fatos. Na crise dos Transportes a presidente vem riscando o chão a faca. Na dúvida está demitido. Eis um fato.

É popular mas estabelece um padrão. Doravante a comparação não mais será com o “cadê as provas?”. Será com o “cortem-lhe a cabeça”.

Ainda que a guilhotina insista, por enquanto, em concentrar-se nos crânios pequenos, nos relativamente desimportantes.

Mas o efeito-demonstração é irreversível. O jogo foi zerado nesse nível.
por Alon

Baixa assinada: Para acabar com impostos sobre produtos tecnológicos para deficientes



deficiente
No Brasil, cerca de 27 milhões de pessoas – ou seja, mais de 10% da população – apresentam algum tipo de deficiência, e 70% delas vivem na linha da pobreza ou abaixo dela. A tecnologia pode melhorar, e muito, a qualidade de vida desses indivíduos. Porém, 90% dos produtos voltados a esse fim são importados, e pagam, em média, 60% em impostos para entrar no país. O resultado são preços elevados, restringindo o acesso a um grupo privilegiado da sociedade.

Assine o abaixo-assinado aqui

O movimento "#euassino" , criado pelo Olhar Digital, quer pressionar o governo federal a acabar com os impostos de importação sobre todos os produtos destinados a pessoas com deficiência. São itens como cadeiras de rodas especiais, bengalas com ultrassom, impressoras brailes, entre outros.

A ação começa com o incentivo ao uso da hashtag #euassino no Twitter, das 12h às 23h59 do próximo domingo, dia 24/7. No mesmo dia, o programa Olhar Digital, veiculado na Rede TV! a partir das 15:45h, exibirá uma matéria especial abordando o assunto e chamando a atenção da sociedade para o problema. As ações têm o objetivo de colher 600 mil assinaturas em um abaixo-assinado virtual (no endereço www.olhardigital.com.br/euassino), que será enviado ao Congresso para pressionar pela aprovação de um Projeto de Lei (PL 7916/2010) - que já está na Câmara dos Deputados – e que prevê o fim dos impostos de importação para produtos voltados a deficientes.

O objetivo é fazer com que o Brasil siga o exemplo de países europeus, que, na década de 1950, assinaram o Acordo de Florença. O documento prevê a isenção de impostos para importação de qualquer objeto usado para educação, progresso e inclusão das pessoas com necessidades especiais.

A tecnologia pode fazer toda a diferença para quem mais precisa dela. Participe dessa iniciativa: assine aqui e tuíte a hashtag #euassino no Twitter neste domingo!
do Olhar Digital

A Presidente explica politicas do seu governo


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Em conversa que durou 1:30 h com repórteres de cinco grandes jornais brasileiros a presidenta Dilma Rousseff explicou as políticas de seu governo, as razões e a estratégia que a levaram a manter o crescimento e convergir a inflação para o centro da meta ate 2012. "Estamos criando um quadro para a inflação sob controle", assinalou, demonstrando, também, sua determinação de manter "a economia crescendo de forma consistente".

Com a economia como um dos pontos centrais da conversa com os jornalistas, a chefe do governo previu que uma "política de convergência (da inflação para o centro da meta) de curtíssimo prazo teria um efeito danoso para a economia".

Ela detalhou porque imprime esse rumo e ritmo a política econômica: "Não queremos inflação sob controle com crescimento zero. Estamos fazendo o chamado pouso suave, com uma taxa de crescimento e de emprego adequadas para o país".

Governo acompanha atentamente crise global


Quando analisou as dificuldades econômicas enfrentadas pelos países da Europa e Estados Unidos, ela também tranquilizou os agentes econômicos e a população: "Chova ou faça sol, estamos olhando os efeitos da crise na Europa e a questão do teto da dívida americana. É de nossa responsabilidade".

Com esse acompanhamento atento do quadro global, a presidenta Dilma assegurou que se seu governo perceber qualquer "ameaça" de contaminação à economia brasileira por causa da crise no mundo desenvolvido, providências imediatas serão adotadas. Ainda que sejam necessárias "medidas duras".

É longa, didática e bem coloquial a conversa da presidenta com os jornalistas e eu gostaria que vocês lessem a reprodução da maior parte dela nas duas matérias que o jornal O Globo publica com os títulos "Estamos fazendo o chamado pouso suave" e "Papéis da ditadura foram queimados, diz" e na da Folha de S.Paulo.
por Zé Dirceu