Lição inútil do professor Sérgio Nogueira
Você vem dirigindo o carro. O mapa indica o caminho da esquerda, mas, na bifurcação, você entra à direita. Alguns quilômetros adiante, descobre que está perdido. Desesperado, desce do carro e começa a gritar: "Aonde estou?" Além de não saber ler um mapa, também não sabe pedir socorro. Quem está, está em algum lugar. Portanto, se você está em algum lugar, mesmo perdido e desesperado, grite em bom português: "Onde estou?" E não "Aonde estou?"
Inácio Arruda: em entrevista à Rádio Vermelho
[...] realizada pela jornalista Mariana Viel, o candidato com PCdoB à Prefeitura de Fortaleza, falou sobre a forte popularidade da campanha, sobre suas propostas e sobre a importância de ter a seu lado o companheiro, e também comunista, Chico Lopes. De acordo com Inácio uma das palavras de ordem é planejamento.
"Só com planejamento poderemos construir uma nova Fortaleza. É importante frisar que o povo percebe essa necessidade e tem aceitado de braços abertos nossas propostas. Pois apresentamos um projeto concreto e que coloca nossa cidade no circuito de desenvolvimento impulsionado pelo Governo Federal", explica Inácio.
Outra pauta abordada pelo comunista diz respeito a melhoria de setores como o da Saúde e da Educação na capital do Ceará. "Defendemos que 50% do fundo social do Pré-sal seja destinado para a educação. O PCdoB entende que só com educação trasformamos nosso país. E será investindo na Educação que transofrmaremos Fortaleza", completa.
Segundo ele, ter Chico Lopes ao seu lado confirma o compromisso do PCdoB com Fortaleza. "Tanto eu como Chico Lopes conhece Fortaleza, sabemos dos seus problemas, porque nascemos e convivemos durante muito tempo com eles. Mas assumimos nossa responsabilidade e vivemos para transformar essa cidade".
No que se refere a Segurança Pública, Inácio destacou que em seu programa de governo a proposta de se criar em Fortaleza unidades pacificadoras. "A ideia é mapear a cidade e saber onde devem ser instaladas essas unidades pacificadoras. Quem melhor sabe da carência da cidade é a população e queremos ouvi-la para identificar estes locais", defendeu.
Acompanhe a entrevista na íntegra:
Eleições 2012 - Inácio Arruda
Cuba: democracia e eleição
O Conselho de Estado, conforme estabelece o artigo 72º, de 29 de outubro de 1992, da Constituição da República, base jurídica da Lei Eleitoral de Cuba, convocou aos eleitores para as eleições gerais que elegerão os delegados às assembleias municipais e provinciais (equivalentes às câmaras municipais e estaduais, aqui no Brasil), além dos deputados à Assembleia Nacional do Poder Popular, similar à Câmara dos Deputados. As eleições ocorrem após o término dos mandatos, que têm a duração de dois anos e meio, e foram marcadas para o domingo, 21 de outubro deste ano, em primeiro turno, e em 28 de outubro, em segundo turno para as localidades em que nenhum dos candidatos tenham obtido 50% dos votos válidos mais um. A data para as eleições às cadeiras na Assembleia Nacional será divulgada posteriormente. Cuba entra, assim, em seu 14º processo eleitoral desde 1976 com a participação entusiasta e responsável de todos os cidadãos com mais de 16 anos de idade. Fidel acompanhará os resultados da renovação democrática do comunismo cubano.
“Apreciamos que o implacável passar do tempo é adverso aos que tecem muros de silêncio. Mesmo que ainda andem por aí alguns comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou adversos aos povos que continuam a afirmar que ‘sob a ditadura dos Castro em Cuba não há democracia nem liberdade nem eleições’. Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo segundo o qual uma mentira repetida mil vezes poderia converter-se numa verdade”, afirmou Juan Marrero, articulista do site Cuba Debate. Marraro descreve, ainda, “as quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos existentes para a celebração de eleições nas chamadas ‘democracias representativas’. Esses aspectos são:
“Apreciamos que o implacável passar do tempo é adverso aos que tecem muros de silêncio. Mesmo que ainda andem por aí alguns comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou adversos aos povos que continuam a afirmar que ‘sob a ditadura dos Castro em Cuba não há democracia nem liberdade nem eleições’. Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo segundo o qual uma mentira repetida mil vezes poderia converter-se numa verdade”, afirmou Juan Marrero, articulista do site Cuba Debate. Marraro descreve, ainda, “as quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos existentes para a celebração de eleições nas chamadas ‘democracias representativas’. Esses aspectos são:
1) Registo Eleitoral;
2) Assembleias de Nomeação de Candidatos a Delegados;
3) Propaganda Eleitoral;
4) A votação e escrutínio”.
Em Cuba, as eleições são livres e, para votar, basta ser cubano e ter mais de 16 anos. “O Registo Eleitoral é automático, universal, gratuito e público. Ao nascer um cubano, não só tem direito a receber educação e saúde gratuitamente, como também quando chega aos 16 anos de idade automaticamente é inscrito no Registo Eleitoral. Por razões de sexo, religião, raça ou filosofia política, ninguém é excluído. Nem se pertencer aos corpos de defesa e segurança do país. A ninguém é cobrado um centavo para se inscrever, e muito menos é submetido a asfixiantes trâmites burocráticos como a exigência de fotografias, selos ou carimbos, ou a tomada de impressões digitais. O Registo é público, é exposto em lugares de massiva afluência do povo em cada circunscrição”. “Todo esse mecanismo público possibilita, desde o início do processo eleitoral, que cada cidadão com capacidade legal possa exercer o seu direito de eleger ou de ser eleito. E impede a possibilidade de fraude, o que é muito comum em países que se chamam democráticos. Em todo o lado a base para a fraude está, em primeiro lugar, naquela imensa maioria dos eleitores que não sabe quem tem direito a votar. Isso só é conhecido por umas poucas maquinarias políticas. E, por isso, há mortos que votam várias vezes, ou, como acontece nos Estados Unidos, numerosos cidadãos não são incluídos nos registos porque alguma vez foram condenados pelos tribunais, apesar de terem cumprido as suas penas.
“O que mais distingue e diferencia as eleições em Cuba de outras, são as assembleias de nomeação de candidatos. Noutros países a essência do sistema democrático é que os candidatos surjam dos partidos, da competição entre vários partidos e candidatos. Isso não é assim em Cuba. Os candidatos não saem de nenhuma maquinaria política.O Partido Comunista de Cuba, força dirigente da sociedade e do Estado, não é uma organização com propósitos eleitorais. Nem apresenta, nem elege, nem revoga nenhum dos milhares de homens e mulheres que ocupam os cargos representativos do Estado cubano. Entre os seus fins nunca esteve nem estará ganhar lugares na Assembleia Nacional ou nas Assembleias Provinciais ou Municipais do Poder Popular. Em cada um dos processos celebrados até à data foram propostos e eleitos numerosos militantes do Partido, porque os seus concidadãos os consideraram pessoas com méritos e aptidões, mas não devido à sua militância. “Os cubanos e as cubanas têm o privilégio de apresentar os seus candidatos com base nos seus méritos e capacidades, em assembleias de residentes em bairros, demarcações ou áreas nas cidades ou no campo”. De braço no ar é feita a votação nessas assembleias, de onde resulta eleito aquele proposto que obtenha maior número de votos. Em cada circunscrição eleitoral há varias áreas de nomeação, e a Lei Eleitoral garante que pelo menos 2 candidatos, e até 8, possam ser os que aparecem nos boletins para a eleição de delegados do próximo dia 25 de Abril.
“Outra marca do processo eleitoral em Cuba é a ausência de propaganda custosa e ruidosa, a mercantilização que está presente noutros países, onde há uma corrida para a obtenção de fundos ou para privilegiar uma ou outra empresa de relações públicas. Nenhum dos candidatos apresentados em Cuba pode fazer propaganda a seu favor e, obviamente, nenhum necessita de ser rico ou de dispor de fundos ou ajuda financeira para se dar a conhecer. Nas praças e nas ruas não há ações a favor de nenhum candidato, nem manifestações nem carros com alto falantes, nem cartazes com as suas fotografias, nem promessas eleitorais; na rádio e na televisão também não; nem na imprensa escrita. A única propaganda é executada pelas autoridades eleitorais e consiste na exposição em lugares públicos na área de residência dos eleitores da biografia e fotografia de cada um dos candidatos. Nenhum candidato é privilegiado sobre outro. Nas biografias são expostos méritos alcançados na vida social, a fim de que os eleitores possam ter elementos sobre condições pessoais, prestígio e capacidade para servir o povo de cada um dos candidatos e emitir livremente o seu voto pelo que considere o melhor.
“A marca final que queremos comentar é a votação e o escrutínio público. Em Cuba não é obrigatório o voto. Como estabelece o Artigo 3 da Lei Eleitoral, é livre, igual e secreto, e cada eleitor tem direito a um só voto. Ninguém tem, pois, nada que temer se não for ao seu colégio eleitoral no dia das eleições ou se decidir entregar o seu boletim em branco ou anulá-lo. Não acontece com em muitos países onde o voto é obrigatório e as pessoas são compelidas a votarem para não serem multadas, ou serem levadas a tribunal ou até para não perderem o emprego. “Enquanto noutros países, incluindo os Estados Unidos, a essência radica em que a maioria não vote, em Cuba garante-se que quem o deseje possa fazê-lo. Nas eleições efetuadas em Cuba desde 1976 até à data, em média, 97 % dos eleitores foram votar. Nas últimas três votaram mais de 8 milhões de eleitores”.
por Celio Roseno
Eleição: os falsos indignados emplumados
Foi um protesto estranho. Durante caminhada no centro de São Paulo, o candidato à prefeitura paulistana Fernando Haddad foi cercado por um grupo de estudantes supostamente indignados com a gestão do petista no Ministério da Educação. “Como vou pensar novo sem educação?”, provocava um dos manifestantes.
Feito o barulho, os manifestantes bateram-boca com o candidato, cobraram uma posição sobre a greve dos professores federais, posaram para fotos e deram declarações vociferantes à imprensa, acusando o petista de não ser capaz sequer de resolver problemas do Enem, o exame nacional do ensino médio – e seu grande trunfo para a eleição.
Mas o protesto não passava de uma encenação. Pior: uma encenação cheia de vestígios que criaram a primeira saia-justa da campanha do tucano José Serra a prefeito. Dois dos indignados provocaram a balbúrdia sem demonstrar que eram militantes da juventude tucana fingindo uma suposta indignação. A tietagem e a proximidade com os principais líderes tucanos estava escancarada nas redes sociais.
Um dos indignados é Marcos Saraiva, conselheiro político da juventude estadual do partido e “deputado federal jovem”. No Facebook, suas fotos mostram a sua proximidade com líderes tucanos. Saraiva aparece ao lado do candidato à prefeitura José Serra, em evento da campanha, e do governador Geraldo Alckmin, dentro do Palácio dos Bandeirantes. Ele também coleciona fotos no lançamento do livro de Ricardo Tripoli, candidato derrotado nas prévias do PSDB na cidade.
Outro militante tucano presente no protesto de mentira era Victor Ferreira, secretário da juventude do PSDB. Durante o ato, ambos evitaram se identificar como militantes. Procurada pela reportagem, a campanha do tucano disse que não teve participação nenhuma no ato e foi surpreendida pela atuação dos filiados ao partido.
Veja mais fotos:
Celulares: a bolha estourou
Já não há mais como encobrir o golpe das vendas em massa sem suporte para cobertura e atendimento
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Pode ficar pior
Diz um famoso dito popular que pior do que está não fica. A continuação do programa O Maior Brasileiro de todos os tempos é a prova do contrário: pior do que está, fica sim e, olhe lá, tenho até medo de ver quem estará nos 12 primeiros lugares. Mais uma vez, longe da proposta de mostrar personalidades que tenham marcado a história ou, no mínimo, feito algo significativo para o país, apareceram na lista: Xuxa - sem comentários -, "apóstolo" Valdemiro Santiago, Edir Macedo - como? - pastor Silas Malafaia... Chega de lista absurda né não? Não dá para saber nem o que pensar. Seria um tipo de protesto irreverente? Ou apenas mero retrato de alienação e falta de bom senso? É lamentável, que nomes de personalidades realmente importantes não tenham aparecido, assim como os que apareceram tenham de dividir espaço com famosos, que ainda assim, não deveriam estar na lista do maior brasileiro de todos os tempos... Como se não bastasse, o SBT quer fazer um especial da melhor música brasileira. Como já de se esperar, cada absurdo na lista.... No dia que der todas as votadas, vai ser mais um vexame... Alguém duvida? |
Educação: instituições de ensino poderão trocar dívidas por bolsas do ProUni
A presidente Dilma Rosuseff sancionou hoje, quinta-feira (19) a MP - medida provisória - que permite às instituições de ensino superior particulares converterem até 90% das dívidas tributárias federais em bolsas de estudo do ProUni.
As regras, publicadas no Diário Oficial da União, instituem o Proies - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior -, com o objetivo de oferecer condições para a continuidade das atividades de entidades mantenedoras para que não haja diminuição do número de matrículas e sejam recuperados os créditos tributários da União.
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