Frase do dia

Chico Buarque: "Minha solidariedade ao Lula pela perda do Vavá. E meu repúdio ao judiciário pelo cinismo e covardia", Chico Buarque

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sobre os canalhas que impediram a ida do ex-presidente ao enterro do irmão -

Vida que segue...

Artigo do dia: quem disse que Lula é gente?


Saiu a decisão: proibiram Lula de ir ao enterro do irmão. Para mim, nenhuma surpresa. Dessa corja de vermes não espero nada mais que perseguição a Lula, com doses cavalares de sadismo. Lembrem, bolsonaro e sua corja são a favor da tortura, a pior e maior aberração que o ser humano (?) pode praticar.

Mas a pergunta que se deve fazer é: quem disse que, para a elite brasileira, Lula é gente?
Lula, para essa casta social - que tomou de assalto o governo brasileiro - é a pior espécie que existe nesse planeta: ele é o pobre que quis ser gente. Crime que deve ser punido com a morte lenta e gradual nas masmorras de Curitiba.
Por aqui temos finalmente o encontro com a velha ordem social brasileira que retornou com Bolsonaro. Pobre não é gente. É um animal ignóbil que merece a ração do Dória que vinha estampada com o selo da CNBB da Igreja Católica. É um bicho que deve ser digno de piedade, mas nunca deve ser visto como humano.
Lula sempre foi uma falha do sistema. Nasceu pobre, sobreviveu às condições mais insalubres para poder ter um emprego fabril no ABC paulista. Ali se sindicalizou e iniciou um processo de envolvimento com o mundo político. Eventualmente se tornou presidente do Brasil e fez sua sucessão. Foi o presidente que mais humanizou o povo brasileiro... e, por isso, deve ser execrado pelo resto de sua vida.
Não há paz possível entre pobres e ricos em um país que nunca aceitou a Lei Áurea. A única relação possível é a da plena e absoluta submissão canina dos pobres aos ricos. Essa é a especificidade de nossa elite. Pobre é rés. Pobre é servo. Pobre é ninguém. Pobre não é gente. Não tem direito de velar o corpo de um irmão... “Pra que? Já está morto? Pra fazer comício?” Esse é o medo da elite? Que Lula abra a sua boca? Para ela, o irmão de Lula deveria ser enterrado como um animal doméstico, em um terreno baldio.
Pode ser que esse fato abra os olhos de algumas pessoas. Pode ser que não... Pode ser que um dia os pobres se rebelem contra essa ordem social. Pode ser que isso nunca ocorra... Ninguém é dono do futuro... Mas que se registre aqui a razão pela qual as revoluções populares muitas vezes possuem desvios extremamente violentos. Trata-se de uma resposta. A reciprocidade é justa e quem violentou primeiro tem mais culpa.
Aqui estamos na privilegiada posição de ver a História como ela é de fato. Podemos ver que quem está preso não é Lula, mas o que ele representa: o povo pobre que cometeu o crime “hediondo” de um dia querer ser gente.

Recebido por e-mail, sem o nome do autor ou autora. Quem souber, peço que deixe o nome nos comentário para que eu possa dar-lhe o devido crédito. Obrigado
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Luis Nassif: o monstro esta de volta com prisões da Vale e proibir de Lula ir ao velório do irmão


Resultado de imagem para desumanidade

- Artigo 5º da Constituição brasileira: " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza blablabla...", com exceção de Luis Inácio Lula da Silva, ex-presidente da republiqueta da puta que pariu vermes como estes que roubam seu direito de ir ao enterro do irmão. Vermes! 
***
GGN - O monstro do aparelho judiciário está de volta em dois episódios dramáticos, em que a única voz decente, nas instituições, foi do vice-presidente, General Hamilton Mourão.
A infâmia tem cara.
Na justiça federal de 1ª instância é a juíza Carolina Lebbos, que procurou atrasar a decisão – e, portanto torná-la sem efeito – pedindo parecer do Ministério Público Federal. Entre os procuradores da Lava Jato, a infâmia foi coletiva.  Na PF, tem a cara de Sérgio Moro, Ministro da Justiça e comandante em chefe da PF. Na Justiça Federal de 2ª Instância, a cara do desembargador Leandro Paulsen.
A perseguição implacável e cruel a Lula desonra a Justiça e acontece em um momento em que o fator Jair Bolsonaro lança sobre o país os temores de uma era de trevas.
O segundo episódio foi a prisão de engenheiros que supostamente teriam responsabilidade pelo desabamento em Brumadinhos.
Nos dois casos, Mourão identificou os vícios do arbítrio. No caso Lula, pela falta de piedade. No caso Vale, pela ansiedade em dar satisfações à opinião pública, mandando prender antes de apurar corretamente as responsabilidades.
O monstro está vivo e respira.
É o mesmo monstro que criminalizou problemas administrativos de universidades, levando um ex-reitor ao suicídio, invadiu universidades para impor censura ideológica, ordenou condução coercitiva a quarenta funcionários do BNDES, afetou a imagem da carne brasileira no mundo, liquidou com a vida de jovens estudantes no caso do major espião, ordenou a detenção de um cientista renomado por discutir a maconha, transformou Lula em prisioneiro político e colocou o país sob a influência de milícias.
É a volta dos porões da ditadura.
A maneira como se valem de manobras jurídicas, como foi o caso agora de Lula, é da mesma natureza da manobra de Luiz Fux procurando livrar o filho de Bolsonaro das investigações. Os métodos são os mesmos do período militar. .
E isso acontece em um momento em que o antilulismo cada vez mais tem a face do bolsonarismo. Não há mais a mesma coesão na mídia e nas redes sociais para esses abusos processuais. E os pronunciamentos de Mourão reforçam essa sensação.
Na ditadura, o próprio Romeu Tuma fez questão de acompanhar Lula, liberando-o para o enterro de sua mãe. Não deixou a decisão nas mãos do guarda da esquina. Agora, o que se vê são pessoas menores, em guerras sem risco, incapazes de qualquer gesto de grandeza, como o de respeitar o inimigo caído.
Luis Nassif
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Charge do dia


E quantos ais e lágrimas engolimos sem berro da perseguição desumana que fazem contra o ex-presidente Lula?

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O escrete de loucos, por Nelson Rodrigues



"Repito: o brasileiro é uma nova experiência humana. O homem do Brasil entra na história com um elemento inédito, revolucionário e criador: a molecagem."

Amigos, a bola foi atirada no fogo como uma Joana d’Arc. Garrincha apanha e dispara. Já em plena corrida, vai driblando o inimigo. São cortes límpidos, exatos, fatais. E, de repente, estaca. Soa o riso da multidão — riso aberto, escancarado, quase ginecológico. Há, em torno do Mané, um marulho de tchecos. Novamente, ele começa a cortar um, outro, mais outro. Iluminado de molecagem, Garrincha tem nos pés uma bola encantada, ou melhor, uma bola amestrada. O adversário para também. O Mané, com quarenta graus de febre, prende ainda o couro.
A partida está no fim. O juiz russo espia o relógio. E o Brasil não precisa vencer um vencido. A Tchecoslováquia está derrotada, de alto a baixo, da cabeça aos sapatos. Mas Garrincha levou até a última gota o seu “olé” solitário e formidável. Para o adversário, pior e mais humilhante do que a derrota, é a batalha desigual de um só contra onze. A derrota deixa de ser sóbria, severa, dura como um claustro. Garrincha ateava gargalhadas por todo o estádio. E, então, os tchecos não perseguiram mais a bola. Na sua desesperadora impotência, estão quietos. Tão imóveis que pareceram empalhados.

»Confira a íntegra do livro

Garrincha também não se mexe. É de arrepiar a cena. De um lado, uns quatro ou cinco europeus, de pele rósea como nádega de anjo; de outro lado, feio e torto, o Mané. Por fim, o marcador do brasileiro, como única reação, põe as mãos nos quadris como uma briosa lavadeira. O juiz não precisava apitar. O jogo acabava ali. Garrincha arrasara a Tchecoslováquia, não deixando pedra sobre pedra. Se aparecesse, na hora, um grande poeta, havia de se arremessar, gritando: — “O homem só é verdadeiramente homem quando brinca!” Num simples lance isolado, está todo o Garrincha, está todo o brasileiro, está todo o Brasil. E jamais Garrincha foi tão Garrincha, ou tão homem, como ao imobilizar, pela magia pessoal, os onze latagões tchecos, tão mais sólidos, tão mais belos, tão mais louros do que os nossos. Mas vejam vocês: de repente, o Mané põe, num jogo de alto patético, um traço decisivo do caráter brasileiro: — a molecagem.
O Hélio Pellegrino, que é poeta e psicanalista, dizia-me, outro dia: — “O brinquedo é a liberdade!” E para Garrincha, o brinquedo, no fim da batalha, foi a molecagem livre, inesperada, ágil e criadora. Varou os pés adversários, as canelas, os peitos. Não tinha nenhum efeito prático a sua jogada arrebatadora e inútil. Mas o doce na molecagem é a alegria insopitável e gratuita. E não houve, em toda a Copa, um momento tão lírico e tão doce.
Amigos, ninguém pode imaginar a frustração dos times europeus. Eles trouxeram, para 62, a enorme experiência de 58. Jogaram contra o Brasil na Suécia, trataram de desmontar o nosso futebol, peça por peça. Toda a nossa técnica e toda a nossa tática foram estudadas com sombrio élan. Sobre Garrincha, eis o que diziam os técnicos do Velho Mundo: — “Só dribla para a direita!” Era a falsa verdade que se tornaria universal. O próprio Pelé parecia um mistério dominado.
Após quatro anos de meditação sobre o nosso futebol, o europeu desembarca no Chile. Vinha certo, certo, da vitória. Havia, porém, em todos os seus cálculos, um equívoco pequenino e fatal. De fato, ele viria a apurar que o forte do Brasil não é tanto o futebol, mas o homem. Jogado por outro homem o mesmíssimo futebol, seria o desastre. Eis o patético da questão: — a Europa podia imitar o nosso jogo e nunca a nossa qualidade humana. Jamais, em toda a experiência do Chile, o tcheco ou o inglês entendeu os nossos patrícios. Para nos vencer, o alemão ou o suíço teria de passar várias encarnações aqui. Teria que nascer em Vila Isabel, ou Vaz Lobo. Precisaria ser camelô no largo da Carioca. Precisaria de toda uma vivência de botecos, de gafieira, de cachaça, de malandragem geral.
Aí está: — no Velho Mundo os sujeitos se parecem, como soldadinhos de chumbo. A dessemelhança que possa existir de um tcheco para um belga, ou um suíço, é de feitio do terno ou do nariz. Mas o brasileiro não se parece com ninguém, nem com os sul-americanos. Repito: o brasileiro é uma nova experiência humana. O homem do Brasil entra na história com um elemento inédito, revolucionário e criador: a molecagem. Citei a brincadeira de Garrincha num final dramático de jogo. Era a molecagem. Aqueles quatro ou cinco tchecos, parados diante de Mané, magnetizados, representavam a Europa. Diante de um valor humano insuspeitado e deslumbrante, a Europa emudecia, com os seus túmulos, as suas torres, os seus claustros, os seus rios.
Vocês assistiam, pelo videoteipe, todos os jogos. O europeu aparecia com uma seca, exata objetividade, sem uma concessão ao delírio. Ele próprio se engradava dentro de um esquema irredutível. Ao passo que o Brasil faz um futebol delirante. Numa simples ginga de Didi, há toda uma nostalgia de gafieiras eternas. O nosso escrete era vidência, iluminação, irresponsabilidade criadora. Só a Espanha é que chegou a lembrar o Brasil. Seu escrete parecia passional também. Mas logo se percebeu a falsa semelhança. Os espanhóis têm uma paixão sem gênio, uma paixão burra. Chegaram a nos ameaçar, por vezes. Veio, porém, um sopro da praça Sete, do Ponto de 100 Réis1, e Amarildo, o Possesso, encampou dois.
Contra a Inglaterra foi uma vitória linda. Não tínhamos rainhas, nem Câmara de Comuns, nem lordes Nelsons. Mas tínhamos Garrincha. E tínhamos Zagalo, o de canelas finíssimas e espectrais. E Nilton Santos, com a sua salubérrima eternidade. E negros ornamentais, folclóricos, como Didi, Zózimo e Djalma Santos. Logo se viu, entre o nosso craque e o inglês, todo um abismo voraz. O inglês apenas joga futebol, ao passo que o brasileiro “vive” cada lance e sofre cada bola na carne e na alma. Djalma Santos põe, no seu arremesso lateral, toda a paixão de um Cristo negro.
E mesmo fora do futebol, o europeu faz uma imitação da vida, enquanto que o brasileiro vive de verdade e ferozmente. Ninguém compreenderá que foi a nossa qualidade humana que nos deu esta Copa tão alta, tão erguida, de fronte de ouro. E mais: — foi o mistério de nossos botecos, e a graça das nossas esquinas, e o soluço dos nossos cachaças, e a euforia dos nossos cafajestes. Jogamos no Chile com ardente seriedade. Mas a última jogada de Mané, no adeus os Andes, foi uma piada, tão linda e tão plástica. No mais patético das batalhas, o escrete soube brincar. Esse toque de molecagem brasileira é que deu à vitória uma inconcebível luz.
Fatos & Fotos, Edição histórica, junho de 1962
(1) O Ponto de Cem Réis é como ficou conhecida a Praça Vidal de Negreiros, localizada em João Pessoa (PB)
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O risco Lula, por Diogo Costa



É UM RISCO MESMO
Os porcos nazistas sempre alegam a mesma falácia para manter Lula como preso político e sequestrado pela ditadura em vigor.
Dizem que é perigoso soltar o ex presidente, melhor presidente que este país já teve em toda a sua história.
E é perigoso mesmo.
Eles e o mundo inteiro sabem que se Lula tivesse concorrido em 2018, teria vencido no primeiro turno com um pé nas costas.
E sabem também que se tiver uma eleição amanhã ou no mês que vem, e Lula puder concorrrer, ganha de todo mundo com grande facilidade.
É por isso que Lula está sequestrado; é por isso que é mantido como preso político; é por isso que os nazistas se pelam de medo do Lula.
Sabem que Lula tem uma relação inabalável com a grande maioria do povo brasileiro e sabem que a presença dele, em qualquer ponto do território nacional, atrai a presença de multidões.
Esse é o "risco Lula" - que assombra os golpistas e os nazistas de Pindorama. Esses porcos não aguentam encarar Lula de frente.
Pitaco do Briguilino: Fico imaginando como os mafiosos que perseguem Lula sofrem por saber que não chegam aos pés do ex-presidente. No final das contas essa gentalha, apesar de todo poder que detem são dignos de pena, precisam prender e calar o ex-presidente para serem eleitos. Corja!
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Perseguição desumana contra Lula continua: ele é proibido de ir ao enterro do irmão

- Deixa estar, as coisas sempre mudam de lugar e esses mafiosos que perseguem Lula dessa maneira inda haverão de pagar pelos seus atos, ah se vão... -
A Polícia Federal negou a solicitação para o ex-presidente Lula participar do enterro do irmão. O delegado Luciano Flores de Lima alegou “indisponibilidade de transporte aéreo em tempo hábil”. Além disso, Lima alega alega “ausência de policiais disponíveis para assegurar a ordem pública” e “perturbações à tranquilidade da cerimônia fúnebre pelo aparato necessário para levar Lula”.
Leia o parecer, divulgado pela jornalista Tabata Viapiana, da CBN:
Atenção: PF NEGA ida de Lula ao velório do irmão e cita motivos como: “indisponibilidade do transporte aéreo em tempo hábil, ausência de policiais disponíveis p/ garantir a ordem pública, e perturbações à tranquilidade da cerimônia fúnebre pelo aparato necessário pra levar Lula”
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Delegado Luciano Flores, superintende da PF no Paraná, comunica a juíza Carolina Lebbos sobre a “impossibilidade” de atender o pedido de Lula para ir ao velório do irmão em São Bernardo do Campo.
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1. PF cita dificuldades de logística: helicópteros para transportar Lula estariam em Brumadinho e não haveria tempo para deslocar a única aeronave que estaria disponível.
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2. PF fala em situações que poderiam acontecer durante a saída de Lula da prisão, como: fuga ou resgata de Lula, atentado contra a vida dele ou contra agentes públicos, e protestos de apoiadores ou de grupos contrários ao ex-presidente.
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3. PF fala que não há policiais suficientes para garantir a segurança de Lula e realizar a escolta.. nem na PF de São Paulo, assim como na PM paulista. pic.twitter.com/DbxXxOvEc0
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