Dia das mães

A Mãe de Judas 

Quando em pequeno o evangelho eu lia 
dizia para mim mesmo: não te iludas, 
talvez maior que a dor de Maria 
tenha sido o sofrer da mãe de Judas. 

Que destino cruel, que sofrimento, 
que duras penas e que sorte avara,
ver um filho sujeito a tal tormento, 
um filho que em criança amamentara.

 Maria vê Jesus crucificado, 
concedendo perdão a turba inteira.
A outra mãe vê Judas enforcado com suas próprias mãos, 
numa figueira. 

Alguém pergunta: ante tristezas tantas, 
qual das duas na terra sofreu mais?
E a amplidão responde: ambas são santas,
no sofrimento as mães são sempre iguais´.

O que aconteceu?

Lula o que esta acontecendo com você, tem mudado muito da época que você vivia nos botecos lá de São Bernardo do Campo. 

Por várias vezes tomamos umas pingas, naquele tempo era pinga, mas como o mudo mudou hoje é chamada charmosa cachaça.

Lula lembra quando você ia à frente da Polimatic, fazia inflamados discursos, no qual dizia que transformaria este país numa democracia socialista democrática. Porém, aquele foi um tempo romântico cujos nossos ídolos eram Che Guevara, Fidel, Mau, Engels, Trotsky, Karl Marx entre outros teóricos do modelo socialista de viver. 

O homem muda, mas muda na idade, na ideologia jamais, você não só mudou como se engajou ao Neoliberalismo, tu andas de braços dados com banqueiros, empresários e mutreteiros

Tem como cabeça de chave o Gilmar Dantas Mendes e com muitas figuras estranhas que põe medo em criancinha, como também em trabalhadores, vós mudastes muito, não precisava tanto, apenas a idade e a feição, nunca sair da esquerda para aderir à direita. 

Marco Antonio Leite

Reforma política

O voto em lista é anti-democrático. Não permite ao cidadão cobrar as promessas de seu representante.

O mais democrático seria o voto distrital onde o leitor e o representante estariam mais próximos.

Deveríamos ter uma representação mais justa onde um voto valesse o mesmo em todo o Brasil.

No Brasil não há partidos com ideologia e a maioria dos partidos são siglas de aluguel, principalmente o PMDB.

O voto em lista é mais um passo para a ditadura marxista de partido único. 

Uma decisão hístorica

O governo anunciou uma linha de crédito de até R$ 10 bilhões para os países sul-americanos que se debatem com a  escassez de financiamento em nível internacional. A medida é similar a que adotou internamente, colocando a disposição dos exportadores e empresas com dívidas externas US$ 50 bilhões de dólares das reservas internacionais do Brasil.

Dessa nova linha de crédito, de imediato, já estão disponibilizados R$ 3,5 bilhões para a Argentina. A importância da medida está no fato de que ela mostra a maturidade da política de comércio externo do Brasil. Marca, também, o caráter de nosso país como exportador de capital, tecnologia e serviços e, agora, de financiador, o que exigirá, no futuro, a constituição de um banco de exportação e importação, papel hoje reservado ao BNDES e ao Banco do Brasil (BB).

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Meu filho é gay, e agora?

Depois da revelação que um de seus sete filhos era homossexual, a professora Edith Modesto criou uma ONG que ajuda os pais a lidar com essa situação. Em entrevista a ÉPOCA, ela conta que algumas mães pensam até em se matar quando recebem a notícia.
MARTHA MENDONÇA

Há quinze anos, a filósofa e professora paulista Edith Modesto descobriu que um de seus filhos era gay. Entrou em desespero e começou a se informar sobre homossexualidade. Nesse processo de aceitação, Edith percebeu a dificuldade dos pais em aceitar ter um filho homossexual. Resolveu, então, criar uma ONG, o Grupo de Pais de Homossexuais, que atende homens e mulheres que sofrem e têm dúvidas em relação à homossexualidade de seus filhos - um trabalho único no Brasil. Ela conta que, apesar dos avanços sociais no tema diversidade sexual, quando o assunto entra nos lares, tudo muda de figura. "As mães negam, têm culpa, ficam perdidas. Algumas adoecem e até pensam em suicídio", afirma. Em seu novo livro, "Mãe sempre sabe?" (ed. Summus), a escritora fala das fases enfrentadas pelos pais em emocionantes relatos.

 ENTREVISTA – EDITH MODESTO 

Rogério CassimiroQUEM É 
Paulistana, tem 71 anos. É casada e mãe de sete filhos

O QUE FAZ
Filósofa, professora da USP e presidente da ONG Grupo de Pais de Homossexuais (GPH). Lançou os livros Vidas em Arco-Íris (Editora Record) e Mãe Sempre Sabe? (Editora Summus)

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É do jogo, senhores

Analistas financeiros vão passar o fim de semana perguntando-se nos travesseiros: até onde vai a alta da bolsa? Até onde vai a baixa do dólar? Única certeza: bolsa e dólar, aqui no Brasil, já estão descolados da crise lá fora. 

Na crise, a bolsa despencou de 73 mil pontos para 29 mil pontos e já flutua em torno dos 53 mil - recuperação de mais de 70% sobre o fundo do poço, em 27 de outubro.

O dólar, na crise, disparou de R$ 1,55 para R$ 2,50 e já flutua abaixo de R$ 2,10.

O que não falta é explicação para os dois fenômenos - todos eles convergindo para o mesmo delta: tanto quando a bolsa, o câmbio flutuante também é um mercado arisco, volátil, tipo bolsa, regido pela lei da oferta e da procura. Nos bons sinais vitais da economia brasileira no presente e no futuro, os investidores nacionais e estrangeiros voltam correndo para a bolsa, que estava em baixa, desvalorizando o dólar, que estava no alto e em alta. Em resumo, para a bolsa brasileira, a crise global já passou e já foi tarde. 

A grande maioria dos investidores pessoas físicas, pequenos ou não, não caiu fora quando ela despencou. Ao contrário, cresceu em mais de 20% desde janeiro o número de participantes do mercado: agora, temos quase 1 milhão de brasileiros na Bovespa, um terço dos quais pelo atalho dos fundos FGTS da Petrobras e da Vale. Valeu.

Nesta sexta, 8 de maio, a Bolsa de São Paulo acaba de completar nove semanas consecutivas de valorização, algo que não ocorria havia mais de três anos. No dia, 2,7%, na semana, 8,9% e no ano, 36,8%. 

Correção

Briguilino, houve um engano. Quem escreveu esse texto no Blog do Alon foi J. Augusto. O que escrevi foi o seguinte:

"Melhor arriscar com a esquerda e perder os anéis, que jogar com a direita e ter de amputar o braço."

O que quis dizer com minhas palavras foi o contrário do texto que você publicou aqui.

Considero que uma aliança com o PMDB, abdicando de candidaturas próprias nos estados, um erro gravíssimo para o PT, que se distanciará da esquerda (PSB, PDT e PC do B) em direção à direita fisiológica do PMDB, que não é nem um pouco confiável.

Um Michel Temer ou um Geddel Vieira Lima como vice é um rismo muito grande para se correr, ainda mais agora com uma possível fragilidade física de Dilma.

Um Michel Temer presidente da Câmara já é arriscado, pois num momento de fragilidade de Lula (lembra do "mensalão"?), duvido que ele não ceda às pressões da imprensa por um impeachment do presidente.

E já pensou se Dilma perde a eleição nessa aliança com o PMDB, perdendo o poder nos estados e nacionalmente???

Com quem você acha que o PMDB se aliará depois?

Voltará a aliança de centro-direita PSDB-PFL-PMDB, só que desta vez com o aprendizado de alguns anos na oposição.

Continuemos o debate.