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LIBERDADE PARA AS CAMPANHAS


Ainda bem que os tucanos deixaram sair pelo ralo a sugestão de um alto emplumado para denunciar o presidente Lula por propaganda eleitoral antecipada... na Espanha. Seria mesmo um absurdo se  o Tribunal Superior Eleitoral aceitasse multar  o primeiro-companheiro por haver concedido entrevista ao jornal “El País”, onde sustentou a candidatura Dilma Rousseff e declarou não ver a possibilidade de perder a eleição.

Fora esse lampejo de bom-senso, porém, tanto o PSDB quanto o PT, do outro lado, insistem em levar os adversários à Justiça, sob a alegação de fazerem campanha antes da hora. Além de farisaísmo, é pura burrice ficarem   agredindo um ao outro por conta do óbvio. O presidente Lula já foi multado duas vezes, os tucanos tiveram de alterar programas de televisão,  José Serra precisou mobilizar advogados e Dilma Rousseff,  também. Tudo porque praticam o  mais simples dos postulados eleitorais, ou seja, fazem campanha.

Ora bolas, alguém duvida de que o ex-governador e a ex-ministra sejam candidatos? Haverá como impedi-los de viajar pelo país, de expor idéias e manifestar-se a respeito da realidade nacional?

Constituem pura bobagem  as sucessivas leis e as dezenas de regulamentações expedidas pela Justiça Eleitoral ao longo dos anos.  A única iniciativa sensata seria reconhecer que candidatos fazem campanha e  campanha não é crime, pelo menos quando não  se utiliza nelas dinheiro público. Se um cidadão, quatro anos antes das eleições, deseja pedir votos, que peça. Se pretende divulgar suas preferências, que divulgue. Caberá apenas ao eleitorado decidir se estão abusando de sua paciência, predispondo-se a não votar nos apressadinhos. Deixa de ser assunto para leis ou  regulamentos.

Então invertam

Ontem foi um dia de troca de chumbo por causa dos juros. PT e PV dizem estar plenamente satisfeitos com as políticas do Banco Central, enquanto o PSDB adota tom algo crítico. Mas com aquele medinho de desagradar ao “mercado”.

A profusão de comportamentos domesticados e dóceis diante da ditadura financeira faz ter saudades de um Ciro Gomes. Ou de um Roberto Requião. Alguém com coragem suficiente para dizer o que deve ser dito. Talvez por isso tenham sido escanteados.

Se é para o BC pairar acima de tudo e de todos, que o presidente da instituição seja escolhido pelo voto direto e universal dos eleitores brasileiros.

No novo sistema, o presidente da República poderia então ser aprovado pelo Senado, depois de indicado pelo presidente do BC.

Seria mais lógico.

O camarada Serra


Leandro Fortes
Ao se declarar um homem de esquerda, durante entrevista na CBN, o ex-governador José Serra deve:
1)   Ter caído em desgraça na revista Veja;
2)   Ter caído em desgraça no Instituto Millennium;
3)   Ter caído em desgraça na Fiesp;
4)   Ter caído em desgraça no Clube Militar;
5)   Ter caído em desgraça na ANJ;
6)   Ter caído em desgraça nos blogs de esgoto;
7)   Ter caído em desgraça na TFP;
8)   Ter caído em desgraça na UDR;
9)   Ter caído em desgraça na CNA;
10) Ter caído em desgraça na CNI;
11) Ter caído em desgraça no DEM;
12) Ter caído em desgraça em Higienópolis;
13) Ter caído em desgraça nas Organizações Globo;
14) Ter caído em desgraça na Febraban;
15) Ter caído em desgraça no PSDB.
Então, fico imaginando quem, afinal, deverá votar em José Serra, o Vermelho:
1)   Os 30 mil pernambucanos beneficiados pela plataforma de indústria naval fixada no estado como parte do PAC?
2)   Os 60 milhões de brasileiros beneficiados pela distribuição de renda catalisada pelo Bolsa Família?
3)   Os 32 milhões de brasileiros que saíram da condição de miseráveis à de consumidores?
4)   Os 1,2 milhão de trabalhadores que recebem um salário mínimo que pulou de 60 dólares, da Era Tucana, para 200 dólares, no governo Lula?
5)   Os trabalhadores sem-terra perseguidos no interior de São Paulo?
6)   Os familiares dos motoboys assassinados pela PM paulista?
7)   O delegado Protógenes Queiroz?
8)   O juiz Fausto De Sanctis?
9) Os comunistas?
10) Os Os eleitores de Dilma Rousseff?
E, finalmente, alguém pode me explicar como é que um sujeito de esquerda pode aparecer todo sorridente numa foto ao lado da senadora Kátia Abreu? Seria um caso clássico de infiltração esquerdista nas hostes ruralistas?

Mais 10 frases de efeito

21. 'A verdadeira bravura está em chegar em casa bêbado, de madrugada, todo cheio de batom, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão e ainda ter peito pra perguntar : vai varrer ou vai voar?'

 22. 'Casamento é igual piscina gelada, depois que o primeiro tonto entra, fica falando para os outros: - Pula que a água tá boa.'

 23. 'Eu li que fumar fazia mal, então parei de fumar...
 Li que beber fazia mal, então parei de beber...
 Li que comer gordura fazia mal, então parei de comer...
 Li que sexo fazia mal, então parei de LER!!!'

 24. 'Um cigarro encurta a vida em 2 minutos... Uma garrafa de álcool encurta a vida em 4 minutos... Um dia de trabalho encurta a vida em 8 horas'

 25. 'Mulheres são como piscinas: O custo da manutenção é muito elevado se comparado ao tempo que passamos dentro delas.'

 26. 'Se você sentir duas bolinhas encostando na sua bunda, não se preocupe, o pior já passou'.

 27. 'Quem enxerga mais longe é o ginecologista... porque enxerga lá na casa do caral......'

 28. 'Se caminhar fosse bom para a saúde o carteiro seria imortal'

 29. 'Se você é capaz de sorrir quanto tudo deu errado, é porque já descobriu em quem pôr a culpa.'

 30. 'A posição sexual que os casais mais usam é a de cachorrinho: o marido senta e implora... a mulher rola e finge de morta!!!'

Dilma rebate Serra e defende autonomia do Banco Central


A pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (10) que considera “importantíssima” a autonomia do Banco Central. Dilma fez a afirmação ao responder a perguntas de jornalistas sobre entrevista dada hoje pelo pré-candidato do PSDB José Serra à rádio CBN, no qual ele afirmou que “o BC não é a Santa Sé”.
Indagada se pretende manter a autonomia do BC, a pré-candidata do PT disse que acha “importantíssima a autonomia operacional que o Banco Central teve no governo do presidente Lula. Sempre tivemos uma relação muito tranquila com o BC”.
Dilma também rebateu as críticas que Serra teria feito a uma suposta lentidão do BC em elevar os juros diante de um aquecimento forte na economia. “É uma coisa muito complicada raciocinar no ’se’. O BC tem registro de cuidado e cautela, o que foi importante na crise. Houve muitos acertos no BC durante a crise. Acho muito relativa esta discussão de se fizesse isso ou quando”, disse. Continua>>>

Plano de expansão da banda larga foca expansão de serviços públicos


Em meio às discussões mercadológicas e sobre a capacidade de infraestrutura que envolvem a primeira etapa do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), apresentado na semana passada, o governo federal já procura enxergar as possibilidades que a geração de maior oferta de internet rápida pode significar em termos de execução de políticas públicas em fases mais avançadas do programa. Dez ministérios trabalham em conjunto para colocar o PNBL em prática. Está na mira a expansão de serviços eletrônicos nas áreas tributária, de saúde, educação e segurança, bem como a melhoria da gestão pública e dos canais de comunicação entre órgãos governamentais e a população.
Indicado para presidir a Telebrás em sua nova fase, Rogério Santanna, atual secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, admite que o atual desenho do fornecimento de banda larga no país, feito majoritariamente por grandes empresas privadas, impede que o poder público amplie seus serviços eletrônicos. Citando dados da Net Serviços, Santanna mostra que as principais operadoras consideram economicamente inviável fornecer cobertura de internet rápida para quase 60% dos municípios brasileiros.
“Dispomos de muitos serviços de governo eletrônico, mas que não podem ser generalizados porque não há infraestrutura. A nota fiscal eletrônica está se tornando realidade, mas vamos supor que uma cidade não tenha cobertura ou tenha uma internet muito cara, a empresa continuará com o ônus de fazer tudo em papel. Será prejudicada por uma burocracia ultrapassada”, afirma Santanna. Um dos idealizadores do PNBL, ele disse ao Valor que “uma série de aplicações que precisa ser generalizada está sendo gestada” no âmbito do novo plano.
A estratégia pretende centralizar grande parte dos serviços públicos na infraestrutura que será controlada pela Telebrás, proporcionando acirramento da competitividade no setor. “Uma vez que o serviço de conexão se tornar commodity, novos empreendimentos vão surgir. As empresas do futuro não são as de hoje, elas estão para nascer.” Saúde e educação serão setores beneficiados.
“A telemedicina facilitaria a transmissão de exames. Na educação temos um grande problema: o Estado possui hoje mais de 100 mil tipos conteúdos didáticos [videoaulas, filmes] de domínio público. Trata-se de material de qualidade, com certificação internacional, que não está sendo usado pelas escolas públicas porque não têm rede adequada. Os conteúdos públicos acabam sendo mais usados pelas escolas particulares”, exemplifica Santanna.
Outro caso emblemático do gargalo tecnológico relacionado à ineficiência da cobertura de internet no Brasil envolve o Censo 2010, que coletará dados em 58 milhões de domicílios. Os pesquisadores estarão equipados com modernos aparelhos de GPS e 220 mil computadores de mão de última geração, mas não poderão transmitir as informações pela rede mundial por falta de cobertura em 7 mil postos de coleta, informa o site especializado “Convergência Digital”. “Vamos gravar os dados em pen drives, que terão de ser transportados fisicamente”, justifica Eduardo Pereira Nunes, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nunes disse ao site que nenhuma empresa do setor se interessou em participar da licitação para prover o serviço.
O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonias e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, destaca que, nos últimos dez anos, a iniciativa privada investiu cerca de R$ 180 bilhões na ampliação da infraestrutura de internet e outros serviços.
“Nós acreditamos que o setor privado tem condições de fazer frente a todos os desafios do PNBL. Assim como há concessões no serviço de aviação, de transporte coletivo, os serviços de tecnologia podem ser prestados pelas empresas ou pelo poder público. Poderia compreender esse tipo de complicação [política agressiva do governo com a refundação da Telebrás] se o custo do nosso serviço fosse alto ou ruim.”

Petrobras - Fornecedores do pré-sal criam centros de pesquisa no país


MARIA CRISTINA FRIAS – cristina.frias@uol.com.br
O esforço da Petrobras em atrair empresas para o Brasil vem acompanhado de outro movimento da cadeia de fornecedores: os que já estão instalados aqui correm para montar centros de pesquisas no país para desenvolver tecnologias específicas para o pré-sal.
A francesa Schlumberger, supridora de componentes e prestadora de serviços na área de petróleo, anunciou a construção de centro tecnológico na ilha do Fundão, no Rio, onde estão o Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras) e a UFRJ.
Também já está na fila para erguer seus laboratórios a sua concorrente norte-americana Halliburton. Como a área do Fundão pertence à União, as empresas têm que disputar uma concessão para se instalarem no local.
Na área de dutos, a Tcnip (França) e a Tenaris Confab (Argentina) também já decidiram construir centros de pesquisa no Brasil.
Um dos maiores desafios do pré-sal na área de equipamentos é a alta corrosão do aço e de outros materiais por causa da grande concentração de gás carbônico, segundo o diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ, Segen Estefen.
“Todos querem estar perto da Petrobras. O pré-sal gera uma demanda muito grande, mas também enormes desafios tecnológicos”, diz Estefen.
Muitos dos laboratórios já instalados no Fundão -e alguns dos que virão- contam com a parceria com a Coppe.
A siderúrgica brasileira Usiminas é outra que vai abrir um centro tecnológico ao lado do Cenpes, da Petrobras, para desenvolver aços especiais para a construção naval.
A Wellstream, de dutos e outros equipamentos submarinos, e a Clarent, de produtos químicos para combate à corrosão, também pretendem abrir unidades de pesquisa na ilha do Fundão.