Serra apela para Aécio apelar

Apelo para que Aécio Neves seja vice de José Serra não passa de desculpa esfarrapada dos tucademos. Sabem que o mineiro não aceita e ponto final.

A verdade nua e crua é que estão apelando para que Aécio apele para Itamar Franco aceitar ser o vice de Serra. Muitos acham que é a única chance que teem para impedir da Dilma vencer no primeiro turno.

Itamar tem fama de vingativo. E dizem, que guardou num freezer muitas mágoas do tratamento dispensado por tucanos e pefelês durante o governo FHC.

O mais...é conversa prá boi dormir.

OCDE - Brasil crescerá 6,5%

A OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - prevê um forte crescimento do PIB brasileiro para 2010. 


O novo documento, divulgado ontem, a economia brasileira deverá crescer 6,5% em 2010 e 5% em 2011. 


Em novembro passado, a organização, com sede em Paris, havia previsto que o PIB brasileiro cresceria 4,8% neste ano e 4,5% em 2011. 

Eu não entendi o que Serra falou


O homem não tem sorte. Pode ser que seja essa história de ter jogado fora a fita de nossa senhora do Bonfim, quando desembarcou em São Paulo. Pode ser…
Ou talvez seja a pressão das pesquisas e de seus companheiros, que desejam velo ao mesmo tempo em Rio Branco e em Porto Alegre. Ou simplesmente o fato de ter que acordar antes do médiodia.
Mas o caso é que os jornais de hoje reproduzem o “novo tom” do candidato tucano, com os ataques à política econômica do governo Lula.
Não dá para entender qual é a proposta, a queixa deu para ouvir.
Ele diz que assim não dá.
É isso?
O país cresce, gerando emprego e renda, dando lucro às empresas e diminuindo a desigualdade social. Dizem que até esta crescendo demais. A questão do pleno emprego aparece pela primeira vez em décadas, no horizonte próximo e as famílias consomem e financiam a compra da casa própria, do carro ou da linha branca para a cozinha.
A taxa Selic, que chegou a 85% quando FHC e Serra governaram e o país não crescia, estão hoje em patamares bem menores, por volta de 9,5%
A dívida que fizeram com o FMI e a própria dívida externa, já quase não existe.
As taxas de investimento melhoram a olhos vistas e também os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento. As empresas estão investindo também, fora o próprio governo. Até o governo de São Paulo conseguiu aumentar seu investimento, em relação ao governo Alckmin. Só para vocês verem.
Mas, justo quando Serra faz a investida contra a gestão econômica do governo Lula, chega o representante do FMI é diz que dá inveja a boa situação do país.
Justamente eles, que antes vinham aqui dizer aos tucanos como agir, inventavam receitas que os seus lacaios aplicavam sem pestanejar e indiferentes aos seus medíocres resultados, mostravam o Brasil como o “mal aluno”, agora estão obrigados a nos aplaudir.
Fizemos sem eles e fizemos bem feito. O mundo constata nossa boa situação e o Diretor-gerente do FMI dá nosso país como exemplo.
“- O Brasil está indo melhor que muitos outros países. O alto nível de crescimento atual está ocorrendo combinado com uma redução da dívida pública e com inflação baixa. É isso que eu gostaria de ver em outros lugares –” disse Strauss-Kahn.
Ele acrescentou que não tem superaquecimento e que a política fiscal não sofre pressão, o gasto público esta sob controle, constatou.
Coincidentemente, o governo realiza o maior superávit primário dos últimos dois anos e o investimento público atingiu em 2009 o maior percentual dos últimos 15 anos.
Eis que o candidato representante das forças que governaram no passado e se envergonham dos seus medíocres resultados, ao ponto de sonegar qualquer debate sobre o que fizeram, se lança numa mistura de ataques e choradeira questionando esses resultados do Lula.
Coisa de doido!
Claro, ainda falta muita coisa e sempre existe espaço para mostrar o que não está certo ou que pode ser corrigido e aprimorado. Talvez até algumas coisas feitas em São Paulo possam contribuir para melhorar. Como seguramente São Paulo pode fazer mais do que foi feito até agora, particularmente em matéria de transporte, de programas sociais e de desenvolvimento.
Mas estar tão fora de sintonia com a real situação do país, e por cima com tanta pretensão de sabereta, é muita cara de pau.

Covardia é?...


É um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. 
É atacar sabendo que o adversário é fraco e não poderá defender-se.
Exemplo de covardia?...
José Serra atacar os vizinhos Argentina e Bolívia e lamber as botas dos Yanques.
Covarde!!!

Espera por Aécio Neves já produz desgaste para campanha de José Serra


por João Bosco Rabello

O prolongamento excessivo da novela do vice de José Serra começa a fazer mal à sua campanha. Estratégia ou indecisão mineira, o suspense em torno de Aécio Neves já passou do limite razoável e faz do ex-governador personagem concorrente na cena política.

Se for estratégia, é hora de concluí-la.  Se for conflito – o mais provável -  também já produz um desgaste político ao PSDB.
Aécio ficou maior do que o candidato, roubando-lhe  a cena;  ora admitindo a possibilidade de ser vice, ora negando-a; desvalorizando a função e fazendo do candidato do seu partido um refém de sua decisão.
Um candidato com chances de vitória não pode exibir uma liderança política que luta para não ser vice. Ao contrário, o normal seria haver uma disputa pelo lugar.
A perspectiva de Serra sair da convenção do próximo dia 12 ainda sem vice (o prazo para essa definição vai até 30 de junho), começa a incomodar tucanos e também o DEM – este, já questionando sua exclusão do processo por conta do mensalão de Brasília.
Embora suprapartidário, o esquema de propina do governo Arruda ficou rotulado como o “mensalão do DEM” e no âmbito interno da aliança  justificou o exílio dos Democratas.
A alternativa Francisco Dornelles (PP-RJ),  desceu ladeira abaixo com a infeliz emenda de redação que patrocinou no texto do projeto da ficha limpa no Senado.
Por mais que explique, Dornelles não se livra mais da acusação de ter agido em favor de seu correligionário Paulo Maluf, na contramão de toda a sua experiência política.
Serra, segundo alguns de seus aliados, já dá sinais de irritação com o comportamento dúbio de Aécio, e recebe pressão para não deixar que o assunto vá além da convenção.
Na leitura de experientes políticos mineiros, Aécio Neves não abandonará a campanha ao Senado. Tem garantidos oito anos de mandato que, na hipótese de derrota de Serra o mantém no palco das decisões políticas.
Na hipótese de vitória de Serra, não perde poder: antes, será um cardeal mineiro no Congresso Nacional.
O único cenário em que perde é se decidir ser vice e a chapa tucana perder as eleições. Fica de mãos abanando.
Considerado esse contexto, os acenos dúbios de Aécio teriam o único propósito de influir no tabuleiro do xadrez mineiro, onde tenta emplacar seu sucessor ou, na pior das hipóteses, manter algum poder regional.

Lula manda refazer contas para pagar 7,7% a aposentados

O presidente Lula pediu à equipe econômica para refazer, as contas sobre a arrecadação porque está disposto a sancionar o reajuste de 7,72% para os 8,3 milhões de aposentados que ganham acima de um salário mínimo.


Lula quer pagar o reajuste aprovado pelo congresso nacional.


A equipe econômica, porém, continua pressionando o presidente, sob o argumento de que não há recursos - pelos cálculos apresentados a Lula, o reajuste provocaria impacto adicional no Orçamento de R$ 800 milhões. 


Apesar dessa perspectiva, o governo fechou as contas de abril com o melhor resultado em dois anos, graças ao aumento da arrecadação, reflexo do forte ritmo de crescimento da economia. 


Tesouro, Banco Central e Previdência acumularam no mês passado superávit primário de R$ 16,5 bilhões, após dois déficits consecutivos. 


"A arrecadação está com viés de alta", disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin. 

Eleição se ganha é no voto.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a base da democracia é o voto de cada brasileiro. A eleição tem que ser decidida nas urnas, não nos jornais, não na televisão e nem na Justiça. A eleição é a hora de o povo falar diretamente. Aquelas instituições não têm o direito de se substituírem ao povo, nessa decisão, como nós Deputados, não o temos.
Assistimos a um processo eleitoral que está sendo levado pela mídia e pela Oposição, não às ruas, mas aos tribunais. O Presidente Lula está quase que proibido de falar o nome de quem apoia.
As pesquisas dizem que metade dos brasileiros deseja votar no candidato do Presidente, mas a Oposição e a imprensa pressionam todo dia o Poder Judiciário para que o proíba de falar. Proíba, para ocultar ao povo que sua candidata é Dilma, enquanto José Serra desfila como lulista. A farsa depende do silêncio.
Ora, senhoras e senhores, manifestar preferência não é pedir voto. Nós, aqui nesta casa, também somos agentes públicos. Não podemos usar nossos gabinetes, nossas cotas, os serviços pagos com dinheiro público para pedir votos.
Isso está correto, corretíssimo.
Mas imaginem se fôssemos impedidos até de falar o nome de quem apoiamos. Somos agentes públicos e agentes políticos, tanto que só podemos estar aqui, como também só pode estar lá o Presidente, se filiados a um partido político.
Quem está proibido de preferência partidária são os membros do Judiciário e os que atuam junto a ele, como a Procuradoria da República. Eles têm o dever da prudência e do equilíbrio, até para não tumultuarem as eleições. Ontem, uma Vice-Procuradora deu entrevista à Folha de S.Paulo em que,ao menos no que foi publicado, ameaça de cassação a candidatura Dilma.
Hoje, na mesma Folha de S.Paulo, o Sr. Roberto Jefferson anuncia o expediente, expressamente proibido em lei, de entregar ao candidato Serra o horário de TV do PTB, como fez e está fazendo ainda o DEM, sem que o Ministério Público tenha sequer reagido.
Há dois pesos e duas medidas? Mais rigor da lei para uns e nenhum para outros?
Nós vamos reagir com serenidade, pacifica e legalmente. Os democratas e patriotas deste País vão se unir a uma campanha pela legalidade como a que fez Brizola em 1961. Ninguém vai decidir em quem o povo pode ou não pode votar. 
Não ao golpe eleitoral! Não ao tapetão judicial!