Governo Dilma fortalece BNDES E CEF

Pode até vir chuvas e trovoadas de novo, como aconteceu com a capitalização da Petrobras, mas o fato é que a autorização do governo ao BNDES e à Caixa Econômica Federal (CEF) para que se capitalizem através do repasse de ações da Petrobras e da Eletrobras amplia em cerca de R$ 130 bi a capacidade de empréstimos dessas duas instituições.

O BNDES receberá da Petrobras até R$ 6,4 bi da União, referentes à transferência de 223,5 milhões de ações ordinárias (com direito a voto em assembléia de acionistas); já a CEF, contará com até R$ 2,2 bi do governo, através da transferência de 62,3 milhões de ações preferenciais (que têm a preferência na distribuição de dividendos), além de 9,3 milhões de ações ordinárias da Petrobras, e mais 13,6 milhões de ações ordinárias da Eletrobras.

Para compreendermos o alcance destas medidas, segundo o vice-presidente de controle e riscos da CEF, Marcos Vasconcelos, o aporte garante ao banco capacidade de conceder empréstimos até 2014. O fato é que a capitalização do BNDES e da Caixa é mais uma política ativa para garantir o financiamento de nossa economia e de seu crescimento.

Mais investimentos, melhor infraestrutura

Uma política que fortalece os bancos públicos e sua capacidade de financiar a infraestrutura social e econômica do país, bem como a nossa indústria com objetivo de incorporar tecnologia. Tecnologia, aliás, que é o centro das preocupações do governo, como bem mostra sua decisão de reduzir as tarifas de importação de 417 produtos no mercado.

A maior parte destes produtos - máquinas e equipamentos não produzidos no país - é necessária para a modernização do nosso parque industrial. São produtos que agregam valor à nossa produção e pauta de exportação, num segundo momento substituindo importações. Vejam, inclusive, que entre os setores beneficiados estão a própria indústria de máquinas e equipamentos, o de petróleo, o gráfico e o automobilístico.

Como vocês podem ver, medidas importantes que proporcionarão tecnologia e melhorias na nossa infra-estrutura social e econômica.
 

No falso duelo do mínimo

...A ópera bufa dos papéis trocados

Estão redondamente enganados os que imaginam ter havido um duelo na Câmara Federal em torno do salário mínimo. Antes pelo contrário: o objeto da votação e os 47 milhões de potenciais interessados entraram naquela maçante discurseira como Pilatos entrou no credo. O meio milhar de bem remunerados deputados foi ali, sob as câmeras de um legislativo assumidamente gaiato, apenas para representar mais uma ópera bufa de papéis trocados, exibindo à distinta platéia o espetáculo surrealista de canastrões feitos excelências.

Nada me pareceu mais fora de propósito do que ver os partidos patronais chorarem pela sorte dos desafortunados assalariados do mínimo, para os quais, na contracena, seus hipotéticos representantes, titulares de suas franquias, lhes viraram as costas, privilegiando o comprometimento das núpcias com o poder.


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7 MODOS DE ENFRENTAR AS DIFICULDADES DA VIDA


1 - TENHA A CONVICÇÃO DE QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO

2- NÃO TENHA MEDO DE SITUAÇÕES NOVAS

3 - TIRE PROVEITO DAS DIFICULDADES

4 - NÃO ESCUTE PALAVRAS DE DESÂNIMO E DÚVIDA

5 - LEMBRE-SE DE QUE VOCE PRÓPRIO É UMA SOLU&CÃO

6 - ESTEJA SE FORTALECENDO INTERIORMENTE CADA MANHÃ

7 - AGRADEÇA A DEUS PELA OPORTUNIDADE DE LUTAR E VENCER

"A NOSSA VISÃO DA VIDA DETERMINARÁ O NOSSO SUCESSO OU FRACASSO.
SEJA ENTÃO DOS QUE ACREDITAM, SE ESFORÇAM E VENCEM.
DEUS GOSTA DOS QUE NÃO RECUAM."
                                                                                                                                           EDILSON RAMOS

Nunca pare de sonhar



Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.
A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.
Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.

O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!!
Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.
"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

R$ 545

Uma vitória do tamanho que ela é

A aprovação do projeto de lei que fixou o salário mínimo em R$ 545 cai como uma luva na cantilena de que o governo Dilma Rousseff estreou rompendo com os paradigmas de seu antecessor.

Desde a posse, o gestual lhe deu alento. Louva-se a discrição, a formalidade e o recato com o mesmo diapasão que, até dia desses, registrava uma marionete com passado duvidoso e presente sem jogo de cintura. Só a aversão pelos modos de Luiz Inácio Lula da Silva continua a mesma.

É outro governo e há novos personagens no poder, sendo o mais decisivo deles uma presidente cujo processo de decisão parece guardar poucas semelhanças com o de Lula.

A vitória sobre as centrais sindicais simboliza a expectativa de que a presidente, que vem de um extrato de classe média cultivada, finalmente consiga colocar essa gente em seu devido lugar.

O distanciamento, que é nítido, talvez possa ser resumido pelo fato de que os sindicalistas agora precisam de uma pauta para encontrar a presidente da República. Mas isso não significa que seu conteúdo seja distinto daquele que marcou a relação das centrais com o início do governo passado. Houve enfrentamento lá e cá.

Lula mal tinha tomado pé do governo quando mandou para o Congresso um projeto de reforma da Previdência que instituiu a cobrança de inativos, o fator previdenciário e a elevação da idade mínima. Foi o suficiente para o então ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, ser saudado em eventos com o "carrasco dos trabalhadores" ou "pit bull das reformas".

Unidade do governo na questão fiscal tem os dias contados

Também foi no início do governo que Lula chegou a verbalizar seu interesse em desidratar a CLT com o fim da multa de 40% do FGTS e flexibilidade às férias.

Na sua estreia Lula garfou em um mês o reajuste do mínimo adiando para maio uma correção prevista para abril. O arrocho fiscal de 2003 seguiu determinando reajustes inferiores à demanda sindical até que, em 2005, Waldomiro Diniz surgiu das trevas do petismo inaugurando a temporada de crises do primeiro mandato e jogando o governo no colo do movimento sindical.

A agenda de reformas pretendida pelo governo foi postergada naquilo que feria o interesse dos sindicatos como a regulamentação do direito de greve ou da previdência complementar para o funcionalismo público. E, finalmente, no segundo mandato, as centrais coroariam essa simbiose com a regulamentação que lhes deu acesso aos recursos da contribuição sindical.

Ainda é cedo para saber se a aprovação dos R$ 545 animará o governo Dilma a retomar a agenda perdida do primeiro mandato de Lula. As desigualdades no mercado de trabalho entre estatutários, celetistas e informais seguem sendo a principal agenda social que o governo Lula deixou inacabada. O mais provável, porém, é que, depois dessa trombada inicial, ambos os lados recolham suas armas.

Às centrais não interessam esticar a corda sob pena de perder o controle sobre seus postos no Ministério do Trabalho. E ao governo não convém correr o risco de fomentar a aproximação entre centrais e a oposição num momento em que os dois principais líderes da oposição, o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin demonstram interesse em estreitar a relação.

É bem verdade que o placar acanhado de ambas as propostas oposicionistas – R$ 600/106 votos e R$ 560/120 votos – não autoriza as centrais a fazer fé na conversão tucana às suas causas. Tampouco a oposição parece iludida pela ideia de que os sindicalistas abandonariam o butim do Ministério do Trabalho por um barco à deriva.

Todos os governos eleitos desde a redemocratização estreiam com grandes vitórias legislativas. Fernando Collor de Mello enfiou goela abaixo dos congressistas o confisco. Fernando Henrique Cardoso quebrou monopólios ancestrais com sua anuência. E Lula passou uma reforma da Previdência mais radical do que a do governo que acusara de neoliberal.

Isso não ofusca a vitória de Dilma com os R$ 545, apenas a situa na tradição. Enaltecer em demasia o resultado de ontem só deixa em evidência a expectativa contrária de que a marionete não seria capaz de lidar com o Congresso.

Aliados já disputam, desde a madrugada de ontem, os louros da vitória e suas devidas recompensas, mas a votação tem consequências políticas que extrapolam a guerra por cargos e emendas.

A defesa dos R$ 545 ajudou a manter a unidade do governo em torno do corte de gastos para conter a inflação. Guido Mantega, um dos focos de resistência ao discurso fiscalista no governo Lula, acabou se tornando seu porta-voz na gestão Dilma com o pacote dos R$ 50 bi em cortes. Uma das faixas estendidas na noite de quarta-feira nas galerias da Câmara comparava o ministro da Fazenda a Fernando Henrique Cardoso.

Passada a aprovação do mínimo, tende a ficar claro que os R$ 50 bi são uma meta com reduzidas chances de ser alcançada. No gasto social mais importante da União – a Previdência – o mínimo de R$ 545 já terá feito sua parte. Se focado no PAC, o corte pode acabar comprometendo a produtividade da economia. A margem possível de contenção no funcionalismo é reduzida e o corte em verbas de gabinete pode deixar o café mais fraco na repartição mas nem sequer faz cócegas na balança fiscal.

Sem os cortes desejados, pode ganhar força no governo a ideia de que a saída é conter o crédito pela via dos juros. No primeiro mandato, prevaleceu a ala, liderada por Antonio Palocci, que defendia despesas menores e política monetária mais restritiva. No segundo mandato, aquele em que Dilma, aliada a Mantega, passou a reinar, o crescimento da economia se fez mais vigoroso com a expansão de gastos.

É o velho cabo de guerra que, para onde quer que penda, afeta a rua e, por consequência, o Congresso. Aí, sim, vai ser preciso desencavar aquele bambolê que ficou no fundo do armário para que o ex-presidente continue uma fotografia na parede.

Maria Cristina Fernandes

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