Twipadas


Jantando. Podem detonar.

": Jantando. Podem detonar."/ Jantar é coisa de Petralha desocupado pseudointelectual que não tem o que fazer! Vai um vinho ai?

 CE DIS DO PARTIDO DO POVO E FAS 3 REFEISSÕES COMPLETAS POR DIA -> POSER.



A lógica é simples

Na pendência entre o produtor, o atravessador e o consumidor, sobre o valor do produto, os três tem razão. É a conclusão do Profeta de Quixeramobim, um dos grandes especialistas de todos o temas.


Diálogo erótico


- Quer comer alguma coisa?

- Sim.

- O que?

- Você!

Uma pequena poeta

— Oi.
— Oi.
— Gostei do teu cabelo.
— Amei tua barba. 
— Teu sorriso não é dos piores. 
— Nem o teu.
— Tua voz é… Mansinha.
— Teu olho é claro?
— Mais que o teu, disso tenho certeza.
— Mas os meus são pretos.
— E os meus azuis.
— Teus braços passam segurança.
— E teus seios conforto.
— Gay.
— Gorda.
— Pegou pesado…
— Eu sempre pego.
— Percebi.
— Já te amei.
— Também já gostei um pouco de ti.
— Ainda te amo.
— Tu é agradável. 
— To dizendo que te amo.
— E eu que amo chocolate.
— Eu repeti que te amo.
— E eu vou repetir que amo chocolate.
— Chocolate engorda.
— E o teu amor machuca.
— Oi.
— Oi.
— Gostei do teu cabelo.
— Amei tua barba. 
— Teu sorriso não é dos piores. 
— Nem o teu.
— Tua voz é… Mansinha.
— Teu olho é claro?
— Mais que o teu, disso tenho certeza.
— Mas os meus são pretos.
— E os meus azuis.
— Teus braços passam segurança.
— E teus seios conforto.
— Gay.
— Pegou pesado…
— Eu sempre pego.
— Percebi.
— Já te amei.
— Também já gostei um pouco de ti.
— Ainda te amo.
— Tu é agradável. 
— To dizendo que te amo.
— E eu que amo chocolate.
— Eu repeti que te amo.
— E eu vou repetir que amo chocolate.
— Chocolate engorda.
— E o teu amor machuca.

247 – Lula está na alça de mira dos sem-voto


Suplantada, paulatinamente, como se viu no resultado final das eleições municipais, pelo crescimento sustentado do PT – uma agremiação que a cada eleição, desde 1982, obtém mais votos em relação ao pleito anterior, a oposição já percebeu que será impossível, pelo caminho das urnas, abater o ex-presidente. O que não significa que irá deixar de lado o pauta  permanente de acabar politicamente com ele.
As tentativas de tirar Lula do jogo recrudescem e estão concentradas, a partir de agora, no chamado "tapetão" – os diferentes ambientes judiciais para representações, investigações e julgamentos fraqueados a todos pela Justiça brasileira. Para a próxima terça-feira, o deputado Roberto Freire (PPS-SP) já anuncia a entrada de pedido formal à Procuradoria-Geral da República para que Roberto Gurgel e seus promotores iniciem um investigação específica contra o ex-presidente.
Esse ardil, no entanto, está produzindo  um paradoxo. Pensado para acuar Lula como uma raposa perseguida por cães e jagunços, ele já vai despertando um efeito reverso. Precisamente o que está levando Lula a ensaiar uma saída em grande estilo de sua toca, posicionando-se para bons entendedores como candidato à Presidência da República em 2014.
- O último capítulo da minha biografia não será escrito pelo Supremo Tribunal Federal, teria dito o ex-presidente a interlocutores recentes, que já espalham a frase para suas correntes de amigos.
Como se sabe, Lula, entre o domingo 28 da surra político-eleitoral aplicado por Fernando Haddad e o PT em José Serra e o PSDB, e esta sexta-feira 2, ainda não fez nenhum pronunciamento público sobre os pleitos municipais. Mas protegido pelos vidros pretos do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, entre assessores, amigos e visitantes o ex-presidente manifesta uma avaliação extremamente positiva sobre o desempenho de seu partido.
- Gostei de tudo, principalmente do nosso resultado em Taubaté, divertiu-se Lula em reunião informal no Instituto Lula, na segunda-feira 29.
- Mas lá nos perdemos, presidente, lembrou um dos auxiliares, ciente de que o petista Isaac do Carmo fora derrotado pelo tucano José Ortiz por 37,08% dos votos válidos contra 62,92%.
- Pois é, mas implantamos o PT, que ali não tinha nada, praticamente nem existia. Agora o partido está lá. Campinas, então, foi espetacular, avançou o presidente, feliz outra vez, referindo-se neste ponto à derrota de seu candidato Marcio Pochmann para o eleito Jonas Donizette, do PSB, por 42,31% contra 57,69%.
Na quarta-feira 2, Pochmann e Donizete foram recebidos por Lula, em meio a uma chuva de cumprimentos. O que o ex-presidente não dirá, então, quando abrir a boca publicamente, e em definitivo com o câncer de garganta superado, sobre sua maior vitória com Haddad?
É esse Lula de cordão umbilical ligado ao povo, dono de quase 80% de índice de popularidade medido pelas pesquisas e com total liberdade para combinar com a presidente Dilma uma estratégia partidárias para 2014 que a oposição sabe que precisa derrotar. Por questão de sobrevivência. Impulsionado por Lula, na atual marcha batida o PT vai ser tornar um partido hegemônico. Ente prefeitos e vices, o PT passou a estar no Poder Executivo de nada menos que 1.000 cidades brasileiras. No maior município do País, registre-se, o partido fez, além do novo prefeito, mais 13 vereadores, isto é, a maior bancada da Casa.
No tapetão, a oposição tem sua base de denúncias num rematado delator e, agora, condenado pelo STF por crimes listados na Ação Penal 470. O publicitário Marcos Valério não é fonte das mais confiáveis, dado esse histórico, mas já estampou duas capas da revista Veja nas últimas seis  semanas. O Santo Padre Bento 16, o presidente Barack Obama, a hipnotizante Juliana Paes e quem mais se queira, ninguém conseguiu esse feito. Falta de assunto ou aposta em que é Valério, e somente ele, que pode trazer algum alento ao anti-lulismo, o que importa, no caso, e a cadeia de reverberação de fatos que está acionada a partir dessa matriz.
O jornal O Estado de S. Paulo igualmente aposta em Valério como fator de desestabilização de Lula. E, como não poderia faltar, o colunista imortal Merval Pereira, de O Globo, dá seu pitaco, nesta sexta 2, sob o título O Labirinto de Lula. São a oposição e seus ventríloquos, porém, que parecem estar andando em círculos, procurando dar as mãos para separar Lula de seu maior ativo, o reconhecimento do povo.

Uma frase selecionada

Santo eu nunca fui. Mas, hoje finjo bem

Trechos da entrevista de Cid Gomes a Época

– O PSB venceu o PT em todas as disputas importantes de que participou nesta eleição: Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Campinas. O PT subestimou seu aliado histórico?


Não enxergo nisso uma rivalidade ou uma má relação. O PT é nosso aliado nacional. O que não se pode é achar que somos satélites do PT. Não somos. Temos um projeto de poder próprio.

– O senhor está falando da Presidência da República?


Estou, sim, e digo, para que não me interpretem errado: defendo o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Apoiamos a Dilma em 2010, tivemos um papel importante na eleição dela, participamos de seu governo, e ela vem fazendo uma boa gestão. É natural que apoiemos sua reeleição. Nosso projeto de Presidência deve vir depois.

– O PSB compartilha sua opinião?


Não posso dizer. O partido não deliberou sobre o assunto. Posso dizer que Eduardo Campos declarou que a eleição de 2014 deve ser tratada em 2014.

– Então, Campos pode disputar o Planalto em 2014?

Acho que ele deve aguardar 2018. É verdade que Eduardo é um grande quadro, bem preparado e o governador mais popular do Brasil. Também é claro que o PSB foi o partido que mais saiu fortalecido das urnas. É o que mais tem prefeitos de capitais, e capital é muito importante. Governa quase metade da população do Estado. Agora, eleição municipal é uma questão local. Não enxergo seus efeitos no plano estadual, muito menos no nacional. O PSB deve apoiar a reeleição de Dilma e, em 2015, devolver os cargos que tem no governo federal. Sem isso, será difícil mostrar a diferença entre nossa forma de governar e a deles. Não faz sentido e não é correto participar do governo de outro partido e, depois, lançar candidatura contra esse mesmo partido.

– Em comício do ex-presidente Lula em Fortaleza, o senhor e seus irmãos foram chamados de oligarcas e acusados de só se lembrar dos pobres em tempo de eleição. Como o senhor se sentiu?

Foi uma agressão e uma agressão injusta. Quem esteve com Lula nas horas decisivas fomos nós. Na eleição de 2002, Luizianne e Elmano de Freitas vaiaram Lula em praça pública, porque ele escolheu o José Alencar para vice. No segundo turno daquela eleição, Ciro não pestanejou e declarou apoio a Lula. Em 2005, no mensalão, parte do PT se escondeu. Outra falou em pós-Lula. Nós fomos à linha de frente defendê-lo. Os votos responsáveis pela reeleição dele vieram daqui. Fomos para a linha de frente na eleição de Dilma. Lula não foi correto conosco.

– Ingrato é uma palavra mais precisa?


Digo que não foi correto. Antes da eleição, disse a Lula: 'Ou a gente encontra um nome capaz de inspirar um sentimento de renovação ou será muito difícil para mim'. Eu queria manter a aliança, mas com outro candidato. Lula disse que era possível e me daria uma posição. Nunca me procurou. Entendi que me deixava à vontade para que o PSB lançasse Roberto Cláudio. Não seria um excesso de gentileza se tivesse me ligado para dizer: 'Desculpe, estou sofrendo muita pressão para ir a Fortaleza'. Vindo aqui, faria a defesa de seu candidato sem acusar ninguém. Entendo isso. Também sofro pressões do PSB para bater nos outros partidos. Não é preciso agredir para defender o que se acredita.

– O PT só ganhou a eleição numa das nove capitais do Nordeste. Lula foi o grande derrotado?


Não colocaria assim. O PT tinha duas capitais na região: Fortaleza e Recife. Foi mal nas duas administrações. Aconteceu o mesmo com gestões mal avaliadas de outros partidos. Em Natal, a prefeita (Micarla de Souza, do PV) nem concorreu. Em São Luís, o prefeito do PSDB (João Castelo) perdeu. Em Teresina, o do PTB (Elmano Férrer) também. Lula ganhou a eleição onde ele teve o cuidado de ter um bom candidato, como em São Paulo. Aonde ele foi por solidariedade ao PT ou por sentimento de dívida perdeu. As pessoas foram sábias. Distinguiram essas situações e escolheram o que era melhor para seu município.

– Como agiu a presidente Dilma?


De forma republicana. Não tenho reparo a fazer. Pelo contrário, só tenho reconhecimento pela atitude dela. Quando acabou o primeiro turno, disse isso a ela. No segundo turno, agradeci novamente. Ela respondeu: 'Não poderia ter outra postura, você me apoiou'. E ainda me pediu o telefone do (prefeito eleito) Roberto Cláudio.

– Lula também telefonou para o senhor?


Não.