O desejo de Amaro, aproveitando minha passagem nas praias de Pernambuco, era oferecer um banquete, o que o fez de forma pantagruélica, babélica, dionisíaca etc, na sua residência em Piedade.
Amaro está feliz, em lua de mel restaurada, com a cria da sua costela. Ao drama, felizmente resolvido, para quem não lembra mais:
O leitor aflito me escreve. Quer ajuda, conselhos, alguma consolação, ombro, ouvidos… Invoco a Miss Corações Solitários que costuma fazer morada nesta pobre caveira envelhecida em barris de bálsamo.
Não posso deixá-lo a mascar o jiló do abandono. Está desconsolado, como o Sizenando de Rubem Braga, que viu a amada cair nos braços de um playboy. Um idiota que não sabia sequer uma palavra de esperanto.
A vida é triste, Sizenando, como soprou-lhe o cronista.
Com Amaro, chamemos assim o nosso personagem, não foi diferente.
Quis o destino parafusar objetos pontiagudos à testa da pobre criatura.
Sim, ela tem um amante. Daqueles amantes que se encontram à tarde, num intervalo qualquer, no recreio da vida chata.
Nem foi preciso contratar o detive particular, conta-me o nosso Amaro. Ele mesmo fez as vezes de cão farejador da própria desgraça.