Anjo


Nos dias enevoados que me assombram a alma, reclama um milagre, um rumo, uma nova história. 
Por tanto pedir, por tanto implorar, esvaíram-se as forças, a vontade. 
Libertei-me de tudo, limpei a minha mente, esvaziei-me de sentidos, abstrai-me de tudo e todos... 
Ganhei coragem em enfrentar uma nova caminhada, pé ante pé segui as linhas da vida. 
Olhei o firmamento e no meio da névoa lá estavas tu, incrédulo, afirmei meu olhar... 
Verdade eras tu, o meu Anjo da Guarda, olhavas-me de uma forma simples, onde uma mensagem me transmitias. 
Estou aqui para ti, não temas, segue teus instintos, segue teus sonhos... 
Caminha sem medos e receio, só assim alcançarás teus desejos, tuas ambições. 
Teus medos se desvaneceram á medida de teus passos, tuas forças se fortificaram ao longo de tua caminhada, nunca estiveste só, mas só assim alcançarás a luz, a força... 
Onde vais encontrar o teu caminho.

O Google confirmou que pretende se tornar uma operadora de telefonia nos próximos meses

 O anúncio veio de Sundar Pichai, vice-presidente da empresa, durante uma aparição no Mobile World Congress.
A gigante de tecnologia afirmou que está trabalhando com parceiros para criar sua própria operadora virtual (MVNO), mas não especificou quais são as empresas.
O serviço será oferecido em pequena escala, para não competir com grandes operadoras dos Estados Unidos, e toda a estrutura será alugada. "Acho que estamos na fase em que precisamos pensar em hardware, software e conectividade juntos", explicou Pichai. "Queremos quebrar as barreiras sobre a maneira como a conectividade funciona."

O executivo diz que a ideia não é competir com as operadoras já existentes, mas aplicar o conceito da linha de smartphones Nexus para entrar neste novo mercado. Com o celular desenvolvido em parceria com uma fabricante, o Google diz impulsionar a inovação e direcionar a indústria em uma nova direção sem de fato competir com suas parceiras, já que os estoques do Nexus são sempre bastante limitados.

Pichai diz já ter algumas ideias para o novo serviço, como fazer uma integração mais forte entre a internet móvel e o Wi-Fi, alem de uma outra ideia que a possibilidade de que, quando uma chamada cair, a conexão dê conta da continuidade da conversa.

Ainda não há informações sobre preços e regiões onde a nova operadora estará disponível.

Via The Verge 

Mensagem da Vovó Briguilina

Quando você estiver achando que nada dá certo, que está tudo errado, que nada vai acontecer, vá ver o rachador de pedras trabalhando, martelando uma mesma pedra cem vezes, sem que uma mísera brecha apareça. Mas ele insiste e na centécima primeira martelada a pedra se transforma em duas, se rachou ao meio. Aprenda, não foi a apenas a centécima primeira martelada que rachou a pedra, foram todas elas juntas.

Jacob Riis


Paulo Nogueira: o capanga da Globo se superou

O artigo de Ricardo Noblat sobre Lula merece figurar entre as piores coisas já publicadas pela imprensa brasileira.

Nas escolas de jornalismo, os professores poderiam usá-lo como uma amostra do que não se deve fazer.

Os problemas começam numa fonte – melhor, "fonte" – que conta uma história, ou pseudo-história, na qual Dilma aparece como um monstro.

Dilma, segundo essa "fonte", teria mandado alguém calar a boca mediante o argumento de que ela tem 50 milhões de votos.

Sei o quanto jornalistas fabricam fontes, e estamos diante de uma situação em que Wellington diria que quem acredita em Noblat acredita em tudo.

Pessoas do círculo íntimo de Dilma não contam histórias para jornalistas como Noblat, porque sabem o uso que será dado a elas.

Minha aposta, editor, é que Noblat criou uma fonte. A única alternativa que vejo é alguém ter contado a ele uma lorota para atacar, por ele, Dilma.

Mas isso não é o pior.

O que mais chama a atenção no texto é Noblat tratar Lula como "ameaça à democracia".

Deus, onde foi parar o pudor?

Noblat trabalha para uma empresa que tem um histórico terrível de conspirações contra a democracia.

Roberto Marinho tramou contra Getúlio. Foi peça vital na derrubada de João Goulart. Beneficiou-se extraordinariamente da ditadura, da qual foi porta-voz.

Era, antes dos generais, o dono de um jornal de segunda classe, o Globo. Ninguém admirava o Globo na era do Correio da Manhã e do Jornal do Brasil. Ninguém lia. Ninguém levava a sério.

Com a ditadura, Roberto Marinho, já sexagenário, recebeu de presente uma televisão e todas as mamatas possíveis para fazê-la crescer.

O pacto era assim: Roberto Marinho teria o que quisesse da ditadura, desde que desse a ela uma cobertura totalmente amiga.

Você vê como a Globo trata Lula e Dilma. Na ditadura, era exatamente o tratamento oposto. O Brasil era uma maravilha segundo a Globo.

Não vou nem colocar aqui a conta dos brasileiros mortos, torturados e perseguidos pela ditadura. E nem vou dizer que Roberto Marinho e a Globo jamais pagaram essa conta.

Também não vou falar dos privilégios dados à Globo com recursos públicos: publicidade em níveis abjetos, financiamentos de bancos estatais, compras de livros e de assinaturas de jornais e revistas, reserva de mercado etc.

Quer dizer: com todo esse histórico, Noblat tem coragem, em plena Globo, de falar em "ameaça à democracia".

Lula foi um cavalheiro com a Globo, e este foi um de seus maiores erros.

Boni, publicamente, se gabou trabalho que a Globo fez com Collor no debate que decidiu a presidência em 1988.

Todos sabem, depois, a edição do debate, e sua influência na vitória de Collor.

E o que Lula fez quando se tornou presidente? Compareceu, respeitoso, ao enterro de Roberto Marinho. Não compareceu apenas. Fez um elogio fúnebre a ele e decretou luto de três dias.

E mais importante que tudo para a Globo: manteve o mensalão milionário da publicidade federal.

Tudo isso para dar na perseguição impiedosa que a Globo moveu contra Lula e agora move contra Dilma.

Isso sim é ameaça à democracia – Lula antes e Dilma agora foram erguidos à base de voto popular.

Não espero nada da Globo e de seus capangas-jornalistas.

Mas Noblat se superou.

Burguesia não tem só preocupação com o PT, tem medo e ódio, diz ex-tucano

Insuspeito por ser até pouco tempo atrás um dos mais destacados quadros do PSDB – pediu desfiliação do partido em abril de 2011 – o ex-ministro Luís Carlos Bresser Pereira, quatro vezes ministro de Estado nos governos FHC e Sarney concedeu entrevista à Folha de S.Paulo, publicada no fim de semana (ontem), preocupante para os petistas e, mais do que isso, que merece uma profunda reflexão por parte dos políticos e de todos os brasileiros.

"Os ricos nutrem ódio ao PT e a Dilma". Esta frase do ex-ministro – utilizada, aliás, como título da entrevista pelo jornal – explica e justifica bem o porque desse sentimento, de parte dos brasileiros, da parcela rica, da elite, em relação ao nosso partido e ao governo da Presidenta da República.

Aos que não sabem ou não acompanham a vida do ex-ministro, é preciso destacar que Bresser é um profundo estudioso do país, da vida e história do Brasil como Estado e nação, uma paixão a que ele dedicou toda a vida. Inclusive sobre esta paixão ele está lançando agora mais um livro "A Construção Política do Brasil", no qual disseca a história, o desenvolvimento, a vida do país enfim da independência em 1822 aos nossos dias.

Porque o ódio aflorou tão forte e violento contra o PT

Na entrevista o ex-ministro fundamenta muito bem suas colocações acentuando que "o pacto nacional-popular articulado pelos governos do PT desmoronou pela falta de crescimento. Surgiu um fenômeno novo: o ódio político, o espírito golpista dos ricos." Na sequência, ele faz uma proposta com a qual este blog do ex-ministro José Dirceu e, por isso mesmo, tem repetido aqui a exaustão: a saída para retomar o desenvolvimento do país é um novo pacto nacional, reunindo empresários, trabalhadores, setores da baixa classe média e demais segmentos populares da nação.

"Uma união contra rentistas, setor financeiro e estrangeiros", prega Bresser Pereira.  Para o ex-ministro dos governos Sarney e FHC, o ódio da burguesia ao PT decorre do fato de os governos do partido defenderem os pobres. Bresser fala do desencanto e desespero da burguewsia com os governos do PT, a expectativa da classe de ganhar a eleição do ano passado, de golpe e impeachment.

"(Concretizada a vitória do PT em 2014) surgiu um fenômeno que eu nunca tinha visto no Brasil. De repente, vi um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, contra um partido e uma presidente. Não era preocupação ou medo. Era ódio.Esse ódio decorreu do fato de se ter um governo, pela primeira vez, que é de centro-esquerda e que se conservou de esquerda. Fez compromissos, mas não se entregou. Continua defendendo os pobres contra os ricos. O ódio decorre do fato de que o governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. Não deu (preferência) à classe rica, aos rentistas", assinala Bresser.

Não deixem de ler a íntegra da entrevista do ex-ministro na Folha deste domingo. Acessem aqui: "Ricos nutrem ódio ao PT, diz ex-ministro".

por Zé Dirceu

Brics: um novo fundo monetário e um novo banco de desenvolvimento

 - Cabe aos Brics mostrar, em especial aos países em desenvolvimento, por que e para que queremos mais influência e poder decisório.

A escassez de recursos para financiar o desenvolvimento e os surtos recorrentes de instabilidade nos mercados internacionais, com efeitos mais intensos nas economias emergentes, conferem importância crucial à criação de mecanismos de autodefesa e financiamento. As instituições multilaterais sediadas em Washington – o FMI e o Banco Mundial – mostram grande dificuldade de evoluir e se adaptar à nova realidade internacional, marcada pelo peso crescente das economias emergentes. O G20 está semiparalisado desde 2011. Diante...Leia mais »

Dilma: Transformação urbana de porte é possível com parceria entre governos e iniciativa privada

*Blog do Planalto * "A presidenta Dilma Rousseff, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador do estado, Luiz Fernando Pezão, inauguraram, neste domingo (1º), o Túnel Rio 450, obra que marca o aniversário da Cidade Maravilhosa. Em seu discurso, Dilma reafirmou a parceria do governo federal com governos locais em continuar transformando as condições urbanas em todo o Brasil. “Nós estamos provando aqui que uma transformação de porte é possível, combinamos a parceria público privada, nós aqui combinamos recursos do governo federal, do governo do estado, da prefeitura e... Leia mais »

"O sistema financeiro trava a economia do país"

A conta é simples. O crédito no país representa cerca de 60% do PIB. Sobre este estoque incidem juros, apropriados por intermediários financeiros. Analisar esta massa de recursos, na sua origem e destino, é portanto fundamental. É bom lembrar que o banco é uma atividade “meio”, a sua produtividade depende de quanto repassa para o ciclo econômico real, não de quanto dele retira sob forma de lucro e aplicações financeiras. Aqui simplesmente foram juntadas as peças, conhecidas, para evidenciar a engrenagem, pois em geral não se cruza o crediário comercial com as...Leia mais »

José Augusto Valente - Querem meter a mão no nosso petróleo

A Petrobras é uma das dez maiores empresas petrolíferas do mundo. Tem um plano de investimentos de US$ 220,6 bilhões para o período 2014-2018 e perspectivas de dobrar a atual produção de petróleo até 2020, quando chegará a 4,2 milhões de barris de petróleo produzidos diariamente.
A exploração do pré-sal é uma grande conquista do governo Lula, que nos coloca em uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial das próximas décadas.
Os EUA têm grande interesse em explorar o pré-sal brasileiro. Em um relatório da Agência de Informações em Energia (EIA), do governo americano, pode-se ler:
- o pré-sal brasileiro é uma “das maiores descobertas de petróleo nos anos recentes”;
- tem o potencial de aumentar a produção brasileira em 119%;
- “as áreas tem perspectivas de reservas consideráveis de gás natural”;
- “quase todo o crescimento (da produção) fora da OPEP pode ser atribuído (na ordem) a cinco países: Canadá, Brasil, EUA, Casaquistão e Rússia”;
O relatório também diz que concorda com as “reclamações de companhias privadas com interesses no Brasil, que reclamam para si o direito de operar projetos na maior província petroleira descoberta recentemente no mundo”.
A exploração do petróleo no pré-sal mantém o petróleo e o gás produzidos nas mãos da Petrobras. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um determinado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.
Os royalties e as participações da União renderiam, de 2013 a 2022, R$ 200 bilhões — recursos que serão destinados à saúde e educação, resolvendo ou, pelo menos, minimizando os problemas nessas áreas.
Além disso, o governo federal, por meio da política de conteúdo local, exige que uma parte dos bens e serviços para a exploração do pré-sal seja produzida no Brasil. Com isso, já fez com que a indústria naval brasileira tivesse um crescimento vertiginoso na última década.
Em 2003, apenas dois estaleiros estavam em funcionamento e o número de empregos no setor totalizava 7.465. Este ano, já são dez estaleiros de médio e grande porte em funcionamento, 80 mil empregos diretos e, aproximadamente, 320 mil indiretos. Em 2017, o número de vagas diretas nos estaleiros deverá chegar a 101 mil. Somente para a Petrobras serão entregues, até 2020, 28 sondas de perfuração, 32 plataformas de produção, 154 navios de apoio de grande porte e 81 navios-tanque, todos construídos no Brasil.
Em maio de 2015, em Houston (EUA), a Petrobras receberá pela terceira vez o prêmio OTC Distinguished AchievementAward for Companies, Organizations, and Institutions em reconhecimento ao conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção da camada Pré-Sal. Esse prêmio é o maior reconhecimento que uma empresa de petróleo pode receber na qualidade de operadora offshore.