Combate a corrupção

"Nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. Assim como que eu quero a punição de quem prejudicou a Petrobrás, eu quero a punição dos tucanos de Minas Gerais que inauguraram o mensalão...Todo mundo tem que pagar. Não é porque tem estrela no peito que paga e o outro que é bicudo não paga. Errou paga... Isso não é bom. Nós não podemos como cidadãos torcer pra quem errou e é tucano sair impune." Fernando Haddad - petista prefeito de São Paulo



#ExplicaMoroPorqueSoPT

é criminoso quando PSDB recebeu 42% do $$$ da Lava Jato,Aécio foi citado e teve acusação engavetada?Vc tem lado,juiz?
Aprendemos essa semana que o PSDB não tem tesoureiro. Todas as doações de empreiteiras chegaram via Candy Crush
“Quem vai dar um basta ao Moro vai ser o escracho do povo” — Jani...> -



A quadrilha dos sem votos

A oposição partidária, empresarial, midiática, do judiciário e do mpf são farinha do mesmo saco.

  • Os empre$árrio$ bancam os partidos de oposição
  • A mídia proteje-os e malha o PT
  • O ministério público e o judiciário proteje-os
Portanto, a verdade é que hoje eles formam uma quadrilha.

O mais é perfumaria.

Se dependesse deles, desde 2003 o PT já estaria fora do poder. Acontece que o povo, muito mais sábio que esse jênios imaginam, sabe votar.

E o PT governa para a maioria.

É isto que mantém o partido governando.

E ainda governará por bastante tempo. Podem espernear corja nojenta, podre.



JB Costa: estou com vergonha do meu país

Pela primeira vez faço esse desabafo: estou com vergonha do meu país. Fosse mais jovem certamente que a opção de ir embora estaria nos meus planos. 
Da revolta, passei para o estupor para desaguar no temor. Não vivenciei os idos da década de 50 quando, afirmam os mais velhos, o país também vivenciava uma conjuntura de convulsão dada a oposição à Getúlio gerada pelo viés nacionalista e distributiva do seu segundo governo. Em 1964, só com 9 anos de pouco coisa lembro. Mesmo porque morava no interior do Ceará, num lugarejo pequeno onde as notícias chegavam com dias de atraso e o nível de educação era mínimo. 
Pouco assimilei acerca da fase ditatorial, um período marcado pela extrema violência política, A censura vedava qualquer apreensão da realidade. Com as liberdades de expressão e imprensa cerceadas só conhecíamos uma realidade:a ditada pelo regime. Éramos, pelo menos até a revogação do AI-5, uns alienados. 



Veio a redemocratização pela qual passamos a respirar os ares da liberdade. Por consequência.o debate político deixou de ser interditado e os embates entre as várias correntes se deu no campo das ideias, às vezes ásperos e contundentes, mas sempre num nível civilizado. Lembrando que até 1989 vigorava um mundo ainda cingido por dois sistemas ideológicos antípodas, no caso o socialismo dito "real" e o liberal-capitalismo. Um contexto de claras e inarredáveis posições políticas sem entretanto apelos extremistas pelo conjunto da sociedade. 
O país foi redemocratizado, elaborou uma das constituições mais avançadas e visionárias de todo o mundo, evolui sobremaneira em todas as áreas do espectro: instituições políticas, desenvolvimento econômico e social, evolução dos cultural e dos costumes, elisão de chagas sociais históricas, a exemplo da quase extirpação da miséria, das doenças endêmicas e do analfabetismo. Enfim, alcançamos, ou alcançávamos, uma fase, sem não de ouro, mas pelo menos de prata na nossa escalada. 
Mas eis que para empanar tudo emerge o "monstro", a "besta" que, virando às costas a todo esforço civilizatório até então, se revela e se reveste do mais absurdo, absoluto e incompreensível niilismo por razões que já julgávamos enterradas: o ódio político-ideológico. 
O país está irrespirável. 

Dirceu uma prisão anunciada

O desabafo do advogado Roberto Podval

Recebo de todos os amigos jornalistas a informação de que José Dirceu será preso amanhã. Whatsapp, e-mails, telefonemas e mensagens me encontram com a mesma afirmativa, e eu tentando entender o que estamos vivenciando. Fico imaginando que na época em que nasci vivíamos um período parecido. A grande diferença é que na ditadura todos sabiam as razões! Aqui, por mais que procuro, nada encontro para que se possa justificar a anunciada prisão. Tive contato com todos os documentos, com as contas, depósitos, contratos, tudo… Diga-se de passagem, tudo foi exposto para todos sem nenhum cuidado, sem qualquer preocupação com seu nome, sua privacidade, seus direitos; afinal para alguns ele é a representação do mal. E eu aqui me perguntando: e para estes quem representa o bem? Quem é o grande honesto, quem se coloca nesse papel?
Falo com um par de amigos, todos bem mais cultos que eu, todos influentes, pessoas da mídia, formadores de opinião, tudo o que ouço é parecido: a prisão anunciada é uma questão de tempo, e todos concordam com ela, defendem a saída de Dilma, o fim do PT. Tento dialogar, a Presidente foi eleita, o partido é importante para o País, os erros devem ser punidos, mas a forma deve ser tranqüila, as regras seguidas, afinal foi nossa Presidente eleita e, eleita pela maioria (da qual diga-se de passagem não fiz parte). Mas a vida é assim, vencer é bom, e como é bom, mas aprender a perder é necessário. Enquanto escrevo esse desabafo, aflito e impotente lembro me da copa do mundo, eu com meu garoto assistindo a seleção canarinho; em minutos eu apático vendo o garoto desesperado que com lágrimas nos olhos me suplicando para irmos embora, naquele momento só uma coisa tinha a dizer: não meu filho, faz parte aprendermos a perder…


Pelas regras atuais, pelas formas legais, tudo me leva a crer na desnecessidade desta anunciada prisão, já pelo anúncio em abundância, pela torcida desenfreada de uns, pela miopia de outros, tendo a acreditar que é possível, embora não devida. Torço, de todo coração, que o juiz Sergio Moro – quem tive a chance de conhecer em outra oportunidade – homem probo e bem intencionado, magistrado sério e comigo sempre correto, mantenha-se duro mas não injusto! Mantenha-se legalista e não publicista!, faça justiça e não pratique vingança! Enfim, é esperar o amanhã…

Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros, de Christian Dunker

O novo livro de Christian Dunker, que nas palavras de Vladimir Safatle "é a prova maior da vitalidade madura do pensamento psicanalítico brasileiro", realiza uma abordagem original sobre o mal-estar, o sofrimento e o sintoma na sociedade brasileira contemporânea. Analisando como a lógica do condomínio organiza nossas formas de sofrer, Dunker provoca: “Como foi possível inventar uma forma de vida comum sem uma verdadeira comunidade?” Leia, no Blog da Boitempo, o texto de orelha do livro, assinado por José Luiz Aidar Prado.



Delação premiada e Estória da carochinha

O Vaccari chegou para o empreiteiro e pediu propina. O empreiteiro então disse: 

- Vaccari, porque você não leva doações legais de campanha? O Vaccari responde:

- Eu prefiro propina.

Quem conta esta história é o Youssef. O doleiro à quem cabia dar um destino ao dinheiro. A origem ele não precisava saber.

Eu fico pensado no empreiteiro na hora de separar o dinheiro...
Deste monte é doação legal de campanha para PSDB. Deste é propina para o PT.