Mensagem da noite


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As vezes a vida derruba algumas oportunidades pelo nosso caminho. Recolha e aproveite-as. Mas lembre-se, mais importante é você criar as suas. E o melhor meio para isso é estudando e trabalhando bastante. 

O golpista michê volta a agredir estudantes


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"Algum assessor de Michel Temer poderia providenciar-lhe uma cópia do discurso da estudante Ana Julia na Assembleia Legislativa do Paraná, contra a PEC 55 e em defesa das ocupações das escolas", diz a colunista do 247 Tereza Cruvinel, sobre a referência de Temer aos protestos dos estudantes; "Na entrevista ao programa Roda Viva ele afirmou que vê 'muito protesto físico mas não argumentativo, intelectual'. Ou seja, chamou os estudantes de 'néscios', o que em michelês equivale a chamá-los de estúpidos, broncos, intelectualmente incapazes. Só sabem usar os corpos e a voz para 'protestos físicos', seja lá o que isso signifique."

O poder do pig


***por Guilherme Scalzilli
O poder da mídia
Os grandes veículos de comunicação participaram de duas maneiras no projeto golpista: dando unidade narrativa à pauta do impeachment e atuando como agentes coercitivos sobre os parlamentares que o materializaram.
A primeira estratégia pode ser resumida na construção de certo catastrofismo antipetista centrado em temas fortes como a corrupção, a crise econômica e o estelionato eleitoral. Em todos os casos, seguiu-se um padrão de conciliar o viés tendencioso do noticiário com o opinionismo ativista, alimentados mutuamente por enunciados comuns.
O moralismo seletivo, o terror econômico e a inédita preocupação com os eleitores criaram uma simbologia meritória para o impeachment. A ideia era amenizar o caráter fisiológico e hipócrita do golpe, dando enredo ao teatro salvacionista dos parlamentares. A falsa base jurídica do processo, com o suposto aval do STF, teve função similar.
A segunda estratégia lidou com a face propagandística do amplo empreendimento público e privado das passeatas pelo impeachment. Ali as corporações midiáticas empenharam todas as suas ferramentas mobilizadoras: divulgação de agendas, pautas temáticas, entrevistas com organizadores, artigos deles próprios, incentivos diversos.
O sucesso do projeto exerceu influência óbvia nos votos pelo impeachment, sob o rótulo enganoso “vontade popular”. Mas a pressão teve também um viés chantagista, pois mostrou o poder destrutivo da mídia contra seus desafetos. Muito do apoio ao golpe no Congresso brotou do receio de uma exposição negativa de quem o rejeitasse.
A imprensa funcionou como elo interinstitucional para a agenda golpista. Constituiu o mais valioso agente do impeachment fora do Legislativo, permitindo às outras esferas um grau de interferência que elas não poderiam exercer de maneira direta, por limitações técnicas, legais e mesmo éticas.
Não por acaso, o grande beneficiário dessa atuação foi o antipetismo judicial, que assumidamente calca sua estratégia na instrumentalização da mídia. A aliança dos veículos com a Lava Jato conheceu desvios clandestinos, amiúde francamente ilegais (e impunes), que produziram alguns dos momentos decisivos do golpe.
Tal arranjo de interesses aponta para um viés conspiratório que derruba as falsas aparências de “normalidade democrática” do impeachment. O oportunismo fisiológico de senadores e deputados foi o reflexo previsível do conluio imoral que já havia naturalizado o arbítrio junto à opinião pública.

Além de continuar roubando, ministério público e judiciário querem continuar usando e abusando da autoridade


A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será a relatora da Comissão Especial do Extrateto, colegiado que vai propor medidas para colocar fim aos chamados "supersalários" no funcionalismo público – aqueles que estão acima do teto constitucional (atualmente em R$ 33,7 mil). A parlamentar também pretende discutir o efeito cascata nas remunerações do Judiciário.

A comissão foi instalada nesta quinta-feira (10) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Durante cerimônia, Kátia Abreu afirmou que o país não pode aceitar salários "exorbitantes" no funcionalismo. O colegiado vai analisar remunerações "extrateto" dos três poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo. Leia mais>>>

Rir é o melhor remédio


***Na hora do recreio, Aninha abre a lancheira e diz para Joãozinho:

- Ave maria, outra vez sanduíche de frango? Como tanto frango que já estou criando penugem.

- Penugem, onde?

- Aninha levanta a saia, baixa a calcinha e mostra.

- Mamãe também serve muita galinha. Eu tenho bastante penugem.

- É mesmo? Então mostra, quero ver se é parecida com a minha.

Joãozinho baixa a calça e a cueca e mostra. Aninha diz:

- Você tá comendo galinha demais. Já tem pescoço e moela.

Leveza matutina

Juízes e procuradores continuarão usando e abusando de quem bem quiser, por Luciano Nascimento

Agência Brasil - Após se reunir ontem (14) com integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR), da força-tarefa da Operação Lava Jato, o relator do projeto de Lei 4850/16 que trata das Dez Medidas de Combate à Corrupção, deputado Onix Lorenzoni, aceitou alterar pontos do texto que os integrantes do Ministério Público consideraram “sensíveis”. Entre as mudanças, está a retirada da medida que trata de crime de responsabilidade para juízes e integrantes do Ministério Público.

“Muitos ajustes foram feitos e que eram necessários de serem feitos. Nós afastamos toda e qualquer remota referência à tentativa de haver qualquer tipo de constrangimento ou de processamento às investigações no Brasil”, disse Lorenzoni após a reunião.