Bom dia!

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Enquanto houver força, fé, otimismo e esperança não haverá obstáculos insuperáveis.

#FicaMichê

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Hoje vou assistir de camarote midiotas, coxinhas e paneleiros defender o governo do Michê pelas ruas do Brasil. Obviamente além de reafirmarem apoio incondicional ao político que tricota com quatro agulhas como diz Delfim Netto, espero que desde hoje ele seja lançado como candidato a presidente em 2018 (via urnas). Depois desse trabalho maravilhoso que ele e seus comparsas estão fazendo, tenho absoluta certeza que ele será eleito no primeiro turno, no máximo no segundo. Não? Mas, do terceiro não passa.
#FicaMichê
#Michê2018

Midiotas, coxinhas e paneleiros irão às ruas hoje apoiar o Michê?



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O povo quer "Fora Temer", "Não à reforma da previdência", "não à reforma trabalhista", e "não à terceirização". E os golpistas querem apoio ao governo, diz o jornalista Laurez Cerqueira, ao comentar o protesto marcado para este domingo, organizado por grupos que ajudaram a articular o golpe de 2016; segundo ele, o protesto deveria ser cancelado, porque muitos brasileiros que foram às ruas no passado já se deram conta de que foram enganados; "Mentira tem pernas curtas. Finalmente a construção do golpe está se desmanchando. Vamos à greve geral, às ruas, dia 31 de março. A verdade vencerá"

A canalha merece esse presidente

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E se Gilmar Mendes estiver se capitalizando para ser presidente?
por Janio de Freitas
Tudo o que o ministro Gilmar Mendes tem defendido, na aceleração da sua atividade de político, corresponde aos interesses do grupo que tem dominado a política brasileira, liderado pelos expoentes do PMDB e seus seguidores em vários partidos. O repúdio ao recato próprio de um ministro do STF não se faria sem motivo. Qual poderia ser o de Gilmar?
Dois traços marcantes de sua personalidade explicam alguma coisa. Um, sua identificação com a direita, evidente desde que se aproximou da vida pública. Talvez bastasse dizer que teve a nada invejável função de assistente jurídico de Collor na Presidência. Mas Gilmar Mendes quis consolidar a primeira evidência com seu desempenho como advogado-geral da União no governo Fernando Henrique.
À época se disse que selecionado por Sérgio Motta entre os possíveis dispostos a fazer uma barragem contra incômodos ao governo, não há dúvida de Gilmar Mendes se saiu bem na missão. O outro traço marcante é a atração pelo poder.
São, porém, características que Gilmar poderia arrefecer, ao menos o suficiente para ter conduta adequada a juiz, a ministro do STF e a presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Não o fez. Muito ao contrário. A um só tempo crítico e colaborador de Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato, foi como ansioso militante que comprometeu o STF com o apoio ao vazamento ilegal de gravações ilegais, feito pelo juiz de Curitiba. Um vazamento a que não atacou "como crime", porque servia à sua e à causa da corrente conservadora no Congresso.
Com a mesma motivação, Gilmar Mendes reteve por ano e meio a proibição de doações "eleitorais" por empresas, na tentativa de impedi-la. Para encurtar: entre outros desempenhos, tem batalhado pela admissão do caixa 2, o "por fora" nas eleições; prega a anulação dos inquéritos e processos que tiveram vazamentos; apoia a anistia aos doadores e recebedores do "por fora"; e propagandeia a volta das doações "eleitorais" de empresas. Estranhas, a militância e as posições?
E se Gilmar estiver se capitalizando para ser visto, na contabilidade política do PMDB & sócios, como potencial candidato à Presidência? O PMDB controla o jogo político, por sua dimensão e por meios escusos, mas não tem como alcançar o poder de fato: em seus numerosos quadros não há quem mostre condições de disputa real da Presidência.
Um quarto de século de eleições diretas para presidente – e o gigante PMDB só na figuração. Seus sócios, atuais ou possíveis, não passam de reboques. Um candidato confundindo-se com o Supremo e oferecendo à direita um candidato sem as botas militares de Bolsonaro, pode imaginar-se como um presente para o PMDB, DEM, PP e cia. Gilmar tem feito a alegria de Renan Calheiros, Romero Jucá, Eliseu Padilha, Michel Temer, e por aí. À toa, não é.
Da Folha de São Paulo.

Charge dominical