Analogia

Pobres, negros, mulheres e gays votando em Jair Bolsonaro, achando que vão se dar bem. É igual os judeus que entravam nos trens dos nazistas achando que iam fazer um passeio turístico.
Tião Gerolimich

Bem, mais como o mitomaníaco afirmou que os negros vinham da África para serem escravizados no Brasil, é óbvio que os fanáticos acreditarão nele. O que é a história diante da palavra do mito Bolsonaro?

Resultado de imagem para bolsonaro escravos
***

Vergonha alheia

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo, texto

Sabe o que é ainda mais triste?...
É que tem pais negros que concordam com tudo que este racista diz, e alisam os cabelos das filhas e impedem que tomem banho de sol para que branqueem a pele. Tem vergonha da origem e das suas caractéristicas fisícas. 
Eu conheço gente dessa laia e vocês?

***

Dom Mauro Morelli rebate críticas de Bolsonaro à CNBB


:

O bispo emérito de Duque de Caxias e um dos idealizadores e percussores do programa Fome Zero, Dom Mauro Morelli, condenou os ataques  desferidos pelo candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), contra a CNBB.
"O candidato Bolsonaro agrediu gravemente e de forma gratuita a Igreja Católica, taxando a CNBB de parte podre da Igreja. De sua boca jorram asneiras e impropérios, revelando um homem desequilibrado e vulgar. Se eleito acabará defenestrado em pouco tempo", postou o religioso no Twitter. 
Brasil 247
***

Democraticídio, por Tereza Cruvinel

- O pior cego é aquele que não quer ver. O problema disso é que numa democracia a maioria dos eleitores e eleitoras levam toda população (mesmo os que não votam) para o abismo. Aconselho a todos que enxergam e sabem o que Bolsonaro significa, a lutar pela liberdade e contra a barbárie -
***
As advertências sobre o risco Bolsonaro para a democracia não são choro antecipado de perdedor, artifício de petistas desesperados para virar o jogo.
O democraticídio virá, não apenas porque condiz com a natureza autoritária do deputado-capitão, mas porque, se eleito, não será capaz de dar outra resposta aos impasses que enfrentará.
Os avisos vêm até dos que ajudaram a semear o antipetismo, um dos mais fortes nutrientes da candidatura favorita.
Outros, que poderiam falar mais alto, justificam a omissão com a bazófia de que, ainda que ele tente, nossas instituições terão força para evitar qualquer ruptura.
Em 1964 também tínhamos instituições que pareciam funcionar, mas elas não apenas cederam ao primeiro movimento de tanques.
Elas ajudaram a executar a parte civil do golpe. Bolsonaro e seu entorno, a começar do vice troglodita, nunca esconderam o pendor autoritário e a saudade da ditadura, nos elogios da tortura e nas homenagens ao grande torcionário, Brilhante Ustra.
E sempre expôs com sinceridade brutal seus preconceitos contra mulheres, gays e negros.

O risco Bolsonaro, por Paulo Kliass

A maior parte do ano de 2002, os grandes meios de comunicação, o GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, publicaram matérias, pesquisas e boatos espalhando o terror no país, na sociedade. Era catástrofe, a tragédia anunciada que estava embutida na eventual vitória de Lula nas eleições de Lula naquela eleição.  Esse movimento foi chamado genericamente de “risco Lula”. Na verdade, ele compunha de maneira ardilosa com outro grande mito criado pela “intelligentsia” vinculada ao financismo. 

Ele procurava sintetizar o conjunto das dificuldades para que o crescimento da economia fosse alcançado por nossas terras: o tal do “custo Brasil”. À medida em que até aquele momento a nossa dependência com relação aos recursos externos era muito elevada, a lógica de comportamento do investidor/especulador estrangeiro era apresentada como o “risco Brasil”.

Esse foi o conjunto de variáveis que estimularam a propagação da chantagem implícita na campanha contra a candidatura de Lula há 16 anos atrás. O Brasil iria quebrar. A economia iria para o fundo do poço. O capital estrangeiro sairia para nunca mais voltar. A inflação explodiria. E o maior exemplo disso era a cotação da taxa de câmbio no mercado financeiro, onde os poucos mastodontes operadores manipulavam a cotação do dólar de forma irreal e meramente especulativa. As imagens assustadoras iam desde a fala de artistas como Regina Duarte e seu medo, até ameaças explícitas de agentes do mercado financeiro para uma suposta revoada de capital caso José Serra não vencesse as eleições. Pois a realidade que se seguiu à década posterior a 2003 foi exatamente a oposta.

No pleito atual, a situação é bem distinta. A estratégia de marketing da campanha de Bolsonaro é a tentativa de se apropriar do sentimento generalizado de uma espécie de multi-descontentamento da maioria da população e canalizar essa energia a favor do capitão-deputado. O arco de abrangência é amplo e inclui as pessoas que são contra tudo o que está aí, as pessoas que são contra os políticos em geral, as pessoas que têm críticas aos governos do PT, as pessoas que são a favor da Operação Lava Jato. Além disso, incorpora as pessoas que aceitam passivamente as orientações dos líderes religiosos de suas comunidades fundamentalistas ou ainda as que concordam com as propostas de natureza autoritária, homofóbica, machista e hipocritamente moralista do candidato.

Meme do dia

Quando vejo que essa gente apoia Bolsonaro
Cresce a minha vontade de votar e conquistar votos para Haddad 13
***

Frase do dia


A imagem pode conter: texto

Com tudo que já foi mostrado, não acredito que alguém vote em Jair Bolsonaro por inocência. Quem o defende, no fundo concorda com todas as barbaridades que ele diz. 
***
Pitaco do Briguilino: Pode até não concordar com todas. Mas, ou é:
Racista
Ditador
Fascista
Misógino
Intolerânte
Torturador
Homófobico
Ou covarde que foge de debates porque só é "valentão" quando tem uma vítima algemada, amarrada para ele torturar sem que a pessoa possa se defender.

***