Simples assim

Para impedir que o PT consiga eleger um único candidato nas próximas eleições, sugiro que o "Iluminado" presidente do STE edite algumas pequenas novas regras.
Que com certeza serão aprovadas de imediato pelo PIG, PSDB, DEMO, PPS e cia.
  1. Só podem votar pessoas que cursaram no mínimo o 2 grau completo.
  2. Só podem votar pessoas que ganhem mais de 10 salários.
  3. Se mesmo assim alguém ainda votar no candidato do PT, este voto será nulo.

Revogam-se as disposições contrárias.

Ministro Marcos Aurélio de Mello

5 comentários:

  1. Não apela Briguilino.

    O PT é necessário, pelo menos pra gente rir deles rsrsrsrs.

    Tô brincando. É lógico que precisamos do PT. Na oposição eles foram muito melhores do que a oposição que temos agora.

    Já tivemos estas leis que você menciona. Só podia votar quem tinha propriedade, só homem votava, mulher não votava, analfabeto não votava etc.

    Agora você critica o Marco Aurélio, porque ele como juiz está cumprindo o dever de fazer cumprir a lei. O problema é que o Lula e o PT pensam que vivem num país sem lei e que podem fazer o que quiserem.

    custou muito sangue suor e lágrimas a implantação da democracia no Brasil e não é qualquer um que vai chegando e achando que porque tem a maioria pode menosprezar a minoria e fazer o que bem entende.

    Isto é Brasil e não casa de mãe Joana. (Mãe Joana que me desculpe não estou sendo justo com ela, é só um adágio popular)

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  2. Conheço uma cidade no interior de Minas, onde há uns dez anos atrás, foi feita uma dobradinha entre o PT e o PSDB para a prefeitura. O prefeito era do PSDB e o vice do PT. Ganharam a eleição e governaram quatro anos.

    o governo foi um desastre. Na próxima eleição nem um petista foi eleito vereador.

    Esta é a forma mais fácil de acabar com o PT. Se te interessar, digo qual a cidade, o nome do prefeito e do vice.

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  3. DIVAGAÇÕES SOBRE ELEIÇÕES (ou laguardia e a Bill of Rights)
    Certa ocasião, uma professora que costumava pegar carona no retorno da escola, me pediu que lhe explicasse por que, nas eleições dos Estados Unidos, o Gore ganhou e não levou: nossa mídia, mais realista que o rei, não esclareceu ninguém sobre a fraude na Flórida do Bush-irmão; e nem que os juízes da Suprema Corte que decidiram pelo Bush-filho foram indicados pelo Bush-pai. Ou sequer que o Bush-pai foi presidente depois de comandar a CIA com direto a invasão à Baia dos Porcos e tudo, indicado que foi ao cargo pelo Bush-avô, que por sua vez fechava na 2ª Guerra com os nazistas... mas isso já é outra história. Os Bush, uma dinastia republicana! Rarrarrarrá!!!
    Nossa viagem era de uns 40 minutos, e tive tempo de explicar como funcionava o “colegiado” norte-americano. Fiquei surpreso ao saber que uma professora tão competente no trato com os alunos nada soubesse da Revolução Americana. Que escolas ela, afinal, freqüentou?
    Confesso que me empolguei um pouco ao falar dos ideais de Voltaire, Locke (“a soberania não reside no estado, mas no povo”), Rousseau e Montesquieu. De Thomas Jefferson, John Adams, Benjamin Franklin... Da Declaração dos Direitos (Bill of Rights). Do empenho de cada uma das 13 ex-colônias de garantir autonomia aos novos estados federados sem prejuízo à federação. Da inserção de emendas com a primeira, sempre evocada, que garante a liberdade de expressão.
    Mas (sempre a conjunção adversativa) tive de chegar aos finalmentes: toda aquela belezura não dizia respeito aos negros, índios e etcéteras. Assim, grassou a escravidão e o genocídio dos povos indígenas. Começava a política imperialista, as intervenções em todas as nações da América
    Central, a indústria da guerra... que culmina com Hiroshima e Nagasaki e, já em declínio, passa por Vietnam e Iraque.
    Expliquei à professora que, quem chega ao poder, tudo faz para dele não mais se apartar. No que ela concordou enfaticamente: estava deveras interessada na conversa.
    Ficou fácil, então, para ela, entender o princípio do “colegiado”: se o povão escolher um metalúrgico, por exemplo, para presidente, sempre resta a alternativa de o atrevido ser barrado no “colegiado”. Allende foi barrado muitas vezes. E nem era metalúrgico, apenas socialista. Eleito pelo povo e pelo “colegiado” chileno, foi “suicidado”. Com ajuda norte-americana, é bom lembrar.
    Assim caminha a Humanidade: homens sonhando com a Liberdade e outros vivendo às custas desse sonho. A constatação não é nova e já mereceu um ensaio de Erich Fromm, sobre “profetas e padres”.(Da Desobediência e outros ensaios, EF, Zahar)
    Os donos do Poder e seus nauseabundos acólitos vão cedendo anéis...
    Quando as massas, miseráveis ou não, eclodem na sua condição de seres livres levadas pelos “profetas”, eis a hora da intervenção dos “padres”.
    A historia das eleições é curiosa e emblemática. Eleições são condição para democracia, dizem. Então, cumpre ao Sistema promovê-las (e controlá-las, claro!). Quando o povo não mais cabia na praça (ampla acepção do verbo caber) passou a caber (ser contido) nas urnas. Primeiro, o voto foi dado aos esclarecidos. Quem seriam os esclarecidos? Os bem sucedidos financeiramente. Alguma escolaridade ajudava. Nesses o Sistema podia confiar.
    Quando se pôde confiar no controle da escola, ela foi universalizada e virou instituição. Os amansados egressos das escolas eram em sua maioria confiáveis e puderam também votar.
    Quando o Sistema entendeu que os maridos confiáveis mandariam no voto da esposa, veio o voto feminino.
    Quando o Sistema convenceu-se de que a mídia controlava a opinião pública, o voto estendeu-se ao analfabeto.
    Quando, lamentavelmente, a juventude rendeu-se aos apelos do capitalismo e deixou de lado sua fascinante característica, a rebeldia, ganhou em troca o direito de votar.
    Mas (olha aí de novo a conjunção adversativa!) o Lula ganhou. Duas vezes! “Foi com o voto dos pobres e graças ao Bolsa Família!” – protesta o laguardia.
    É agüentar agora laguardia defendendo o voto retrocesso: pobre não vota; mulher só entra na cabina junto com o marido; jovem só vota mediante apresentação de carteira de estudante de colégio particular (ou da PUC, se precoce)... e a gente só pode votar se for pra eleger candidatos do laguardia.
    Deus nos livre e guarde! Amém!
    Francisco Hugo Vieira de Freitas
    chicohugo@superig.com.br

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  4. Chico Hugo

    Seu conhecimento impressiona. Mas você não leu ou não entendeu o que escrevi.

    EM MOMENTO NENHUM defenci que só os que têm propriedade, ou os alfabetizados, ou só os homens podem votar.

    Eu disse e repito que estes direitos foram conquistados a custo de muito sangue suor e lágrimas e que não podemos abrir mão destes direitos de uma hora para outra.

    O fato de um metalúrgico ou de um filosofo ser eleito para mim não tem importância. O que tem importância é a honestidade, a honradez e um genuíno interesse pelo bem estar do povo.

    Realmente gostaria de saber de onde você tirou a idéia de que estou defendendo o voto do retrocesso.

    A revolução americana foi um marco em sua época. O colégio eleitoral foi criado devido a dificuldade de locomoção na época, tanto que as eleições eram em Novembro e o Colégio Eleitoral se reunia em Washington em Março.

    O sistema do Colégio Eleitoral americano já passou da hora de ser mudado. A vitória de um candidato no colégio eleitoral, mesmo tendo menos votos populares, não aconteceu a primeira vez com Bush. Já aconteceu anteriormente.

    Mas isto é outra história. O que eu disse também é que hoje Lula conta com o apoio do que há de mais retrógrado na política brasileira. O coronelismo encarnado em José Sarnet, Roseana Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Ferando Collor de Mello e tantos outros, que compram votos por um par de sapatos etc.

    No segundo mandato Lula perdeu nos estados mais politizados e esclarecidos, onde a população tem maior nível educacional.

    O maior nível educacional impede que o povo seja tangido como gado pelos coronéis em seus currais eleitorais. O povo instruído é mais crítico.

    Nisto nós protestantes temos feito uma grande contribuição. Inicialmente com as Escolas Dominicais, onde crianças são trazidas para dentro das igrejas aos domingos e são instruídas, primeiramente na religião e depois aprendem a ler e escrever para ler a Bíblia e outros livros, e assim, lendo a Bíblia por si mesmas terem o espírito crítico e não aceitar a palavra do padre (que atá há alguns anos atrás só falava ao povo em latim) e pastores. Daí a proliferação das igrejas protestantes, devido à livre interpretação da Bíblia.

    Daí fugir do domínio dos coronéis foi um passo. Proliferaram escolas e universidades protestantes no Brasil, principalmente no sul e no sudeste.

    Mas isto também é outra história. O que eu digo e afirmo é que a medida que o povo se torna mais culto, com maior espírito crítico não se deixa levar por este lero lero da esquerda.

    Infelizmente a qualidade de ensino, principalmente do ensino público, tem deteriorado a ponto de produzir uma professora como a que você mencionou.

    Da próxima vez, não atire primeiro para ver quem é depois. Leia o que escrevi e depois rebata.

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  5. Laguardia, respeito os seus argumentos mesmo não concordando com eles.
    Agora o "simples assim" veio pra ficar. Para algumas pessoas só dizendo absurdos pode ser que elas vejam os absurdos que estão a cometer. O que ainda duvido, pois no fundo acho que pessoas assim só enxergam se muito o proprio umbigo.

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