Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica, segundo ela uma espécie de Prouni do ensino técnico.
No Prouni, o governo dá isenção fiscal a instituições de educação superior que abram vagas 50% ou 100% gratuitas a alunos carentes.
Já o modelo do Pronatec, que ainda está sendo estruturado pelo Ministério da Educação, é diferente.
A ideia é oferecer ensino técnico a estudantes do ensino médio da rede pública no contraturno escolar -à tarde para quem estuda de manhã e vice-versa.
A criação de um Prouni para o ensino médio profissionalizante foi proposta durante a campanha eleitoral pela presidente e pelo seu adversário José Serra (PSDB).
O programa deve ser lançado até o mês que vem. O ensino seria oferecido pelo Sistema S, conjunto de entidades mantidas com contribuições cobradas sobre a folha de pagamento das empresas, como Sesc (comércio) e Senai (indústria).
Elas foram escolhidas devido à sua presença em diversos municípios do Brasil.
As aulas técnicas seriam opcionais para os alunos. Mas, para viabilizar a oferta de ensino técnico a um público potencial de mais de 7 milhões de estudantes, ainda é preciso definir o principal nó, o financiamento.
As aulas técnicas seriam opcionais para os alunos. Mas, para viabilizar a oferta de ensino técnico a um público potencial de mais de 7 milhões de estudantes, ainda é preciso definir o principal nó, o financiamento.
Uma das propostas em discussão é uma linha de financiamento do BNDES no valor de R$ 40 bilhões, que seriam usados para construir e equipar as escolas do sistema.
Há também a possibilidade de cobrar recursos de uma suposta dívida de R$ 3 bilhões do Sistema S com o governo. A CNI - Confederação Nacional da Indústria -, porém, não reconhece o débito.Com todos esses pontos em aberto, ainda não há no MEC uma previsão sobre a partir de quando seria possível colocar o Pronatec em funcionamento.
A discussão atual com o Sistema S não é a primeira no governo petista.
Em 2008, o MEC e as entidades firmaram por meio de decreto um acordo pelo qual elas se comprometiam a aumentar gradualmente suas vagas de ensino gratuitas.
O acordo vem sendo cumprido, mas a distribuição das vagas é desigual entre os Estados.
Em 2008, o MEC e as entidades firmaram por meio de decreto um acordo pelo qual elas se comprometiam a aumentar gradualmente suas vagas de ensino gratuitas.
O acordo vem sendo cumprido, mas a distribuição das vagas é desigual entre os Estados.
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