Hoje quarta-feira (10), a Presidenta Dilma Rousseff fez duras críticas aos planos para a economia dos candidatos adversários na disputada pela Presidência. "O que querem aplicar aqui não dá certo no mundo", disse a petista em coletiva no Palácio da Alvorada, para completar: "Fizemos uma política diferente. Não desempregamos, não reduzimos salários e não paramos de investir".
Questionada sobre a autonomia do Banco Central, que aparece nas propostas da candidata Marina Silva (PSB), Dilma ressaltou, indiretamente: "Esse povo da autonomia do Banco Central quer é voltar à política anterior, que é reduzir salários", afirmou para prosseguir: "Eu li o relatório do Banco Mundial que diz: o mundo vive uma crise de desemprego. São 100 milhões de pessoas desempregas. Os únicos países que não tiveram esse desempenho foram Brasil e China."
A Presidenta, munida de dados, enfatizou que a política econômica adotada no seu governo colaborou para que a crise econômica não prejudicasse tanto o desempenho brasileiro. "Temos feito superávit primário. Do G-20 (Grupo dos 20 países mais ricos do mundo), quanto a superávit primário, só ficamos atrás da Arábia Saudita. Nós tivemos uma redução da crise por inúmeros motivos, mas (eles) fingem não enxergar", explicou. "Porque nós olhamos pra América Latina ? O maior país da região precisa olhar pra região. Há uma redução de mercados de consumo de manufaturados", completou a candidata.
Dilma, que anunciou sua proposta para o micro empreendedor, voltou a comentar o assunto bolsa banqueiro, dessa vez em relação a parte da imprensa. "Disseram que eu criei uma bolsa banqueiro. A imprensa é engraçada, às vezes a pergunta que me fazem não aparece, só a resposta. Eu não criei bolsa banqueiro e nunca recebi bolsa banqueiro", falou.
Por fim, ela comentou o desejo da oposição de fechar ministérios. "Eu gostaria muito que meus adversários falassem quais ministérios tem que reduzir".
A seguir outras frases de Dilma na coletiva:
"Quero falar sobre uma coisa que acho muito importante, que é a micro e pequena empresa"
"Com a criação da micro e pequena empresa tivemos um ganho enorme"
"O simples unifica 8 tributos e reduz tributação. Além de limitar o faturamento pra ser enquadrado no simples"
"O micro empreendedor pode ser um profissional liberal. Um jornalista, por exemplo"
"Pra pequena empresa, nós elevamos pra 120 mil por ano, caso ele exporte também"
"Em 2010 era um pouco mais de 700 mil micro empreendedores, hoje passa de 4 milhões"
"Hoje os brasileiros estão realizando um sonho, que é ter o próprio negócio"
"Hoje a mãe fica mais tranqüila, já que seus filhos não ficam na rua, vai estudar e podem se tornar micro empreendedores"
"Minha proposta é fazer a rampa da transição do sistema simples nacional para outros sistemas tributários"
"O microempreendedor não pode ter medo de crescer"
"O MEI (Micro Empresa) tem que ter incentivo pra virar micro. A micro incentivo pra se tornar pequena e a pequena incentivo para se tornar média"
"Eu gostaria muito que meus adversários falassem quais ministérios tem que reduzir"
"Muita gente fala mal do Ministério da Pesca"
"É muito cedo para você falar em extinguir o Ministério da Pesca"
"Parceiro privado é fundamental"
"Disseram que eu criei uma bolsa banqueiro. A imprensa é engraçada, às vezes a pergunta q me fazem não aparece, só resposta"
"Eu não criei bolsa banqueiro e nunca recebi bolsa banqueiro"
"Temos as menores taxas de juros reais"
"Quem quer autonomia do BC não sou eu. Quem quer é que tem que explicar porque quer"
"Temos feito superávit primário"
"Do G20, quanto a superávit primário, só ficamos atrás da Arábia Saudita"
"Tenho certeza que a economia vai melhorar"
"Eu li o relatório do Banco Mundial que diz: o mundo vive uma crise de desemprego. São 100 milhões de pessoas desempregas. Os únicos países que não tiveram esse desempenho foram Brasil e China."
"Fizemos uma política diferente."
"Não desempregamos, não reduzimos salários e não paramos de investir"
"O que querem aplicar aqui não dá certo no mundo"
"A mim parece que temos que avaliar bem as propostas que estão fazendo nessas eleições"
"Crise de desemprego é crise social profunda"
"Há uma redução de mercados de consumo de manufaturados"
"Nós tivemos uma redução da crise por inúmeros motivos, mas nós (eles) fingem não enxergar"
"Porque nós olhamos pra América Latina? O maior país da região precisa olhar pra região"
"Esse povo da autonomia do Banco Central quer é voltar à política anterior, que é reduzir salários"
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
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