A Presidenta Dilma Rousseff fez duros comentários sobre a Operação Lava-jato ao comparar as investigações feitas nos governos do PT com as do PSDB, período em que Fernando Henrique Cardoso presidiu o país. "(As denúncias) Não são um ponto fora da curva. É que antes não se investigava. Quem não investiga, não acha", declarou a candidata à reeleição em coletiva no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (13).
"Onde estão todos aqueles envolvidos em escândalos anteriores como Sivam e o da Pasta Rosa? Estão todos soltos", continuou Dilma para quem a Lava-jato "tem que ser aberta, pois tudo deverá ser investigado".
No inicio do mandato do turcano, denúncias de corrupção e tráfico de influências em um contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) chegaram a derrubar um ministro e dois assessores presidenciais. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República arquivou os processos da chamada "pasta rosa". Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo.
Confrontada com a intenção de Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição, Dilma enfatizou: "Quem propõe o fim da reeleição foi quem criou, em um processo que não houve investigação. Hoje, estão todos soltos. Quero saber que negociação é esta que está por trás da proposta. É uma negociação dos tucanos? Essa é uma proposta que deve vir à mesa de forma clara. Não existe uma proposta teórica sobre reeleição. Tem que ter uma proposta muito concreta. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos."
A presidenta participou na tarde de hoje de um ato de mobilização pela reforma política, bandeira do partido após as manifestações de junho de 2013. "Concordo com o fim do financiamento empresarial de campanha, o financiamento deve ser de pessoas físicas. É muito relevante o fim das coligações proporcionais. O mais relevante é o fato que não é possível reforma política sem apoio popular", defendeu a petista para completar: "Considero que a reforma política é a condição para um efetivo combate à corrupção".
"Não posso me posicionar sobre uma Assembleia Constituinte porque represento uma coligação, tenho que consultá-la. O centro pra mim é um plebiscito. Quem tem que votar é o povo brasileiro", ponderou Dilma.
Questionada sobre a declaração de Marina Silva (PSB), que comparou Aécio Neves a Lula, quando o Presidente assinou a Carta aos Brasileiros, Dilma opinou: "A comparação é infeliz, seja pela trajetória, seja pelo que realizaram. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar. O que Aécio fez foi deixar uma dívida monstruosa no Estado. Lula fez uma revolução. Aécio deixou um estado endividado, sem investir 7 bilhões na saúde e R$ 8 bilhões na educação", disse.
Dilma também foi perguntada sobre uma carta, que ela enviou a Fernando Henrique Cardoso, em 2011. "Eu mandei mesmo uma carta ao Fernando Henrique Cardoso. A estabilização da moeda é um ganho, mas não significou estabilização da economia. Estabilizar a moeda não é estabilizar a economia. Eles quebraram o país três vezes. Ele deixou o país com desemprego elevado. Vamos separar os cumprimentos, não foi pelo mandato geral dele. Eu não concordo em proibir escolas públicas federais. Os tucanos proibiram", esclareceu a Presidenta.
Por fim, Dilma afirmou que não divulgará sua equipe econômica do segundo mandato e comentou a atual conjuntura no setor. "Eu não tenho que dar sinal para o mercado, como fez o Aécio, eu tenho que dar sinal para o povo. Nós teremos uma política duríssima contra a inflação, como já tivemos e vamos ter ainda mais. Não tem mágica a fazer. Querer que a gente tenha como impedir que haja flutuação de preços está descartado", encerrou.
A seguir, outras frases da Presidenta:
Eu concordo com financiamento público de campanha
Não haverá reforma política sem o povo pressionando
Tenho interesse em receber manifestação das diferentes entidades
O Lula tentou três eu tentei uma (vez passar a reforma). É difícil porque essa é uma estão q divide. Só quem pode decidir isso é o povo.
Em parte, o que garante que o brasileiro possa colocar carne, ovo, leite na mesa é que nós criamos empregos
Eles sempre desempregaram. No meu governo foram criados 5 milhões de empregos
É importante lembrar como era antes: a fila dobrava o quarteirão por uma vaga de emprego
Antes de Lula passou por um momento em que as crianças não tinham o que comer
A campanha em questão era composta pelo PSB e pela Rede. O PSB não apóia totalmente uma ou outra. O Coutinho está com a gente
A eleição é algo democrático. Todo mundo tem direito de escolher quem vai apoiar
Todos os debates são importantes para dar uma métrica e esclarecer o eleito
Só tem um jeito de saber quem teve mais apoio, é no dia 26 de outubro
Eu não tenho nenhuma manifestação sobre pesquisa. Não é papel de presidente da república se manifestar sobre isso
Acho que pesquisa é importante. Mas todo mundo que conhece estatística sabe que varia
Eu já cumprimentei o Evo Morales e vou falar com ele amanhã. Ele é um grande presidente
tem muita demagogia em eleição. A imprensa é muito compreensiva com a crise de abastecimento de água de SP
Havendo seca, afeta o preço dos alimentos aqui, nos EUA, em todos os lugares. É temporário. E não tem mágica
"Onde estão todos aqueles envolvidos em escândalos anteriores como Sivam e o da Pasta Rosa? Estão todos soltos", continuou Dilma para quem a Lava-jato "tem que ser aberta, pois tudo deverá ser investigado".
No inicio do mandato do turcano, denúncias de corrupção e tráfico de influências em um contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) chegaram a derrubar um ministro e dois assessores presidenciais. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República arquivou os processos da chamada "pasta rosa". Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo.
Confrontada com a intenção de Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição, Dilma enfatizou: "Quem propõe o fim da reeleição foi quem criou, em um processo que não houve investigação. Hoje, estão todos soltos. Quero saber que negociação é esta que está por trás da proposta. É uma negociação dos tucanos? Essa é uma proposta que deve vir à mesa de forma clara. Não existe uma proposta teórica sobre reeleição. Tem que ter uma proposta muito concreta. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos."
A presidenta participou na tarde de hoje de um ato de mobilização pela reforma política, bandeira do partido após as manifestações de junho de 2013. "Concordo com o fim do financiamento empresarial de campanha, o financiamento deve ser de pessoas físicas. É muito relevante o fim das coligações proporcionais. O mais relevante é o fato que não é possível reforma política sem apoio popular", defendeu a petista para completar: "Considero que a reforma política é a condição para um efetivo combate à corrupção".
"Não posso me posicionar sobre uma Assembleia Constituinte porque represento uma coligação, tenho que consultá-la. O centro pra mim é um plebiscito. Quem tem que votar é o povo brasileiro", ponderou Dilma.
Questionada sobre a declaração de Marina Silva (PSB), que comparou Aécio Neves a Lula, quando o Presidente assinou a Carta aos Brasileiros, Dilma opinou: "A comparação é infeliz, seja pela trajetória, seja pelo que realizaram. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar. O que Aécio fez foi deixar uma dívida monstruosa no Estado. Lula fez uma revolução. Aécio deixou um estado endividado, sem investir 7 bilhões na saúde e R$ 8 bilhões na educação", disse.
Dilma também foi perguntada sobre uma carta, que ela enviou a Fernando Henrique Cardoso, em 2011. "Eu mandei mesmo uma carta ao Fernando Henrique Cardoso. A estabilização da moeda é um ganho, mas não significou estabilização da economia. Estabilizar a moeda não é estabilizar a economia. Eles quebraram o país três vezes. Ele deixou o país com desemprego elevado. Vamos separar os cumprimentos, não foi pelo mandato geral dele. Eu não concordo em proibir escolas públicas federais. Os tucanos proibiram", esclareceu a Presidenta.
Por fim, Dilma afirmou que não divulgará sua equipe econômica do segundo mandato e comentou a atual conjuntura no setor. "Eu não tenho que dar sinal para o mercado, como fez o Aécio, eu tenho que dar sinal para o povo. Nós teremos uma política duríssima contra a inflação, como já tivemos e vamos ter ainda mais. Não tem mágica a fazer. Querer que a gente tenha como impedir que haja flutuação de preços está descartado", encerrou.
A seguir, outras frases da Presidenta:
Eu concordo com financiamento público de campanha
Não haverá reforma política sem o povo pressionando
Tenho interesse em receber manifestação das diferentes entidades
O Lula tentou três eu tentei uma (vez passar a reforma). É difícil porque essa é uma estão q divide. Só quem pode decidir isso é o povo.
Em parte, o que garante que o brasileiro possa colocar carne, ovo, leite na mesa é que nós criamos empregos
Eles sempre desempregaram. No meu governo foram criados 5 milhões de empregos
É importante lembrar como era antes: a fila dobrava o quarteirão por uma vaga de emprego
Antes de Lula passou por um momento em que as crianças não tinham o que comer
A campanha em questão era composta pelo PSB e pela Rede. O PSB não apóia totalmente uma ou outra. O Coutinho está com a gente
A eleição é algo democrático. Todo mundo tem direito de escolher quem vai apoiar
Todos os debates são importantes para dar uma métrica e esclarecer o eleito
Só tem um jeito de saber quem teve mais apoio, é no dia 26 de outubro
Eu não tenho nenhuma manifestação sobre pesquisa. Não é papel de presidente da república se manifestar sobre isso
Acho que pesquisa é importante. Mas todo mundo que conhece estatística sabe que varia
Eu já cumprimentei o Evo Morales e vou falar com ele amanhã. Ele é um grande presidente
tem muita demagogia em eleição. A imprensa é muito compreensiva com a crise de abastecimento de água de SP
Havendo seca, afeta o preço dos alimentos aqui, nos EUA, em todos os lugares. É temporário. E não tem mágica
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