O que é o amor?

"Nada é misterioso, nenhum relacionamento humano. Apenas o amor", Susan Sontag
          A finalidade da vida humana, não importa quem está controlando isso, é amar quem está por perto para ser amado.
Anais Nïn, especialista em matéria de amor, em A Literate Passion: Letters of Anaïs Nin & Henry Miller:
          O amor não é nada além da aceitação do outro, o que quer que ele seja.
Stendhal em seu fantástico tratado sobre o amor de 1822:
          O amor é como a febre: Nasce e passa sem a menor intervenção da vontade. Não há limite de idade para o amor.
C.S. Lewis, um homem muito sábio, em The Four Loves:
          Não existe investimento seguro. Amar é ser vulnerável. Ame qualquer coisa e seu coração certamente se retorcerá e possivelmente será partido. Se você quiser conservá-lo intacto, não o dê a ninguém, nem mesmo a um animal. Mantenha-o cercado apenas por passatempos e pequenos luxos; evite todo tipo de emaranhamento; tranque-o cuidadosamente no túmulo do seu egoísmo. Mas nesse túmulo – seguro, sombrio, imóvel, abafado – seu coração mudará. Ele não poderá ser partido; será inquebrável, impenetrável, irredimível. A alternativa à tragédia, ou ao perigo de tragédia, é a danação. O único lugar além do Paraíso onde você pode se manter longe dos perigos e das perturbações do amor é o Inferno.
Lemony Snicket em Horseradish: Bitter Truths You Can't Avoid:


          O amor pode mudar uma pessoa como um pai/mãe pode mudar um bebê – de forma estranha e em geral com grande confusão.
Susan Sontag, especialista em matéria do amor, em As Consciousness Is Harnessed to Flesh: Journals and Notebooks, 1964-1980:
          Nada é misterioso, nenhum relacionamento humano. Apenas o amor.
Charles Bukowski, que apelidou o amor de "cão dos infernos", em uma entrevista:
          O amor é como a neblina que você vê de manhã, quando acorda antes do nascer do sol. A neblina está ali e, um momento depois, ela desaparece.O amor é uma neblina que dissipa na aurora da realidade.
Shakespeare em A Midsummer Night's Dream:
          O amor não vê com os olhos, mas com a mente.
Ambrose Bierce, com o escárnio característico de The Devil's Dictionary:
          Amor, n. Insanidade temporária que pode ser curada pelo casamento.
Katherine Hepburn em Me: Stories of My Life:
          O amor não tem nada a ver com o que você espera receber – apenas com o que você espera dar – que é tudo.
Katharine Hepburn, referindo-se ao seu relacionamento com Spencer Tracy: "O amor não tem nada a ver com o que você espera receber – apenas com o que você espera dar – que é tudo".
O filósofo e matemático Bertrand Russell, com grande sensatez, em The Conquest of Happiness:

          De todas as formas de cautela, a cautela no amor é possivelmente a mais fatal para a verdadeira felicidade.
Fiodor Dostoievski, em The Brothers Karamazov:
          O que é o inferno? O tormento da impossibilidade de amar.

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