FHC e sua nada poética dança macabra e multiforme

No dia 15 de Novembro de 2014 Fabio de Oliveira Ribeiro publicou no Luis Nassif Online Fhc havia deixado de ser "o príncipe da sociologia" para se tornar o Rei da hipocrisia. Hoje 01 de Agosto de 2015 volta a falar do dito cujo porque diz ele que o "Rei da hipocrisia" evoluiu. Confira abaixo:
Há algum tempo, acusado de ser o mentor e primeiro grande beneficiário da corrupção na Petrobras (FHC assinou o decreto que dispensou a petrolífera de licitações para contratar fornecedores e prestadores de serviços), o fundador do PSDB disse que corrupção era uma mocinha http://oglobo.globo.com/brasil/corrupcao-na-petrobras-uma-mocinha-de-muito-poucos-anos-quase-um-bebe-diz-fh-1-15648967 fazendo uma dupla referência a Dilma Rousseff. A presidenta é muito mais nova que FHC; ela participou do Conselho de Administração da Petrobras antes de ganhar seu primeiro mandato presidencial. Há alguns dias, no momento em que o Impedimento de Dilma passou a ser abertamente cogitado, o ex-presidente  disse que a oposição não deveria negociar ou se aproximar do governohttp://g1.globo.com/politica/noticia/2015/07/fhc-diz-que-momento-nao-e-de-aproximacoes-com-o-governo.html. Hoje ficamos sabendo que na entrevista dada a uma revista alemã FHC afirmou que Dilma é honrada e não está pessoalmente envolvida em corrupçãohttp://www.jornalggn.com.br/noticia/dilma-e-honrada-e-nao-esta-envolvida-em-corrupcao-diz-fhc. Ele praticamente sepultou o envolvimento do PSDB com o golpe de estado encenado por Eduardo Cunha e seus parceiros no Congresso Nacional.
FHC já não representa nada, nem ninguém. Num dia ele morde o PT e Dilma Rousseff, no outro assopra a ferida que abriu como se não tivesse feito absolutamente nada. No centro da crise não está apenas o PT. O comportamento errático de FHC, a indecisão do PSDB (o partido não sabe se quer dar um golpe de estado ou se ajudará a preservar a normalidade constitucional) complicam a situação do país. Os tucanos estão alimentando o pesadelo político idealizado por Eduardo Cunha para se safar de uma eventual condenação por, segundo o delator da Lava Jato, ter pedido e recebido propina.
Um político deve ser inteligente e ardiloso, capaz de construir cenários para envolver seus adversários. Também precisa ser firme  para não se deixar envolver em esquemas duvidosos que coloquem em risco a normalidade democrática, a segurança do Estado e sua própria carreira. Um verdadeiro estadista é capaz de, a cada ação ou omissão, reafirmar seu projeto de nação e ideal de governança. FHC não é mais capaz de fazer isto.
Em razão de sua proximidade com a imprensa, o “ex-príncipe da sociologia” perdeu o contato com a realidade social e política brasileira. É evidente que FHC não consegue mais fazer uma distinção entre realidade brasileira e a propaganda partidária disfarçada de jornalismo que é diariamente vomitada por jornalistas cada vez menos acreditados pela população. O fato dele ter se auto exilou em Paris provavelmente reduziu muito a bolha em que ele já vivia quando comandava um país que, por incompetência dele, foi obrigado a pedir dinheiro ao FMI.
O comportamento de FHC, reforçado pela imprensa, evoca em mim o último estrofe do soneto “Dança do Ventre” de Cruz e Souza:
“Era a dança macabra e multiforme
de um verme estranho, colossal enorme
do demônio sangrento de luxuria.”
O ataque terrorista ao Instituto Lula não causou vítimas. Mas o “demônio sangrento de luxúria” continuará solto e rodopiando enquanto FHC e o PSDB não pararem de dançar sua dança macabra e multiforme que alimenta os planos insanos do verme estranho, colossal e enorme que comanda a Câmara dos Deputados. A "espiral de elétricos volteios" desta imprensa que, frustrada por causa da derrota do seu candidato, flerta com a extrema direita, também podem comprometer a paz civil e colocar em risco a segurança do Estado. Até quando os comandantes das Forçar Armadas realmente conseguirão comandar seus soldados? Aqueles que hoje explodem pequenas bombas, amanhã estarão disparando tiros de canhão! Melhor impedir que os macacos autoritários entrem nos seus tanques. Quando isto ocorrer nada irá impedir o despedaçamento do país, da oposição e da própria imprensa.




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