Com a descoberta de diversas contas na Suíça em seu nome e no nome de seus familiares recheadas de dólares, fecha o ciclo da corrupção de Eduardo Cunha: já tem delação de empresário dizendo que mandou pagar propina, de gerente da Petrobrás confirmando o esquema, de lobista dizendo que encaminhou os recursos, de doleiro que ajudou a lavar o dinheiro, de operador que fez o deposito e comprovou à Justiça Brasileira que o dinheiro foi parar nas contas de Cunha.
Alberto Yousseff, Júlio Camargo, Fernando Baiano, Eduardo Musa e João Augusto Henriques, todos em depoimento esclarecem como o presidente da Câmara foi beneficiado com corrupção.
Ah, tem ainda os requerimentos – comprovadamente elaborados no computador de Eduardo Cunha – usados para achacar as empresas em atraso na propina. Tem também a doação de milhares de dólares, vejam só, do empresário Júlio Camargo à igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP), que é comandada por pastores aliados a Cunha.
Como pode alguém nesta situação presidir um poder? Com tantas provas, o que falta para Cunha cair? Ou: por que não interessa ao PSDB, Democratas e PMDB Nacional a queda de Cunha?
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