Editorial

O silêncio
“Depois da longa e abrangente fala do ex-presidente Lula, ontem quarta-feira (20/01/2016), ninguém se manifestou contra ele. O que parece é que os ataques não são motivados porque ele merece ser acusado, mas sim para tentar impedir sua possível futura candidatura.
É isso?
Por que não há nenhuma grande liderança falando onde estão os crimes dele? Ou onde estão os crimes do filho?
Ora, com todo o [de]respeito…
No plano econômico, todos criticavam o governo pelo aumento da taxa de juros. Hoje, criticam porque não houve aumento na taxa de juros. Num primeiro momento, todos os patronos dos que estão contra o poder atacavam o poder porque a taxa de juros subia. Agora, atacam o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por não ter aumentado a taxa.
Onde está a oposição? É oposição ou segmento raivoso por não estar no poder?
E como fica o povo vendo esses ataques que não são motivados por uma exigência de ética, e sim pelo desejo de voltar ao poder?
No plano político, diziam que todos os delatados deveriam perder o poder e serem presos. E agora que aparecem novos nomes delatados, o que acham? Não defendem mais esta posição?
E, mais uma vez, como fica
o povo assistindo a tudo isso?
Quem paga essa campanha contra o Brasil não são os empreiteiros e nem os corruptos. Quem paga é o povo desempregado.
Há um ditado que diz que não existe canto quando não há plateia. Só canta quem sabe que vai ser ouvido. Se achacam é porque foi o achacado que permitiu a existência do corruptor.
O que querem fazer com o país que sinaliza que pode ter 10 milhões de desempregados, fora a massa jovem, menor de 20 anos, que nunca teve emprego?
O que pode acontecer com um país que não tem 40 milhões de habitantes, e sim cinco vezes mais? É importante frisar que os desempregados arrastam com eles de um a quatro dependentes, que representa uma Espanha inteira de pessoas sem perspectivas.
Por que jogam contra o país? É porque já estão morando no exterior, com o produto do que roubaram do povo sofrido?”
no Jornal do Brasil

Comentário do Briguilino:
Espera só mais uns poucos dias e o togado empregadinho que faz a diferença, vaza mais uma canalhice para ser manchete no Jornal Nacional (plim plim) Blablabla playboy

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