Fui vítima da ignorância de uma sociedade que dizia a ele que ao filho homem tudo era permitido, tudo era concedido, mas ainda assim demorei mas o dobrei. E dos outros homens por nunca ter lhes permitido que me subestimassem , que quisessem me diminuir, foi luta diária com irmãos homens, dos piores que se possa imaginar, que até hoje persiste mas não desisto, não cedo!
Ja perdi os irmãos mas não dou por encerrada minha luta, por exaustão.
No trabalho não fiz concessões, talvez porque meti na cabeça que trabalhava por necessidade de realização pessoal e não necessidade financeira, assim ficava fácil me impor, me colocar e mandar qualquer um pra longe, se necessário fosse.
Em casa ocupei todos os espaços, dava o rumo e o prumo à família, até por comodidade do parceiro, quando senti que não estava valendo a pena pulei fora, fiz minha revolução particular, aprendi a ser só, a deixar de achar que precisava de ter um homem ao meu lado para me sentir segura, deixei de ter medos que me fragilizavam.
Tenho amigos e amigas que preenchem o meu estar na vida, sejam os virtuais sejam os reais. E confesso que adoro estar com meus amigos, não prescindo dos homens. E , assim, me sinto sobrevivente exitosa num país aonde canalhas proliferam, pois o pior do macho não é querer ser o dono do poder, dar as ordens, é o ser canalha. E tem muito homem que se veste de bom moço e é canalha no sentido machista de ser.
Machista não é só o que bate, que mata, que manda, tem a forma sutil de ser. E desses temos que nos cuidar diariamente.
SER MULHER É APRENDIZADO, É LUTA! VIVA!
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