Que país minimamente responsável entrega U$ 1 bilhão para outro país que mantém a mais longa ditadura latino-americana, vivendo num regime de terror, sem liberdades individuais e sem nenhuma transparência?
Que país mínimamente responsável não exigiria as mais duras garantias internacionais para que este dinheiro não fosse desviado dos seus objetivos, financiando compra de armas, repressão interna e o enriquecimento pessoal dos seus líderes?
Que país minimamente responsável não investigaria, através do Congresso Nacional, do Tribunal de Contas e de entidades civis, os contratos firmados, para impedir que uma rede de corrupção e propina seja montada e para evitar que parte destes recursos retorne em caixas de rum, na forma de doacões irregulares pelo fechamento do negócio?
Cuba é uma ditadura. Cuba é um país sem democracia. Cuba é uma caixa-preta. Cuba é um inferno em termos de direitos humanos. Diariamente, pessoas morrem no mar, fugindo de Cuba. Atletas, músicos, poetas, seres humanos cubanos pedem asilo nos mais diversos países para fugir da verdadeira prisão que é Cuba.
Se o presidente do país que empresta U$ 1 bilhão para Cuba se declara "um apaixonado pela revolução cubana", não temos aí um administrador, um gestor, um mandatário isento representando uma nação democrática. Temos aí um militante que deve ser impedido de cometer este desatino com o dinheiro público. Ele não tem equilíbrio e isenção para assinar estes contratos. Contratos que ninguém garante, pois Cuba não se submete a tribunais internacionais. A pergunta é: quem garante este U$ 1 bilhão? Um fio de bigode de Fidel Castro? Um fio da barba de Luiz Inácio Lula da Silva?
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