Com relação a inflação, o ínidce usado pelo governo é o INPC publicado pelo IBGE, e que mede a inflação das familias com rendimento de 1 a 6 salários mínimos.
A série histórica deste índice, de 1990 para cá é a seguinte:
1990 1.585,18%
1991 475,11%
1992 1.149,05%
1993 2,489,11%
1994 929,32% (O Plano Real foi instituido em julho)
1995 21,89%
1996 9,12%
1997 4,34%
1998 2,49%
1999 8,43%
2000 5,27%
2001 9,44%
2002 14,74% (Efeito Lula)
2003 10,38%
2004 6,13%
2005 5,05%
2006 2,81%
2007 5,15%
2008 6,00% (Previsto pelo BC)
O que preocupa é que os índices mensais vêm subindo. Em maio de 2007 0o índice era de 0,26% neste ano o índice é de 0,96%.
A preocupação não é do Jornal Nacional. É do Banco Central, que aumentou a taxa de juros para procurar frear a alta de preços, é do governo, que aumentou em 8% o valor do Bolsa Família para compensar a alta dos alimentos, e também deve-se considerar o fato que o governo aumentou a espectativa de inflação para 2008 e 2009 para 6%. Há portanto uma tendência de aumento da inflação.
Certamente a doméstica apresentada pelo JN como você diz exagerou, masw você deve levar em consideração que ela é uma pessoa simples e que não acompanha as taxas de inflação medidas pelo governo através do IBGE, e que provávelmente é eleitora do Lula.
Assim como antes da eleição do segundo turno, esta doméstica dizia que votaria em Lula porque naquela época comprava o dobro de arroz do que comprava no tempo do FHC (o que também não é verdade), agora diz que compra metade.
Portanto, Briguilino, temos que ter também honestidade na informação. Utilizar a informação só em benefício do governo é coisa dos nazi-facistas, comunistas e caudilhos que querem enganar o povo.
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