Marina MelloDireto
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, disse nesta segunda-feira que, apesar de o índice de desigualdade entre ricos e pobres ter caído nos últimos anos no País, é preciso que se altere a questão tributária para que continue caindo.
A desigualdade entre os rendimentos dos trabalhadores brasileiros caiu quase 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008. Nesse período, o índice de Gini na renda do trabalho, ou o intervalo entre a média dos 10% mais pobres da população e a média dos 10% mais ricos, caiu de 0,543 para 0,505. O indicador varia de 0 a 1 - quanto mais perto de 1, maior desigualdade.
Pochmann avalia que o dado divulgado nesta segunda-feira pelo Ipea é "um bom sinal", já que, geralmente, os índices de desigualdades costumam aumentar em momentos de crescimento econômico, como o atual.
O presidente do Ipea, no entanto, acredita que de nada vai adiantar o resultado se o governo não alterar o sistema de cobrança de juros no País, de maneira com que os pobres passem a pagar menos tributos.
"É necessário para termos um país menos injusto que criemos um conjunto de políticas que permitam que os salários aumentem sua participação na renda nacional", disse.
Ele explica que, para se conseguir aumentar essa participação dos salários na renda nacional, o ideal seria que, inclusive seguindo o exemplo de outros países, se criasse uma política de juros mais justa.
"Conseguiríamos isso por intermédio de uma política tributária que permita que os impostos sejam mais progressivos, ou seja, que os pobres paguem menos impostos em relação aos que detém maior renda no País", explica.
"A proposta de reforma tributária é um avanço em relação à reorganização do sistema e à tributação entre empresas, mas é tímida em relação a questão da justiça tributária, para quem paga imposto no País", declarou Pochmann, ao ser questionado se a saída para o problema poderia estar na reforma tributária, em discussão no Congresso Nacional.
Apesar das opiniões técnicas, os lulopetistas do PRL (Partido das Ratazanas Lulistas) só pensa na criação de mais impostos, como por exemplo a re criação da CPMF.
Lula e seus apoiadores não têm imaginação. Só pensam em aumentar os impostos com a finalidade de criar mais gastos públicos com a máquina estatal, colocando mais lulopetistas em cargos do governo.
Não se pensa em aumento de produtividade e redução das igualdades sociais, só no benefício próprio dos integrantes da Máfia do palácio do Planalto.
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