A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (17) que a prioridade do governo federal no enfrentamento da crise financeira internacional é a manter o crescimento das taxas de emprego no País. Para isso, destacou a ministra, será preciso garantir a concessão de crédito às empresas.
Dilma afirmou que "o governo não quebra" diante dos efeitos da turbulência global. "Também não somos autistas, nós não achamos que a crise não chegue ao Brasil de uma forma ou de outra", salientou, ao participar de um encontro com empresários em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
"O que nós estamos dizendo é o seguinte: nós temos condições de lutar para que essa situação seja minimizada, não tenha os efeitos destruidores que tiveram no passado, por exemplo em 2002 quando o Brasil chegou praticamente à quebradeira", disse, observando que o governo está bastante atento para "providenciar todas as medidas que garantam que se mantenha o emprego".
"Para isso nós vamos precisar necessariamente que as empresas continuem funcionando. E para isso nós vamos precisar de assegurar o crédito".
Segundo Dilma, a confiança de que a atual crise impactara menos o Brasil se baseia em medidas tomadas nos últimos anos e que tornaram o País mais forte para enfrentar o cenário internacional adverso. Conforme a ministra, anteriormente, "quatro dias depois de uma crise internacional o Brasil costumava quebrar. "Ele quebrava porque ele não tinha reservas, ele não tinha diversificado as suas relações comerciais e ele não tinha apostado no seu mercado interno", afirmou.
"Nós hoje sofremos a turbulência, tem efeito sobre nós, mas o governo não quebra. Quando o governo não quebra, é muito mais fácil garantir e assegurar que os setores econômicos não quebrem também".
Dilma novamente assegurou a continuidade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ela, os investimentos em infra-estrutura previstos no programa ajudarão o Brasil a enfrentar os efeitos da crise econômica.
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