Apocalípticos e erráticos como sempre, a oposição, os tucanos e seus professores - tecnocratas e financistas a frente - alardeiam que a pressão sobre as importações levará a um déficit maior das contas correntes e financeiras e a uma maior desvalorização do câmbio, pressionando a inflação e impedindo a queda dos juros.
Estes, para eles, pelo contrário, teriam que ser aumentados. Não podendo mais manter a taxa de juros atual pelo argumento da pressão da demanda, apelam agora para os perigos da pressão do câmbio sobre a inflação.
Não se tocam, não se sensibilizam, nem parece lhes dizer respeito (ao país) , que a queda do crescimento levará a uma recessão e a queda da arrecadação de impostos, ao desemprego, ao aumento dos gastos com previdência, com o seguro-desemprego, a saúde, a segurança...nada que compense, portanto, a tese de que um menor crescimento implica um risco menor de inflação.
Por isso, insisto: vale a pena reduzir já os juros (veja, também, nota acima) e aumentar os investimentos. Haverá uma queda nas exportações que será compensada pela desvalorização do real, mas o país poderá substituir importações que ficarão mais caras - aliás, já estão.
Não temos alternativa. Precisamos manter os investimentos e o crescimento da renda e do emprego com base no mercado interno, sem descuidar, óbvio das exportações e da substituição de importações. É o roteiro que temos de seguir para superar bem 2009, enquanto ficamos no aguardo de um retomada do crescimento mundial.
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