A revista inVeja circula com uma nova denúncia que tem como alvo o delegado Protógenes Queiroz. Nela, o problema maior apontado é que a ordem para investigar o banqueiro Daniel Dantas partiu da presidência da República, a partir de informações da Agência Brasileira de Informação (Abin). E, pior ainda, segundo dá a entender a matéria, a tarefa de checar a história foi entregue à Polícia Federal.
Refiz o caminho sugerido atrás da cadeia de ilegalidades proposta e, sinceramente, não a percebi. O papel da Abin é abastecer o chefe da Nação de informações que permitam e ele estar informado sobre o que acontece. Foi, parece, o que ela fez no caso, cumprindo o seu papel.
O presidente, no caso, encaminhou o relatório a quem de direito, a Polícia Federal, com o pedido para que os primeiros levantamentos apontados ganhassem consequência. Foi, parece, o que ele fez no caso.
Finalmente, à Polícia Federal cabia aprofundar as investigações. Parece que é o que ela fez, com os excessos denunciados e que estão sendo objeto de uma outra apuração.
Pior ainda é que, segundo revela hoje o jornalista Fernando Rodrigues em seu blog, sequer nova a notícia é. A Folha de S. Paulo, na edição de 1° de outubro de 2008, já detalhava o teor do depoimento de Protógenes aos procuradores e a sua revelação de que a ordem de investigar Daniel Dantas partiu do Palácio do Planalto.
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