A emissora Globo, por exemplo, utiliza até hoje do poder que foi dado há tempos pela política ditatorial, muito suja de sangue popular, que ela mesma ajudava a limpar com seu jornalismo ''maquiado'', em troca de concessões televisivas e facilidades no meio.
Concessões essas resultaram no aumento de filiais, levando a emissora ao quase monopólio da comunicação, e a interferir diretamente no comportamento dos seus telespectadores, que carente em sua maioria, se quer tinham o discernimento do que estava engolindo - iludidas - em suas casas, passivamente, incapazes de recorrer a outros tipos de veículos. Tirando assim a credibilidade de jornais e revistas sérias.
A programação atual, mesmo apelativa concorre com a internet, outro meio de entretenimento, que também informa e educa. Princípios que a televisão muitas vezes abdicou ao invés de oferecer.
É extremamente necessária a reforma no conceito de ''fazer'' televisão no Brasil.
À televisão hoje vive do sensacionalismo barato e das fofocas de seus próprios artistas, cada vez mais longe de ser o que propôs quando veio ao Brasil nos anos 50.
Precisamos de ordem para progredir, pois a televisão virou uma baderna, não passa de um circo sem graça, onde totalmente dopados, os palhaços somos nós mesmo que pagamos - muito caro pela desinformação - o ingresso, interpretamos e rimos uns dos outros.
Somos palhaços por opção.
Somos animais.
Nossa jaula é a poltrona, e nossa ração é o ópio televisivo.
Marco Antonio Leite
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