Lula realizou um par de pa©mícios no Rio. Um em Manguinhos. Outro no Complexo do Alemão. Fez campanha em ambos.
Coisa bem feita, de modo a contornar eventuais punições por propaganda eleitoral fora de época.
Num dos pa©lanques, o de Manguinhos, Lula enveredou pela picada eleitoral devagarinho. Primeiro, soou genérico:
“Esse país pode ser diferente. Se a gente aprender a não eleger mais vigarista. Eleger pessoas que tenham compromisso com o povo [...]”.
Depois, foi ao específico. Insinuou que estava proibido de falar em “campanha política”.
Pronunciou uma frase que teve o efeito de senha: “Vocês é que se meteram a gritar um nome aí”.
E a platéia, em uníssono: “Dilma, Dilma, Dilma, Dilma...” Lula emendou: “Espero que a profecia [sic] que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correta”.
Antes, na chegada de Lula, o coro da claque flertara com a re-reeleição: "Lula de novo" e "fica, fica".
Noutro pa©lanque, o do Alemão, Lula repisou o lero-lero: não posso falar de política. E pôs-se a falar de política.
"Todo mundo sabe que vamos ganhar a eleição em 2010. Todo mundo sabe que quando chegar a hora certa vamos para a disputa".
Disse que se diferencia dos demais porque governa não é um “político Xuxa”.
"Na época de eleição, pobre vale ouro. Os políticos vêm aqui, falam bem do povo e mal dos banqueiros. É o político Xuxa: antes da eleição é beijinho, beijinho; depois é tchau, tchau".
Para encerrar, entregou uma rosa a Dilma Rousseff, que trazia a tiracolo. Nada de política, como se vê. Nem sinal de campanha.
Briguilino
ResponderExcluirSó um comentário. Fundo escuro com letra preta tá difícil para a terceira idade aqui rsrsrsrs
Post mais antigos estão saindo duplicados, não sei se você viu.
Um abraço e bom fim de semana