Com a inflação andando de lado, com o câmbio em ponto morto, com o óleo diesel mais barato e com a economia voltando a engatar a primeira marcha, todos os holofotes voltam-se, nesta quarta-feira, 10 de junho, para a tesoura do Banco Central.
De quanto será o novo corte na taxa básica de juros? De meio ponto percentual? De 0,75 pp? Por que não de 1 pp? Há quem defenda um corte de 1,25 ponto, rebaixando a crista da Selic de 10,25% para 9% ao ano.
Pela primeira vez na história da Selic, taxa nominal de um dígito. Mas ainda taxa real de 5%, das mais elevadas no planeta capinanceiro.
Nos 30 maiores emergentes, a taxa real média é hoje de 2,76% ao ano. Nos 30 países mais desenvolvidos, ela está negativa em 1.,4%. Assim sendo, rebaixando a Selic para 9% na noite deste dia 10, o Banco Central nada mais estará fazendo que sua obrigação técnica. O que lhe daria munição política para cobrar redução mais ousada também dos juros bancários para produção, giro e consumo.
Ainda é do Brasil o crédito bancário mais curto e mais caro do mundo - antes da crise, durante a crise e neste pós-crise.
Freud explica? Nem Friedman!
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