O presidente Lula lançou em Brasília o marco regulatório para exploração do óleo do pré-sal. Quatro projetos de lei serão enviados ao Congresso e cada Casa terá 45 dias para analisá-los.
O governador de São Paulo acha esse tempo muito curto levando em conta, segundo ele, a importância que tem o assunto.
Se dependesse de Serra a definição as regras do pré-sal se arrastaria até 2010. Na cabeça dele (e só na dele) está a vã esperança de vir a ser ele o presidente eleito a mudar todas as regras atuais através de medida provisória.
Isso o próprio Serra afirmou recentemente em uma de suas incontáveis entrevistas que concede ao PIG que a propagou como se fosse algo real e possível.
Uma coisa despropisitada e descabida o PIG dá uma importância vexatória, assim, abobalhadamente mesmo.
A cerimônia de lançamento do marco regulatório do pré-sal constitui um acontecimento da maior importância para o País.
Mas a mídia pró-serra – o JN da Globo – optou por destacar a figura de Serra que ficou mais tempo no ar do que o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff.
E também uma manifestante do Greempeace que ostentava uma faixa de protesto.
O site do GLOBO colocou duas fotos da jovem que subiu ao palanque e entregou a faixa ao Presidente.
“Lula recebeu a faixa constrangido”, disse o Globo.
Se fosse o Serra teria chamado a tropa de choque.
Acho que por isso o os poços do pré-sal vai secar e a Petrobrás deva ser privatizada. Tudo o que os demotucanos e o PIG queriam.
Ao discursar, Lula disse que o pré-sal é do povo brasileiro.
FHC não diria uma coisa dessas.
Segundo Paulo Henrque Amorim, Francisco Gros, presidente da Petrobrás do Farol, a primeira coisa que fez depois de tomar posse foi dizer em Houston, no Texas, que sua função era privatizar a Petrobrás.
Não conseguiu.
Lula criticou o PSDB que no governo de FHC em 1997, criou a Lei do Petróleo. Os tucanos diziam que precisavam acabar com o “ultimo dos dinossauros”. O “dinossauro”, no caso, era a Petrobrás.
Não acabaram e o dinossauro está mais forte do que nunca.
Lula lembrou que “Se não fosse a pressão popular tinham até mudado o nome da Petrobras colocando um x, sabe lá com que intenção. Era uma época de pensamento subalterno” .
Isso não deve soar nada bem aos ouvidos de um sociólogo que cobra 50 mil dólares por uma palestra.
Não se surpreendam se o PSDEM-B tentar boicotar a votação dos projetos de lei no Congresso, sobretudo no Senado.
Será dito que o governo faz propaganda com o pré-sal tendo em vista a provável vitória de Dilma em outubro nas eleições do ano que vem.
A mídia golpista e seus factóides está aí mesmo para atrapalhar o Governo e prejudicar criminosamente – como sempre fez – o País.
Dizem os críticos da estatização do pré-sal que o modelo estatal estimula a corrupção. Na verdade, que estimula a corrupção no nosso país não é o modelo econômico, mas sim, nossa cultura histórica. Só lembrando o que em 1816 – época em que a corte o Brasil era a sede da coroa portuguesa – se dizia pelas ruas do Rio de Janeiro: “Aqui na corte quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito é barão e quem rouba e esconde é visconde”.
ResponderExcluirLembramos também que em qualquer modelo o corruptor é sempre alguém que defende os interesses de uma empresa privada.
Quanto ao Presidente Lula fazer do marco regulatório do pré-sal, uma marco do seu governo, a oposição grita, mas faria o mesmo se estivesse no poder. Presidencialismo é assim mesmo: o poder executivo é quem dá as cartas. O presidente Lula está só dando as cartas e quem quer fazer uma eleição “plebicitária” tem que explicitar as diferenças ente este governo e o governo anterior. Cabe ao povo escolher o seu destino.
É isso mesmo, Albino. Só não digo que o PSDB faria a mesma coisa que Lula está fazendo porque FHC já foi o que Lula é hoje e fez tudo diferente com a Petrobrás. Você e nós sabemos de tudo.
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário. Vou acessá-lo agora mesmo.
Abraços,
Orlando.