O avanço de 1,9% do PIB já no 2º trimestre deste ano, conforme divulgou o IBGE, só aconteceu, como bem afirmou o presidente Lula, graças ao mercado interno, que retomou o crescimento apoiado nas medidas anticrise adotadas pelo governo.
Foram vitais para essa retomada do crescimento a redução em 5% dos juros oficiais; a sustentação do crédito via liberação pelo governo de reservas cambiais e dos compulsórios; e o papel corajoso dos bancos públicos.
Ao mesmo tempo em que tudo isso se confirma com esses novos números e percentuais divulgados pelo IBGE, julgo de fundamental importância não se esquecer nunca o comportamento da oposição na crise quando, apoiada pela imprensa, ela boicotou todas as medidas do governo e estimulou o pânico.
É dever de consciência de cada um de nós lembrar a ação irresponsável da oposição ao extinguir a CPMF e obstruir a reforma tributária. O mesmo, aliás, que faz agora, simplesmente querendo a manutenção do atual marco regulatório do petróleo, ou obstruindo o novo, do pré-sal, a pretexto de que necessita de mais tempo para discutí-lo.
A continuidade da política de distribuição de renda, seja via salário mínimo e benefícios previdenciários, seja via programas sociais, ao lado da manutenção dos investimentos públicos e da redução do serviço da divida interna (através da diminuição da taxa Selic em 5%), foram as bases para o crescimento do consumo e do mercado interno.
Iniciativas dessa ordem tomadas pelo governo, além das medidas tributárias (desonerações e outras no campo fiscal) simplesmente evitaram o pior no auge da crise.
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