Bode para dentro dágua

José Serra só saiu candidato praticamente à força, como se tange bode para dentro dágua. Estava certo de que, se pleiteasse a reeleição para o Governo, continuaria montado na boca rica de São Paulo, sem correr o risco de sofrer mais um revés imposto por Lula. Houve pressão irresistível da direita paulista para que ele se candidatasse. Sua primeira exigência foi a de que o governador de Minas, Aécio Neves, não entrasse na disputa partidária para a indicação.

Revés
As fraudes da maioria dos institutos de pesquisa a favor de Serra estão acabando. Temem a desmoralização quando as urnas forem abertas. Tiveram de render-se, parcialmente, à realidade.

Não emplacou
Mal começou a campanha e os institutos de pesquisa encerraram a temporada de mentirada clara a seu favor, viu que o prestígio histórico de Lula empurrava sua candidata, Dilma Rousseff, para o primeiro lugar. Foi um deus-nos-acuda. Pensou-se no golpe judicial, através da impugnação da candidata do PT. Depois, vendo difícil a violência contra as instituições democráticas e a vontade popular, pensou-se em compelir Aécio Neves a ser o vice.

Não sirvoAécio estrilou: "Se eu não servia para presidente, como vou salvar a candidatura de Serra sendo vice?". E  renegou a sugestão.

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