por Carlos Chagas
Com o retorno de Dilma Rousseff ao país, importante será verificar de que forma sua nova ascensão nas pesquisas irá refletir-se no comportamento do PT, do presidente Lula e da própria candidata. Dois meses atrás, quando Dilma começou a crescer, ingressando nos dois dígitos das preferências populares, vastas doses de empáfia e de soberba foram sorvidas no perigoso cálice da imaginação. O PT ficou embriagado e passou a contestar as alianças com o PMDB, exigindo deixar a condição subalterna em muitos estados, como Maranhão e Minas. O partido não precisaria mais do respaldo amplo e irrestrito de seu maior parceiro. Nem o presidente Lula escapou, quando maliciosamente sugeriu que o PMDB apresentasse uma lista tríplice de candidatos à vice-presidência, em vez da imposição do nome de Michel Temer, com o qual tem diferenças. Dilma manteve-se em silêncio, mas obviamente atrelada às opiniões de seu mestre.
O tempo passou e os índices de José Serra voltaram a afogar a pretensão dos companheiros e a própria má vontade do Lula diante do presidente da Câmara, que não passou recibo mas manteve o PMDB inflexível na indicação única, afinal tornada indiscutível e acatada. Mas as crises estaduais permaneceram, levando o presidente a determinar à direção nacional do PT que interviesse no Maranhão. Em Minas tudo indicava acontecer a mesma coisa, se os petistas locais insistissem em contestar o casamento com Hélio Costa, do PMDB.
O problema é que os ponteiros dos institutos de pesquisa deram outra volta e, de novo favorecem a candidata, agora até superando José Serra ou mostrando empate técnico entre eles. Sofrerão o PT, o Lula e Dilma novo surto de presunção eleitoral? A febre da arrogância irá atingi-los outra vez? É cedo para comemorações.
Briguilino:
ResponderExcluirSimplesmente, lindo!
BANDA DE LATA CRIANÇA FELIZ – MST CEARÁ
Banda das Crianças do Assentamento RECREIO, no Município de QUIXERAMOBIM – CEARÁ
http://www.youtube.com/watch?v=sepdjP8Hr0Y&feature=player_embedded