Grotescos - para dizer o mínimo - estes título e texto da chamada da 1ª página de O Estado de S.Paulo hoje sobre a pesquisa IBOPE encomendada pelo jornal em parceria com a Rede Globo. O levantamento de opinião pública aponta nossa candidata a presidente, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) com quase o dobro da votação do adversário da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) - 50% ela, 29% ele - mantendo, assim, a possibilidade dela se eleger no 1º turno.
O Estadão dá a chamada desta sondagem eleitoral em sua 1ª página o título "Ibope mostra que Dilma para de subir, e Serra de cair". Ou seja, não consegue esconder sua euforia, nem deixar de ajudar a Serra adotando. Não tenta nem sequer uma vez nesta campanha eleitoral publicar um título isento e correspondente à realidade.
E se a pesquisa foi feita nos últimos quatro dias - de 31 de agosto a 3 de setembro - não dá para entender porque o Estadão diz que ela "capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário a respeito da quebra do sigilo de Verônica Serra (filha de José)".O escândalo forjado pelos tucanos rola há semanas e desde o dia 1º de setembro Serra o levou para a propaganda no rádio e TV.
Material é uma confissão do desejo de ganhar no tapetão
Se não dá para entender essa desinformação jogada ao leitor, dá para compreender perfeitamente que isto é mais torcida do jornal, esperança de que o escândalo dos sigilos, um verdadeiro tiro n'água, ainda venha a ajudar o presidenciável tucano. No mais, meus amigos, essa situação toda me lembra uma brincadeira feita pelo presidente nacional do meu partido, o PT, ex-senador José Eduardo Dutra.
"Até às vésperas do 3 de outubro, Zé - previu o Dutra - mesmo que Dilma esteja lá em cima na preferência do eleitorado e nas pesquisas e Serra lá embaixo, os jornais, para ajudarem os tucanos vão continuar puxando manchetes e títulos com o nome do Serra. E se a Dilma não ganhar a eleição no 1º turno os títulos e manchetes serão 'Serra passa para o 2º turno".
A verdade é que manchete, títulos e textos desse material do Estadão hoje são a confissão do objetivo de toda a mídia com o caso Mauá: tentar reverter no tapetão a vontade popular de eleger Dilma presidente. Usando para isto o poder da mídia ou, melhor dizendo, abusando do poder dos monopólios da informação que detém, controlam e manipulam. Com a palavra o Ministério Público Eleitoral (MPE).
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