O site do Departamento Intersindical de Assessoria parlamentar, o DIAP, publicou cópia do ofício que, por orientação do então Governador José Serra, foi enviado a todos os dirigentes de órgãos públicos paulistas proibindo qualquer reajuste nos salários superior à simples correção inflacionária, apelo índice do IPC, ano passado. Este índice, em dezembro, era de apenas 3,649%. De ordem do Governador, o Secretário Aloysio Nunes Ferreira, amigo do ex-desconhecido Paulo Vieira de Souza, também mandou “suprimir, ou alternativamente congelar, as vantagens atribuídas exclusivamente em função do tempo de serviço prestado na entidade, tais como Adicional por Tempo de Serviço, Anuênio, Triênio e outras congêneres”.
Em outro trecho, o ofício também manda “suprimir, ou alternativamente congelar, as vantagens atribuídas exclusivamente em função do tempo de serviço prestado na entidade, tais como Adicional por Tempo de Serviço, Anuênio, Triênio e outras congêneres”.
É assim que governa o Serra que promete na televisão aumentar o salário mínimo para 600 reais e dar reajuste de 10% para os aposentados,
cuja remuneração, é óbvio, sai do mesmo dinheiro público que ele, zelosamente, economizou nos vencimentos e salários do Estado de São Paulo, embora tenha gasto como nunca em publicidade: os recursos para anúncios passaram de R$ 40,7 milhões em 2006, ano anterior à posse de Serra, para R$ 293 milhões em 2009, terceiro ano de seu mandato. O crescimento foi de 620%, segundo publicado no site Transparência São Paulo
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