O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou nesta quarta-feira (3), durante entrevista para a Rádio Bandeirantes, que estará à disposição da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), e de seu partido quando terminar o seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado, no entanto, não arriscou dizer qual seria seu papel no próximo mandato presidencial.
"Veja bem... eu dei prova todos esses anos que sirvo ao meu País, ao meu partido, ao PT, e ao presidente Lula em qualquer situação. Eu cumpro tarefas. É evidente que tenho ideias, sei do tamanho da minha liderança", disse. "Tenho de convencer essa parte do País que eu não sou chefe de quadrilha", reforçou, lembrando o escândalo do "mensalão".
Dirceu voltou a afirmar que sua prioridade continua sendo demonstrar inocência. "Sou inocente e sei que não há nada nos autos que me condene", comentou. Para o principal articulador no primeiro governo Lula, não há possibilidade de pensar em cargos no governo da ex-ministra antes de ser julgado. "Me afastei do governo, mas não me afastei da política. Eu vim da luta política, da militância estudantil, do campo socialista".
Para ele, Dilma deve demonstrar inicialmente "firmeza e a clareza de objetivo" e priorizar os jovens e as crianças. "Emprego nós estamos criando. Se você olhar o mundo inteiro você vê isso", defendeu.
Dirceu voltou a criticar o candidato derrotado José Serra (PSDB) por citar diversas vezes seu nome em suas propagandas políticas. Na visão do petista, o ex-governador devia evitar os ataques já que ele estava impossibilitado de se defender por responder a processo no STF.
- Redação Terra
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