O Brasil amanhece hoje um novo país, com uma presidenta eleita a ser empossada dia 1º de janeiro de 2011, para a continuidade com mudanças de um governo Lula que deu certo para a nação e para todo o seu povo.
O eleitor brasileiro, em sua maioria, deu a Dilma Rousseff uma vitória única, fruto não apenas dos oito anos de gestão do presidente Lula e de seu apoio, mas da mais ampla aliança já formada no Brasil para eleger um presidente da República.
Uma coligação de 10 partidos a elegeu e ampliou a base partidária do governo além das legendas que já a integravam - PT, PMDB, PSB, PDT e PC do B, do PR e do PRB. Dilma não apenas foi eleita presidenta do Brasil com mais de 12 milhões de votos acima da votação de seu adversário tucano José Serra como tem a ampla maioria de 375 dos 513 deputado da Câmara e de 58 dos 81 senadores, além do apoio 19 dos 27 governadores eleitos.
Seu partido, o PT, foi amplamente vitorioso, pela terceira vez consecutiva o mais votado no país.O PT elegeu cinco governadores, foi o partido mais votado para a Câmara dos Deputados elegendo 88 parlamentares e no Senado praticamente dobrou sua bancada - terá 15 senadores.
Juventude e inteligência impediram retrocesso maior
Primeira mulher eleita presidente do Brasil Dilma enfrentou uma campanha dura e longa, na qual seu adversário, José Serra, deixou de lado a discussão política e programática para introduzir na campanha de um país que há mais de um século é laico e onde há separação entre a Igreja e o Estado, o tema da religião.
O retrocesso só não foi maior pela rejeição da juventude e da inteligência dos país de aceitar a intolerância religiosa e o ódio político como divisor de águas da nossa sociedade. O discurso do candidato na noite de ontem, já confirmada a sua derrota, é o retrato de sua campanha: mágoa e ressentimento contra seus próprios aliados e companheiros de partido. Sem a generosidade e a grandeza que se exige de um candidato derrotado a presidente da República.
Às propostas de diálogo e à mão estendida pela presidente eleita, a oposição pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Sérgio Guerra (PE) - presidente nacional do PSDB, maior partido da coligação serrista - respondem com um pretexto: a campanha eleitoral e a presença, legitima, legal e democrática do presidente Lula na disputa inviabilizaria uma relação de diálogo e parcerias pontuais.
Realidade do país é outra
Mas, a realidade do país é outra, não percebida pelo candidato derrotado, por FHC e pela oposição. Esta realidade exige da nova presidenta e do novo Congresso uma agenda realizadora que, como reafirmou a candidata no discurso da vitória, leva ao cumprimento dos compromissos assumidos na campanha.
A começar pela reforma política e tributária; a prioridade a educação e a inovação tecnológica; ao crescimento econômico com distribuição de renda; a estabilidade com criação de emprego e reformas sociais; a continuidade dos PACs I e II e de programas como o Minha casa, Minha Vida; e a melhoria dos serviços de saúde, educação, transporte, justiça e segurança.
Incluem, também, uma melhoria da gestão e das contas públicas, o aumento dos investimentos e o enfrentamento da grave questão cambial e externa, que depende não apenas de medidas internas - algumas já tomadas pelo atual governo - mas de articulações e alianças internacionais para evitar uma guerra comercial e cambial, sem que o Brasil aceite pagar uma conta que não é nossa.
Sem desvios do rumo vitorioso
Nossa hoje presidenta eleita assumiu um compromisso com nossa juventude que pela urgência deve ser prioridade no seu primeiro ano de governo. Tem que preparar nossas cidades para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, e dar resposta aos graves problemas que nossas metrópoles enfrentam nas áreas de habitação, transportes, saneamento, lazer e cultura, dando plena continuidade às ações já iniciadas no governo atual.
Assim, não podemos nos desviar de nosso rumo vitorioso. À gritaria dos oposicionistas e do candidato derrotado amplificada pela mídia de oposição devemos responder como fizemos na campanha: com nossa unidade, com ação política e com a implementação da agenda de mudanças e continuidade.
O caminho está pavimentado pela certeza de que temos o apoio da maioria de nosso povo, como as urnas já confirmaram ontem.
Zé Dirceu
O eleitor brasileiro, em sua maioria, deu a Dilma Rousseff uma vitória única, fruto não apenas dos oito anos de gestão do presidente Lula e de seu apoio, mas da mais ampla aliança já formada no Brasil para eleger um presidente da República.
Uma coligação de 10 partidos a elegeu e ampliou a base partidária do governo além das legendas que já a integravam - PT, PMDB, PSB, PDT e PC do B, do PR e do PRB. Dilma não apenas foi eleita presidenta do Brasil com mais de 12 milhões de votos acima da votação de seu adversário tucano José Serra como tem a ampla maioria de 375 dos 513 deputado da Câmara e de 58 dos 81 senadores, além do apoio 19 dos 27 governadores eleitos.
Seu partido, o PT, foi amplamente vitorioso, pela terceira vez consecutiva o mais votado no país.O PT elegeu cinco governadores, foi o partido mais votado para a Câmara dos Deputados elegendo 88 parlamentares e no Senado praticamente dobrou sua bancada - terá 15 senadores.
Juventude e inteligência impediram retrocesso maior
Primeira mulher eleita presidente do Brasil Dilma enfrentou uma campanha dura e longa, na qual seu adversário, José Serra, deixou de lado a discussão política e programática para introduzir na campanha de um país que há mais de um século é laico e onde há separação entre a Igreja e o Estado, o tema da religião.
O retrocesso só não foi maior pela rejeição da juventude e da inteligência dos país de aceitar a intolerância religiosa e o ódio político como divisor de águas da nossa sociedade. O discurso do candidato na noite de ontem, já confirmada a sua derrota, é o retrato de sua campanha: mágoa e ressentimento contra seus próprios aliados e companheiros de partido. Sem a generosidade e a grandeza que se exige de um candidato derrotado a presidente da República.
Às propostas de diálogo e à mão estendida pela presidente eleita, a oposição pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Sérgio Guerra (PE) - presidente nacional do PSDB, maior partido da coligação serrista - respondem com um pretexto: a campanha eleitoral e a presença, legitima, legal e democrática do presidente Lula na disputa inviabilizaria uma relação de diálogo e parcerias pontuais.
Realidade do país é outra
Mas, a realidade do país é outra, não percebida pelo candidato derrotado, por FHC e pela oposição. Esta realidade exige da nova presidenta e do novo Congresso uma agenda realizadora que, como reafirmou a candidata no discurso da vitória, leva ao cumprimento dos compromissos assumidos na campanha.
A começar pela reforma política e tributária; a prioridade a educação e a inovação tecnológica; ao crescimento econômico com distribuição de renda; a estabilidade com criação de emprego e reformas sociais; a continuidade dos PACs I e II e de programas como o Minha casa, Minha Vida; e a melhoria dos serviços de saúde, educação, transporte, justiça e segurança.
Incluem, também, uma melhoria da gestão e das contas públicas, o aumento dos investimentos e o enfrentamento da grave questão cambial e externa, que depende não apenas de medidas internas - algumas já tomadas pelo atual governo - mas de articulações e alianças internacionais para evitar uma guerra comercial e cambial, sem que o Brasil aceite pagar uma conta que não é nossa.
Sem desvios do rumo vitorioso
Nossa hoje presidenta eleita assumiu um compromisso com nossa juventude que pela urgência deve ser prioridade no seu primeiro ano de governo. Tem que preparar nossas cidades para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, e dar resposta aos graves problemas que nossas metrópoles enfrentam nas áreas de habitação, transportes, saneamento, lazer e cultura, dando plena continuidade às ações já iniciadas no governo atual.
Assim, não podemos nos desviar de nosso rumo vitorioso. À gritaria dos oposicionistas e do candidato derrotado amplificada pela mídia de oposição devemos responder como fizemos na campanha: com nossa unidade, com ação política e com a implementação da agenda de mudanças e continuidade.
O caminho está pavimentado pela certeza de que temos o apoio da maioria de nosso povo, como as urnas já confirmaram ontem.
Zé Dirceu
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