Já falei hoje, pontualmente, sobre a ladainha interminável de jornalões e revistas pelo fato das mudanças na área econômica - Banco Central (BC) e Fazenda - não serem as que eles esperavam, principalmente pelo fato delas sinalizarem que não haverá já o aumento de juros tão sonhado e cavado por eles.
Citei o Estadão, mas estão todos nessa cantilena e só uma revista, Carta Capital, dá um bom espaço ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o contraponto. Que, de certa forma, os desesperou mais ainda, porque na entrevista o ministro afirma que por ser um funcionário de carreira o novo presidente do BC, Alexandre Tombini "não deve vassalagem ao sistema financeiro".
De qualquer modo todo esse choro já era esperado. Só muda o pretexto em que o ancoram: dessa vez é a crise mundial, a falência da Irlanda e o socorro de 85 bilhões de euros bancado pelos países da zona do euro, o FMI e o Banco Central Europeu (BCE).
A Irlanda converteu-se, assim, no belo exemplo que sonham para o Brasil. Querem ver o nosso país, sem aumento de impostos, é claro, aplicando os planos de austeridade que a Europa aplica. Não se conformam, principalmente que os novos ministro da Fazenda e presidente do BC não rezem exatamente pela cartilha deles.
Daí aumentarem a carga numa ofensiva que visa enfraquecer o BNDES e demais bancos públicos com o argumento - um sofisma, na verdade - que os juros subsidiados aumentam a oferta de crédito e obrigam o BC a elevar a Selic já que aumentam a oferta monetária e estimulam a demanda.
É a lógica preferida deles, que leva sempre sempre à alta do juros e a um crescimento medíocre.
Zé Dirceu
Citei o Estadão, mas estão todos nessa cantilena e só uma revista, Carta Capital, dá um bom espaço ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o contraponto. Que, de certa forma, os desesperou mais ainda, porque na entrevista o ministro afirma que por ser um funcionário de carreira o novo presidente do BC, Alexandre Tombini "não deve vassalagem ao sistema financeiro".
De qualquer modo todo esse choro já era esperado. Só muda o pretexto em que o ancoram: dessa vez é a crise mundial, a falência da Irlanda e o socorro de 85 bilhões de euros bancado pelos países da zona do euro, o FMI e o Banco Central Europeu (BCE).
A Irlanda converteu-se, assim, no belo exemplo que sonham para o Brasil. Querem ver o nosso país, sem aumento de impostos, é claro, aplicando os planos de austeridade que a Europa aplica. Não se conformam, principalmente que os novos ministro da Fazenda e presidente do BC não rezem exatamente pela cartilha deles.
Daí aumentarem a carga numa ofensiva que visa enfraquecer o BNDES e demais bancos públicos com o argumento - um sofisma, na verdade - que os juros subsidiados aumentam a oferta de crédito e obrigam o BC a elevar a Selic já que aumentam a oferta monetária e estimulam a demanda.
É a lógica preferida deles, que leva sempre sempre à alta do juros e a um crescimento medíocre.
Zé Dirceu
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