Um fanta$ma ronda a reforma tributária
Já começou a trabalhar pelo menos um dos quatro segmentos em que Dima Rousseff dividiu o ministério: a turma do Desenvolvimento Econômico chefiada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, examina a reforma tributária. Tomara que o objetivo central da empreitada seja diminuir o volume de impostos e taxas pagos pelas empresas e pelo cidadão comum, da ordem de 37% anuais sobre o faturamento e os ganhos pessoais. Trata-se do maior percentual do mundo, até acrescido de dois pontos nos oito anos do governo Lula.
Um fantasma ronda essa iniciativa mais do que necessária. Corporifica-se na canhestra alegação das elites financeiras, de que mais pessoas deveriam pagar para que todos pagassem menos. Se o segmento do Desenvolvimento Econômico aceitar essa farsa, melhor seria que seus ministros mantivessem os braços cruzados, pois o objetivo é de as elites pagarem menos enquanto crescerá o número dos infelizes que não pagam porque não podem, e vão pagar. Aliás, pagar todos pagam, já que os impostos indiretos não poupam sequer os miseráveis.
É bom tomar cuidado. Desonerar a folha de pagamento das empresas constitui proposta justa e necessária, mas é preciso saber se não acontecerá às custas do trabalhador. Na esteira da reforma tributária querem atrelar a chamada reforma trabalhista, eufemismo para caracterizar a supressão dos direitos sociais que sobraram do desmonte promovido nos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Convém, no entanto, continuarmos otimistas. Se a proposta da presidente Dilma é de extirpar a pobreza, não será obrigando os pobres a pagar imposto.
Um fantasma ronda essa iniciativa mais do que necessária. Corporifica-se na canhestra alegação das elites financeiras, de que mais pessoas deveriam pagar para que todos pagassem menos. Se o segmento do Desenvolvimento Econômico aceitar essa farsa, melhor seria que seus ministros mantivessem os braços cruzados, pois o objetivo é de as elites pagarem menos enquanto crescerá o número dos infelizes que não pagam porque não podem, e vão pagar. Aliás, pagar todos pagam, já que os impostos indiretos não poupam sequer os miseráveis.
É bom tomar cuidado. Desonerar a folha de pagamento das empresas constitui proposta justa e necessária, mas é preciso saber se não acontecerá às custas do trabalhador. Na esteira da reforma tributária querem atrelar a chamada reforma trabalhista, eufemismo para caracterizar a supressão dos direitos sociais que sobraram do desmonte promovido nos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Convém, no entanto, continuarmos otimistas. Se a proposta da presidente Dilma é de extirpar a pobreza, não será obrigando os pobres a pagar imposto.
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