Não bastou o terremoto. Não bastou o tsunami. Veio o acidente nuclear para piorar a situação no Japão. Nossas angústias permanecem com o povo japonês, que agora, além de ter que recompor o país, precisa lidar com uma crise causada pelos riscos inerentes das usinas nucleares.
| | | Há quase 40 anos, o Greenpeace alerta o mundo sobre os perigos da energia nuclear. Os inúmeros avisos, no entanto, não contribuem para minimizar a dor das pessoas que perderam suas famílias, amigos, casas, empregos. Por isso, antes de tudo, queremos mandar nosso mais profundo sentimento de solidariedade a todos os japoneses e seus familiares. Olhando o desastre no Japão, fica claro que ao grau de devastação das forças da natureza junta-se agora à tragédia nuclear, fruto da imprevidência e da aposta num tipo de energia cuja essência é a destruição. Ela também está perto de nós, aqui no Brasil. As usinas Angra I e II passam frequentemente por pequenos acidentes. Elas estão em terreno arenoso, próximas ao oceano e entre as duas maiores cidades do país. Qual é o plano do Brasil para evacuar as pessoas que moram em um raio de 20 km dessas usinas, como fez o Japão?
Por que nossas usinas nucleares não são tão seguras como dizem as empreiteiras e o governo e por que investir nelas quando há outras formas de geração mais baratas, limpas e infinitamente menos ameaçadoras?
Para esclarecer todos os riscos da energia nuclear e quais são os tipos de energia mais seguros para o Brasil, convidamos você a participar de um bate-papo online com Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace.
O chat acontece nesta quarta-feira, dia 16, das 16h às 17h, horário de Brasília, aqui. Traga suas dúvidas, convide seus amigos, divulgue no twitter e no seu facebook. Ajude-nos a fazer do Brasil um lugar mais seguro e limpo. | | Abraços, Ricardo Baitelo Coordenador de campanha de energia Greenpeace Brasil | | | | | |
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