Culinária

A galinhada do Chef

Com pinta de galã e boa comida, Alex Atala lota restaurante durante a madrugada

Bruno Segadilha – Revista Época

Rodrigo Schmidt e produção Ana Paula AmaralPOP STAR
Atala no Dalva e Dito. 
O calor da cozinha é quase infernal. O horário, ingrato. Isso não é problema para as quase 50 pessoas que esperam na fila do restaurante Dalva e Dito, em São Paulo. Elas estão atrás da galinhada do chef Alex Atala.
Desde o fim de janeiro, ele serve para todos, na cozinha do restaurante, a galinha com quiabo que seus funcionários comem depois do expediente. Para manter o clima original, começa o evento depois da meia-noite, horário em que sua equipe pode jantar. “Ficamos aqui até 3 da manhã”, diz Atala. Ele não esperava que a comilança entre colegas virasse algo tão grande. “Estou assustado com as filas. Não era para ser isso tudo!” O lado bom da aglomeração é que ela está ajudando a bombar o Dalva e Dito, o empreendimento menos popular de Atala. Aos 43 anos, pinta de galã tatuado e eleito um dos melhores do mundo, o chef paulista é um midas das panelas. O que ele inventa vira moda – até galinha com quiabo.

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