(La Nacion, 30)
1. Além de dezenas de pousos e decolagens em aeroportos de todas as províncias onde a Fundação Mães da Praça de Maio construiu casas populares, Sergio Schoklender realizou em 2009 quatro voos em seu avião particular para o Brasil, o que chamou a atenção de investigadores judiciais. Em particular, surpreendeu os investigadores que em uma dessas viagens o avião decolou de San Fernando, sem passageiros, somente com o piloto e o copiloto. O avião desembarcou no Rio de Janeiro, onde deixaram "papéis" para Schoklender, que os esperava no terminal aéreo, e regressaram, sem passageiros, para Buenos Aires. O relato detalhado desses voos foi realizado pelo piloto de Schoklender e seu sócio com 10% das ações da construtora Meldorek, Gustavo Serventich.
2. Segundo disseram fontes judiciais ao La Nacion, o piloto relatou que fazia viagens particulares para o Brasil com Sergio Schoklender. Em 03 de novembro de 2009, ele foi no Cessna Citation LV-BXH do Aeroporto de Resistência para Florianópolis. Depois de dormir lá, no dia seguinte, levou Schoklender ao aeroporto de San José Dos Campos, São Paulo, onde o ex-representante da fundação ficou. Em 12 de novembro de 2009, no mesmo avião, Serventich saiu de San Fernando com um copiloto e sem passageiros, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Na confeitaria do aeroporto, se encontrou com seu sócio e chefe Schoklender, que estava no Brasil desde 03 de novembro, quando o piloto o havia deixado pela primeira vez. Nesse encontro, Serventich entregou a Schoklender "papelaria que havia sido enviada de Buenos Aires por Patricia Alonso", secretária administrativa da fundação, amiga e porta voz do ex-representante das Mães de Maio. O avião regressou vazio para Buenos Aires.
3. Não é um detalhe pequeno, considerando que um voo com essas características pode custar cerca de US$ 10.000 e foi utilizado apenas para entregar papéis. O terceiro voo de Schoklender para o Brasil foi em 21 de novembro, quando o avião foi buscá-lo no Rio de Janeiro. Desta vez, a aeronave voou via aeroporto de Cataratas do Iguaçu, onde reabasteceu e chegou ao Rio de Janeiro. Schoklender retornou como o único passageiro do Cessna a San Fernando. Não se sabem os motivos destas viagens entre São Paulo, Rio e Buenos Aires. Mas sim a da que realizou no ano seguinte, em 8 de julho de 2010, quando foi a Brasil, convidado pelo governo daquele país.
4. A ideia era ver se conseguia vender suas casas populares para atender às necessidades das pessoas atingidas por uma avalanche que havia destruído algumas áreas de Recife. Desta vez ele viajou como único passageiro e permaneceu com a tripulação dois dias em Recife. Claro, Serventich disse que não tinha conhecimento do volume de negócios, nem do que fazia a construtora investigada pela justiça, que teria servido para desviar fundos que o Governo entregava à Fundação Mães da Praça de Maio para a construção de casa populares em todo o país.
2. Segundo disseram fontes judiciais ao La Nacion, o piloto relatou que fazia viagens particulares para o Brasil com Sergio Schoklender. Em 03 de novembro de 2009, ele foi no Cessna Citation LV-BXH do Aeroporto de Resistência para Florianópolis. Depois de dormir lá, no dia seguinte, levou Schoklender ao aeroporto de San José Dos Campos, São Paulo, onde o ex-representante da fundação ficou. Em 12 de novembro de 2009, no mesmo avião, Serventich saiu de San Fernando com um copiloto e sem passageiros, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Na confeitaria do aeroporto, se encontrou com seu sócio e chefe Schoklender, que estava no Brasil desde 03 de novembro, quando o piloto o havia deixado pela primeira vez. Nesse encontro, Serventich entregou a Schoklender "papelaria que havia sido enviada de Buenos Aires por Patricia Alonso", secretária administrativa da fundação, amiga e porta voz do ex-representante das Mães de Maio. O avião regressou vazio para Buenos Aires.
3. Não é um detalhe pequeno, considerando que um voo com essas características pode custar cerca de US$ 10.000 e foi utilizado apenas para entregar papéis. O terceiro voo de Schoklender para o Brasil foi em 21 de novembro, quando o avião foi buscá-lo no Rio de Janeiro. Desta vez, a aeronave voou via aeroporto de Cataratas do Iguaçu, onde reabasteceu e chegou ao Rio de Janeiro. Schoklender retornou como o único passageiro do Cessna a San Fernando. Não se sabem os motivos destas viagens entre São Paulo, Rio e Buenos Aires. Mas sim a da que realizou no ano seguinte, em 8 de julho de 2010, quando foi a Brasil, convidado pelo governo daquele país.
4. A ideia era ver se conseguia vender suas casas populares para atender às necessidades das pessoas atingidas por uma avalanche que havia destruído algumas áreas de Recife. Desta vez ele viajou como único passageiro e permaneceu com a tripulação dois dias em Recife. Claro, Serventich disse que não tinha conhecimento do volume de negócios, nem do que fazia a construtora investigada pela justiça, que teria servido para desviar fundos que o Governo entregava à Fundação Mães da Praça de Maio para a construção de casa populares em todo o país.
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