[aguado].
Raras vezes as oposições tem perdido tempo, espaço e oportunidades para exercer sua função e cumprir sua obrigação. O PSDB parece ter virado suco, tantas e tamanhas tem sido suas vacilações, divisões e inação. O Alto Tucanato paulista não se entende, a não ser para rejeitar qualquer diálogo com as demais seções do partido, em especial a mineira. A vaidade de Fernando Henrique, o provincianismo de Geraldo Alckmin e a presunção de José Serra deixam o futuro a milhas de distância da paulicéia que, a depender deles, faz mesmo jus ao título de desvairada. Uma única voz de bom senso deixou de ser ouvida em São Paulo, refugiando-se em Brasília. Pertence ao senador Aloysio Nunes Ferreira.
A próxima sucessão presidencial não parece assim tão longe, mas os tucanos estão arregimentados para perde-la, caso não se organizem logo em torno de Aécio Neves, candidato natural. O ex-governador está consciente de que sem os paulistas unidos, nem valerá à pena concorrer. Melhor retornar ao governo de Minas.
Que proveito tirou o PSDB do festival de corrupção que assola o país? Nenhum, quando seria fácil mobilizar a atenção nacional em torno do fato de que todos os escândalos denunciados e por denunciar devem–se ao PT, PMDB e penduricalhos da base de apoio do governo Dilma. Mais ainda: amedrontados pela presença do Lula, os tucanos nem pensam em começar a demolição da popularidade dele através da acusação de que tudo se ampliou a partir dos oito anos de governo dos companheiros.
Falta um plano, um projeto de Brasil a ser apresentado como alternativa e base para a tentativa de volta ao poder. Só que a presunção, o provincianismo e a vaidade não permitem sequer que seus principais líderes reunam-se para esboçá-lo. Desconfiados uns dos outros, só aceitariam se os demais endossassem sua supremacia.
O resultado aí está: uma legenda em frangalhos, deixando passar a oportunidade de firmar-se como oposição.
A próxima sucessão presidencial não parece assim tão longe, mas os tucanos estão arregimentados para perde-la, caso não se organizem logo em torno de Aécio Neves, candidato natural. O ex-governador está consciente de que sem os paulistas unidos, nem valerá à pena concorrer. Melhor retornar ao governo de Minas.
Que proveito tirou o PSDB do festival de corrupção que assola o país? Nenhum, quando seria fácil mobilizar a atenção nacional em torno do fato de que todos os escândalos denunciados e por denunciar devem–se ao PT, PMDB e penduricalhos da base de apoio do governo Dilma. Mais ainda: amedrontados pela presença do Lula, os tucanos nem pensam em começar a demolição da popularidade dele através da acusação de que tudo se ampliou a partir dos oito anos de governo dos companheiros.
Falta um plano, um projeto de Brasil a ser apresentado como alternativa e base para a tentativa de volta ao poder. Só que a presunção, o provincianismo e a vaidade não permitem sequer que seus principais líderes reunam-se para esboçá-lo. Desconfiados uns dos outros, só aceitariam se os demais endossassem sua supremacia.
O resultado aí está: uma legenda em frangalhos, deixando passar a oportunidade de firmar-se como oposição.
por Carlos Chagas
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